Confiança do setor de serviços recua 1,6% na análise mensal

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
[email protected]

Jornal GGN – O índice de Confiança de Serviços (ICS) apurado pela Fundação Getúlio Vargas apresentou um recuo de 1,6% entre abril e maio, considerando-se dados com ajuste sazonal. Após a quarta queda no ano, o índice de 84,5 pontos é o segundo menor da série iniciada em junho de 2008.

O movimento negativo do ICS em maio alcançou 7 de 12 atividades e foi determinado pelas avaliações sobre o momento presente. O Índice de Situação Atual (ISA-S), recuou 6,8%, ante variação de 0,2% em abril, com queda em 11 atividades. Já o Índice de Expectativas (IE-S) avançou 1,6%, após aumento de 7% no mês anterior.

De acordo com os dados divulgados, a piora do ISA-S entre abril e maio foi determinada pelo recuo de 8,9% do indicador de Situação Atual dos Negócios e de 4,4% do indicador de Volume de Demanda Atual. A proporção de empresas que avaliam a situação dos negócios como boa diminuiu de 13% para 10,4% e a parcela das que a avaliam como ruim aumentou de 42,4% para 46,1%.

A melhora do IE-S entre abril e maio foi determinada pelo aumento de 2,8% do indicador de Tendência dos Negócios (6 meses) e de 0,4% do indicador de Demanda Prevista (3 meses). Em maio, no quesito que procura avaliar os fatores que estão limitando a melhora da situação dos negócios, as parcelas de empresas sinalizando fatores geralmente ligados ao mercado desaquecido, Demanda insuficiente, Custo financeiro e Problemas financeiros, aumentaram em 14,3; 9,5; e 4,3 pontos percentuais (p.p.), na comparação com o mesmo mês do ano passado, respectivamente.

Já as parcelas das assinalações de Nenhum fator Limitativo, Escassez de mão-de-obra qualificada e Competição no próprio setor, geralmente associadas ao mercado aquecido, diminuíram em relação ao mesmo mês no ano passado em 4,8; 5,9; e 0,6 p.p., respectivamente. Em maio último, as assinalações de Demanda insuficiente e Problemas financeiros alcançaram 37,9% e 10,4% do total, pontos máximos da série histórica.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

0 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador