Quando me encontras,
Repentinamente,
é assim:
caída em tua solidão
oblíqua,
e em teu modo cinza
de compaixão…
Três copos não bastam,
e nem o perfume na sede embriagada,
e ainda há o frio,
e o azedume na língua…
Ao sair do apartamento,
então me desespero
pois é agudo
e aflito,
o som da avenida.
E tua falta sentida,
Acorda
desesperadamente meu corpo
ainda em posição fetal.
A luz da manhã,
então vem,
invertida,
cheia da arribação
dos pássaros entristecidos.
E se sou
saudade,
agora é um desejo perdido,
e se sou amor,
agora é só um vazio…
Vivo tolhido,
entre o chão
e o céu de nuvens encardidas,
mas meu coração,
humilde,
sobrevive…
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