Criação de empregos em julho é a menor para o mês em 15 anos

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O número de empregos formais criados no Brasil em julho chegou a 11.796, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego. No mês passado, houve 1,746 milhão de admissões e 1,735 milhão de desligamentos, o que representa a menor geração de empregos formais para o mês em 15 anos. Em julho de 1999, haviam sido criados 8.057 postos de trabalho. No acumulado de 2014, de janeiro a julho, houve aumento de 632.224 empregos com carteira assinada (1,56%).
 
O resultado de julho mantém a trajetória de crescimento do emprego no país. Segundo o Mnistro do trabalho, Manoel Dias, apesar do agravamento da crise mundial, o Brasil tem se consolidado como um dos países que mais gera empregos no mundo desde 2008. “Em 2014, enfrentando o mesmo cenário econômico global, ainda geramos mais empregos do que países como Chile, Austrália e Japão”, avaliou. A pesquisa mostra que já foram gerados um total de 5,512 milhões de empregos com carteira assinada desde 2011, um crescimento de 12,51% no estoque de empregos formais no país. Em 12 meses o aumento foi de 737.097 postos de trabalho, correspondendo à elevação de 1,82%. 
 
Segundo o ministério, sete dos oito setores da atividade econômica fecharam o mês passado com saldo positivo na geração de empregos. Os setores de serviços, com aumento de 11.894 vagas em relação a junho, agricultura (criação de mais 9.953 postos) e construção civil (3.013 empregos a mais) são os destaques. O setor de indústria de transformação registrou queda no nível de emprego, com menos 15.392 postos de trabalho.
 
No recorte geográfico, três das cinco Grandes Regiões apresentaram aumento no emprego, com destaque para a região Norte, com geração de 9.438 postos; Centro-Oeste, com 6.324 postos gerados; e Nordeste que gerou 6.013 postos formais no mês. Em termos absolutos, é a primeira vez que a região Norte lidera a geração de empregos no ano. Tal resultado foi proporcionado pelo desempenho do Pará (+ 6.287 postos) devido, principalmente, ao saldo positivo da Construção Civil (+4.727) no estado. Entre as 27 Unidades da Federação, 17 delas elevaram o nível de emprego. Os destaques positivos foram São Paulo (8.308), Pará (6.287) e Mato Grosso (3.741).
 
Para Manoel Dias, os investimentos no país vão impulsionar setores que tem perdido força no ano, como a indústria. “Esperamos uma recuperação desses setores a partir de agosto, com o aumento da produção das empresas para as compras de final de ano”, avaliou.
 
 
 
 
 
Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

2 Comentários

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  1. Qual foi a estatistica da

    Qual foi a estatistica da entrada de trabalhadores novos em campo?  Eh evidente que depois de 12 anos de aumento de campo de trabalho haveria uma baixa, mas esse “menor em 15 anos” nao me convence.

  2. Quandio se vive em pleno

    Quandio se vive em pleno emprego, como é o nosso caso, o normal mesmo é  nem haver mais emprego por absoluta falta de gente desocupada

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