Empregos no setor privado ficam estáveis em setembro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – Os empregos formais no setor privado mantêm estabilidade, na comparação mensal, desde janeiro de 2013. Segundo pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o número de trabalhadores com carteira assinada está em 11,7 milhões nas seis regiões metropolitanas pesquisadas. Há estabilidade também em relação a setembro do ano passado. Os empregos sem carteira assinada mantiveram-se estáveis em relação a agosto deste ano, mas caíram 7,6% na comparação com setembro de 2013.

O rendimento médio real habitual dos empregados com carteira assinada ficou em R$ 1.886 em setembro deste ano, estável em relação ao mês anterior e 0,5% superior ao registrado em setembro do ano passado. O rendimento médio dos trabalhadores sem carteira assinada ficou em R$ 1.437,70, inferior aos observados em agosto deste ano (-4,5%) e em setembro do ano passado (-5,9%).

O rendimento real habitual do trabalhador ficou em R$ 2.067,10 em setembro deste ano. O valor é estável (alta numérica de 0,1%) na comparação com o mês anterior (R$ 2.064,82) e 1,5% maior do que o registrado em setembro do ano passado (R$ 2.035,62). Na comparação com agosto, houve ganhos do poder de compra dos trabalhadores de dois dos sete setores pesquisados pelo IBGE: outros serviços (3%) e serviços prestados a empresas (0,6%). Na indústria e no setor de educação, saúde e administração pública houve estabilidade no rendimento real. Três grupamentos de atividade tiveram queda: construção (-2,7%), serviços domésticos (-0,6%) e comércio (-0,5%).

Na comparação com setembro do ano passado, houve queda nos rendimentos da indústria (-1%), estabilidade nos outros serviços e alta em cinco atividades: construção (5,6%), serviços domésticos (4,5%), comércio (2,7%), educação, saúde e administração pública (2,3%) e serviços prestados a empresas (1,5%).

A massa de rendimento médio real habitual dos ocupados (R$ 48,4 bilhões) em setembro não variou em relação a agosto e cresceu 0,9% comparada a setembro de 2013. A massa de rendimento médio real efetivo dos ocupados em agosto de 2014 (R$ 48,7 bilhões) cresceu 0,4% no mês e 1,9% em relação a agosto de 2013. Regionalmente, em relação a agosto último, o rendimento cresceu em Recife (3,6%) e Porto Alegre (4,2%). Em Salvador, Belo Horizonte e São Paulo, o quadro foi de redução (2%, 1,8% e 0,6%, respectivamente). Na comparação com setembro de 2013, o rendimento subiu em Recife (7,4%); Rio de Janeiro (6,4%) e Porto Alegre (6,3%). Caiu 6,1% em Salvador e 2,7% em Belo Horizonte.

 

 

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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