Nova pesquisa do IBGE aponta desemprego de 9,5%

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Variação é a maior já registrada desde o início da pesquisa em 2012.

Jornal GGN – A taxa de desocupação no mercado brasileiro chegou a 9,5% no trimestre fechado em janeiro deste ano (contabilizado desde novembro de 2015), segundo levantamento elaborado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A variação é a maior já registrada desde o início da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua em 2012.

No trimestre anterior, equivalente ao período de agosto a outubro de 2015, a taxa de desocupação registrada foi 9%. A taxa de desocupação do trimestre encerrado em janeiro de 2015 ficou em 6,8%.

No período de novembro de 2015 a janeiro de 2016, havia cerca de 9,6 milhões de pessoas desocupadas no Brasil. Esta estimativa no trimestre de agosto a outubro de 2015 correspondia a 9,1 milhões, representando um acréscimo de 6,0% (545 mil pessoas). No confronto com igual trimestre do ano passado, esta estimativa subiu 42,3% (2,9 milhões de pessoas).

O número de pessoas ocupadas foi estimado em 91,7 milhões, apresentando redução de 0,7% quando comparada com o trimestre de agosto a outubro de 2015 (-656 mil pessoas). Em comparação com igual trimestre do ano passado foi registrada queda de 1,1% (-1 milhão de pessoas).

Por posição na ocupação, o contingente de empregados no setor privado com carteira de trabalho assinada apresentou-se estável frente ao trimestre de agosto a outubro de 2015. Na comparação com igual trimestre do ano passado a redução foi de 3,6% (-1,3 milhão de pessoas). A categoria dos empregados no setor privado sem carteira de trabalho assinada apresentou redução de 4,2% em relação ao trimestre de agosto a outubro de 2015 (-425 mil pessoas) e retração de 5,9% quando comparado ao mesmo trimestre do ano anterior (-614 mil pessoas).

A participação de empregadores apresentou redução de 4% em relação ao trimestre de agosto a outubro de 2015 (-161 mil pessoas) e não apresentou variação significativa em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. Já a categoria dos trabalhadores por conta própria registrou aumento de 2,8% em relação ao trimestre de agosto a outubro de 2015 (622 mil pessoas) e, na comparação com o mesmo trimestre de 2015, constatou-se um aumento de 6,1% (1,3 milhão de pessoas).

Na análise do contingente de ocupados segundo os grupamentos de atividade, em relação ao trimestre de agosto a outubro de 2015, ocorreram retrações na indústria geral (-4,1%) e em informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias profissionais e administrativas (-4,9%); e aumento na construção (3,3%). Nos demais grupamentos de atividade não se observou variação significativa.

O rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos pelas pessoas ocupadas foi estimado em R$ 1.939, registrando estabilidade frente ao trimestre de agosto a outubro de 2015 (R$ 1.948) e queda de 2,4% em relação ao mesmo trimestre do ano passado (R$ 1.988).

Na comparação com o trimestre de agosto a outubro de 2015, apenas o grupamento de serviços domésticos registrou aumento no rendimento médio (1,8%). Nos demais grupamentos de atividade, verificou-se estabilidade. Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, registrou-se retração nos grupamentos de transporte, armazenagem e correio (-7,2%) e de comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (-5%).

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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