Vídeo mostra Cunha apanhando de senhora após ser hostilizado em aeroporto

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – Eduardo Cunha (PMDB), deputado federal cassado em processo de quebra de decoro parlamentar por ter escondido suas contas secretas na Suíça da CPI da Petrobras, foi hostilizado e agredido por uma senhora que observava o escracho.

Ao transitar por um aeroporto carregando sua própria bagagem, Cunha recebeu vaias e gritos dizendo que ele “roubou o Brasil”.

O vídeo abaixo mostra quando a senhora começa a correr atrás do ex-presidente da Câmara para agredi-lo.

Após a repercussão nas redes sociais, Cunha disse que está “tomando as medidas para identificar e processar” a senhora.

A parte preocupante desta ação contra Cunha é que acaba legitimando as hostilizações em que parlamentares de oposição serão as vítimas.

Assista:

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

22 Comentários

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  1. Não resolve, acredito que a

    Não resolve, acredito que a grande maioria não tem a dimensão do que esse sujeito fez com o país, trabalho de destruição onde o impeachment foi a cereja do bolo. Presumo que ele não se importe com xingamentos ou empurrões de senhorinhas, o Moro o blindou e o Temer o protege, além do que Cláudia e filhinha continuam a viajar e comprar, na ‘dolce vita’. Foda!

  2. A esquerda precisa se

    A esquerda precisa se posicionar claramente contra isso, da mesma forma que se posicionou quando José Dirceu tomou uma bengalada no Congresso.

  3. A medicina psiquiátrica há de estudar E. Cunha

    Cunha será case a ser estudado no departamento de psiquiatria das faculdades de medicina, nas patologias de delírio de grandeza, megalomania, etc. Vejamos. Até dezembro/2015, ninguém sabia quem era o deputado E. Cunha, poucos sabiam que controlava, com mão de ferro, 250 deputados do baixíssimo clero, movidos a muito dinheiro. Poderia continuar assim, perdido no fundo do plenário da Câmara, fazendo o mínimo para não chamar a atenção sobre si. Daí, num delírio megalomaníaco, candidata-se à presidência da Câmara. Nada de anormal, não fosse o candidato portador de extensa, copiosa, portentosa capivara que remonta aos tempos de P.C. Farias.

    Ganha a eleição graças aos “irmãos de fé”, que vêem no irmão a possibilidade de um protagonismo que nunca tiveram, afinal nunca ninguém ligou para eles. Cunha, num gesto de prudência e bom senso, assumindo que já tinha ido longe demais, poderia ainda ser um presidente da câmara discreto, anódino, como foram vários antecessores. Mas não, insistindo no delírio, vai para o centro do palco, chama para si todos os holofotes possíveis, e se arvora naquele que tem o poder de derrubar a República. E de fato comanda a cena política do País, transgride normas, regimento, pinta e borda, a essa altura já com a certeza de ser inatingível, um semideus. Nessa ocasião, suas feições, o semblante, o olhar, as declarações já indicam claramente o estágio avançado da patologia. Nassif escreveu sobre isso. 

    Houve um poderoso conluio, uma cumplicidade entre Cunha e a mídia, ambos serviram-se um do outro, cada um com seus propósitos. Cunha, na sua loucura, acreditou nas camisetas “Somos todos Cunha” e no “Meu malvado favorito”. Não percebeu que tinha data de validade, achou-se acima de tudo e todos. Voou no trapézio sem rede de proteção. Estatelou-se no chão. Hoje, arrasta-se por aeroportos empurrando o próprio carrinho de malas e recebendo tapas de senhorinhas na terceira idade. Deve estar vivendo ainda a fase de negação da realidade. 

     

    1. Exatamente ! E complementando:

      quando Cunha convocou o imprensa para uma coletiva, já suspenso como presidente da Câmara, e atacou a  Rede Globo ao vivo, aí foi que ele perdeu definitivamente o solo abaixo dos pés.

