Bolsa acompanha movimento no exterior, e sobe 0,37%

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – Apesar da instabilidade apresentada no cenário doméstico, a bolsa brasileira acompanhou o mercado externo e encerrou as operações do dia em alta, puxada por Petrobras e Vale. O Ibovespa (índice da Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo) fechou em alta de 0,37%, aos 52.343 pontos e com um volume negociado de R$ 7,244 bilhões.

A bolsa operou em queda durante o dia, chegando a perder quase 2%, ao seguir as oscilações das ações da Vale e da Petrobras. Contudo, os papéis inverteram o ritmo, e por ter grande peso na composição do índice, passaram a puxar o Ibovespa consigo.

Os papéis preferenciais da Petrobras (PETR4) avançaram 2,61%, a R$ 11,78, enquanto as ações ordinárias (PETR3), subiram 2,41%, a R$ 13,16. As ações da Vale também fecharam em alta, embora o preço do minério de ferro na China ter caído pela nona negociação seguida. As ordinárias (VALE3) ganharam 1,59%, a R$ 17,93, e as preferenciais (VALE5) se valorizaram 1,2%, a R$ 15,15.

Em um dia turbulento no mercado financeiro, o dólar encostou em R$ 3,20 e fechou no maior valor em mais de um mês. O dólar comercial encerrou vendido a R$ 3,183, com alta de R$ 0,04 (1,29%). A cotação atingiu o nível mais alto desde 29 de maio, quando a moeda norte-americana tinha fechado em R$ 3,187.

A divisa operou em alta durante toda a sessão. Por volta das 15h30, a cotação chegou a atingir R$ 3,199, mas desacelerou nas horas finais. O dólar acumula alta de 2,36% em julho e de 19,7% em 2015. A moeda americana subiu em todo o planeta por causa das tensões em torno das negociações da dívida da Grécia. Hoje, os ministros de finanças da zona do euro reuniram-se em Bruxelas para analisar o resultado do referendo de domingo (5), quando os gregos rejeitaram a proposta de acordo dos credores do país. Somente amanhã (8), o governo da Grécia deverá entregar uma contraproposta que será analisada pelos demais países do grupo.

Após o fechamento dos mercados, ao fim da cúpula de líderes da zona do euro, o primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi, anunciou que todos os 28 líderes da União Europeia irão se reunir no domingo para discutir a questão grega.

Além disso, o Banco Central vendeu a oferta total no leilão de rolagem de swaps cambiais (equivalentes à venda futura de dólares). Com isso, repôs ao todo o equivalente a US$ 1,576 bilhão, ou por volta de 15% do lote de agosto, que corresponde a US$ 10,675 bilhões.

Para quarta-feira, os analistas aguardam a publicação do IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor Semanal) da primeira quadrissemana de julho e do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de junho no Brasil, além da ata da última reunião do Federal Reserve (o Banco Central norte-americano) e os índices de preços ao consumidor e ao produtor na China.

 

 

 

(Com Reuters e Agência Brasil)

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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