Taxa de desemprego chega a 4,8% em novembro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A taxa de desocupação no mercado de trabalho brasileiro foi estimada em 4,8% para o conjunto das seis regiões metropolitanas investigadas no mês de novembro, segundo levantamento do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Frente a outubro (4,7%), a taxa não apresentou variação significativa. No confronto com novembro de 2013 (4,6%), a taxa manteve-se estável.

Regionalmente, a taxa de desocupação na região metropolitana de Salvador aumentou 1,1 ponto percentual (de 8,5% para 9,6%) e nas demais regiões não variou no mês. Em relação a novembro de 2013, a taxa subiu 1,6 ponto percentual em Porto Alegre (de 2,6% para 4,2%) e 1,4 ponto percentual em Salvador (de 8,2% para 9,6%). Nas demais regiões não foi observada variação significativa.

A população ocupada foi estimada em 23,4 milhões para o conjunto das seis regiões, não registrando variação estatisticamente significativa em relação a outubro. Frente a novembro de 2013, esse contingente também ficou estável. O número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado (11,8 milhões) não variou frente a outubro e, quando comparado com novembro de 2013, também se mostrou estável.

Já o contingente de desocupados foi estimado em 1,2 milhão de pessoas no conjunto das seis regiões investigadas, não apresentando variação nas comparações com outubro de 2014 e novembro de 2013. Na análise regional, o contingente de desocupados aumentou em Salvador (14,4%) e ficou estável nas demais regiões em comparação com outubro. No confronto com novembro de 2013, a desocupação aumentou 23,1% em Salvador e 68,9% em Porto Alegre. Nas demais regiões não houve variação estatisticamente significativa.

O nível da ocupação (proporção de pessoas ocupadas em relação às pessoas em idade ativa) foi estimado em 53,8% em novembro para o total das seis regiões investigadas, ficando estável em relação ao mês anterior (53,6%). O indicador também mostrou estabilidade no confronto com novembro do ano passado (54,2%). Regionalmente, na comparação mensal, o cenário foi de estabilidade em todas as regiões e no confronto com novembro do ano passado, na região metropolitana de Belo Horizonte esse indicador diminuiu 2,3 pontos percentuais (passou de 56,9% para 54,6%).

Na análise do contingente de ocupados por grupamentos de atividade foi observada estabilidade em todos os grupamentos de outubro para novembro de 2014. Em comparação com novembro do ano passado, ocorreu alta de 4,0% nos Outros serviços.

O rendimento médio real habitual dos trabalhadores foi estimado em R$ 2.148,50. Este resultado foi 0,7% acima do registrado no mês anterior (2.132,84) e 2,7% maior do que o obtido em novembro de 2013 (R$ 2.091,57). A massa de rendimento médio real habitual dos ocupados foi estimada em 50,9 bilhões em novembro de 2014, registrou alta de 1,1 % em relação a outubro último. Na comparação anual esta estimativa cresceu 3%.

A massa de rendimento real efetivo dos ocupados (R$ 51,1 bilhões), estimada em outubro de 2014, variou 1,2% no mês e 3,5% no ano. Regionalmente, em relação a outubro, o rendimento cresceu em São Paulo (2,6%) e Porto Alegre (0,8%); apresentou redução em Recife (-1,4%), Salvador (-2,4%), Belo Horizonte (-2,7%) e não se alterou no Rio de Janeiro. Na comparação com novembro de 2013, o rendimento apresentou estabilidade na região metropolitana de Belo Horizonte e registrou acréscimo nas demais regiões, destacando-se Salvador (7,5%) e Rio de Janeiro (4,3%).

Na classificação por grupamentos de atividade, para o total das seis regiões, o maior aumento no rendimento médio real habitualmente recebido em relação a outubro de 2014 foi nos serviços prestados à empresa, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (3,4%), e a maior queda no grupamento indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água (-2%). Na comparação anual, observou-se aumento de 6,7% na construção e queda de -1,7% na indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água.

Já na classificação por categorias de posição na ocupação, o maior aumento no rendimento médio real habitualmente recebido se deu entre os empregados sem carteira no setor privado (3,8%) na comparação mensal, e entre militares e funcionários públicos (3,2%) na comparação anual.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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