  4. Situação criada por Moro, o irresponsável!!!

    A decisão de deixar livre e impune um caso tão evidente e repercutido de bandidagem só poderia causar esse tipo de reação da população.

    Além de existir o risco evidente de um bandido com altos recursos financeiros poder fugir a qualquer momento… existe ainda o risco dele usar esses mesmos recursos financeiros de forma criminosa. 

    Essa mulher ingenuamente agrediu fisicamente o líder e representante máximo de uma quadrilha que movimentou milhões, tem braços na política, na mídia e no juduciário. Ela correu sério risco de vida.

    Se isso ocorresse em um ambiente mais reservado??? Eduardo Cunha pode ter “seguranças”… e se adolescentes “justiceiros” invadirem a mansão dos Cunha??? E se por coincidência alguém da família Cunha encontrar a torcida do Corinthians no aeroporto??? Existe um monte de situação fora de controle…. e Moro assumiu o risco!!!

    Moro é um completo irresponsável de deixar esse cidadão circular.

    PS: Vale lembrar que um dos envolvidos do PT foi preso para “sua própria segurança”.

  5. Perfeito!

    Um paranóico inteligentissimo que durante anos, possivelmente arquivou mal feitos de MUITOS. Mas, a paranóia pode trazer o surto. E aí, a criatura entra em delírios e já não tem condições de organização dos pensamentos. A realidade vira fantasia. E cá estamos nós sofrendo as consequências dessa tragédia onde o maestro está doido e seus seguidores com medo de tudo que o louco pode ainda destruir. Daí, o golpe. Têm que parar a sangria…

  6. Entramos

    Entramos num estágio preocupante, o da regressão civilizatória. Essa atitude (a agressão) tem quer objeto de condenação por parte do campo legalista-progressista.

  7. Lembrando que Cunha só está

    Lembrando que Cunha só está nessa situação graças ao Ministério da Suíça que abriu as contas secretas dele – e aí ele teve que apelar pra história do trust, uma versão econômica do ‘traguei mas não fumeir’ rs . Se dependesse do judiciário brasileiro, Cunha hoje era o nossa presidente da república. 

  8. Qualquer coisa é possível. Eu

    Qualquer coisa é possível. Eu não ficarei surpreso caso ele venha a ter um fim igual ao do P.C. Farias.

    … E ainda culparem “a esquerda”, por causa de tolices como a dessa mulher

  9. A agressão não foi correta

    Cunha é um escroque.

    E um dos piores que temos notícia.

    No entanto, a agressão que sofreu não pode ser justificada ou celebrada. 

    Como foi justificada por alguns a violência sofrida por José Dirceu.

    Ambas não foram corretas. 

     

  10. O país virou um absurdo tão

    O país virou um absurdo tão grande que estou me senttindo um personagem de Esperando Godot. Já vi tudo que não imaginava ver. Não sei o que nos espera. Francamente.

  11. Complicado fazer justiça com

    Complicado fazer justiça com as próprias mãos porque quem deveria não o fez.

    Sou completamente contra este tipo de agressão.

     

  12. Complicado fazer justiça com

    Complicado fazer justiça com as próprias mãos porque quem deveria não o fez.

    Sou completamente contra este tipo de agressão.

     

    1. Alguma hora alguém tem que

      Alguma hora alguém tem que fazer justiça com as próprias mãos, senão a justiça não será feita.

      Evidente que num estado democrático de direitO isso não é ideal, mas hoje em dia o Brasil passa longe disso… e convenhamos, para o grosso da população ele nunca existiu. 

      Estado democrático de direitO não é dado de graça. Se conquista. E uma vez que v o tenha, ele precisa ser defendido. E se ele não é conseguido por persuassão a quem o deveria defendê-lo ou implantá-lo, pode ser necessária uma solução violenta. Essa violência aí sim seria bem canalizada. 

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