Zezé Perrella perde direitos políticos e deve multa de R$ 50 mil

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Enviado por Lacosta

Esse, pode ainda ser pego na esteira do pó do helipóptero, diz que já recorreu da notícia abaixo até que seja julgado em última estância, mas com uma possibilidade: Vai ser condenado pelo conjunto da obra.

Agora, ê Minas Gerais. Não bastassem as nulidades políticas do Clésio Andrade, do garoto sênior bebum e no lugar do Pórrella, caso confirme denúncia da juíza, assume a terceiro suplente uma tal de Elaine Matozinhos, ilustre desconhecida vereadora de Belo Horizonte como Senadora. Agora vai…

De O Estado de Minas com Agência Estado

Zezé Perrella perde direitos políticos e é multado

A Justiça Federal de Brasília determinou a perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos por três anos do senador Zezé Perrella (PDT-MG). A decisão foi proferida em agosto de 2013 mas o Ministério Público do Distrito Federal, autor da ação contra ele, só recebeu sua confirmação nesta quinta-feira.

Na ação de improbidade, os procuradores apontaram que Perrela e outros 14 deputados ocuparam ilegalmente apartamentos funcionais da Câmara dos Deputados. Os apartamentos eram cedidos a filhos dos deputados, assessores e amigos vindos de outros Estados. Outra prática era continuar usando o apartamento mesmo não exercendo mais o mandato. O senador terá ainda de pagar multa de R$ 50 mil, além de ficar proibido de contratar com o poder público.

De acordo com a decisão do ano passado da juíza federal Diana Maria Wanderlei da Silva, de Imperatriz, no Maranhão, o ex-presidente do Cruzeiro deve deixar o Senado pelo período de três anos, além de ter os direitos políticos suspensos pelo mesmo prazo. A decisão passa a valer após transitada em julgado, ou seja, quando não couberem mais recursos. A decisão é fruto de uma ação civil pública do Ministério Público por atos de improbidade administrativa. Além de Perrella, a ação teve como alvo o senador Ciro Nogueira (PP-PI), que foi inocentado.

A ação sustenta que Perrella “permitiu a indevida ocupação do imóvel funcional sem, à época dos fatos, ostentar condição que admita tal benefício, sendo, portanto, a ocupação ilegal, causando prejuízos ao erário, inclusive com débitos de telefone e energia elétrica”. O processo relata ainda que Perrella permitiu que pessoas de fora de sua família usassem o imóvel, no caso José Guilherme e Rogério Nunes de Oliveira, ex-chefe de gabinete e ex-assessor parlamentar do então deputado, o que não é permitido pela lei.

“O dolo se restou evidenciado, haja vista que o réu, como ex-parlamentar federal, ao exercer, por largo período, atividade típica de legislar, presume-se que detinha conhecimento acima da média sobre a legislação regente. Inclusive, mesmo sendo notificado para desocupar o imóvel, deixou que terceiro nele permanecesse por período considerável, e com a sua anuência”, afirma a juíza na sentença.

O processo é oriundo da 8ª Vara Federal do Distrito Federal, mas os autos foram incluídos no programa Mutirão de Sentenças e, por isso, foi julgado por uma juíza do Maranhão, designada pelo Ato Presidencial 467, de abril. Após esgotarem os recursos a juíza determina que a Justiça Eleitoral e outros órgãos indicados pelo Ministério Público Federal sejam oficiados. O nome de Perrella também deverá ser inscrito no Cadastro Nacional de Condenados por Improbidade Administrativa.

Perrella assumiu o mandato no Senado com a morte de Itamar Franco (PPS), em julho de 2011, pois era suplente do ex-presidente. Antes o político foi deputado estadual e federal, conseguindo a maior parte dos votos devido ao período em que foi presidente do Cruzeiro, entre 1995 e 2002 e entre 2009 e 2011.

 

Com Agência Estado

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

9 Comentários

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  1. A famiglia

    Ja em relação ao trafico… até aqui, nada. E tem o outro da familia, vendedor de marmita para presidios, envolvido em falcatruas dentro do Estado. Quero saber quando vão provar da quentinha que superfaturavam e que caia na conta dos contribuintes mineiros ?

  2. como diz a música

    o pó rela no pé,

    o pé rela no  pó,

    esse pó é de quem eu tou pensando?

    ah é sim,

    ah é sim,

    por falar nisso alguém lembra do comandante rolim, que morreu numa viagem ao paraguai de helicoptero, não foi??

    1. Bom eh o novo verbo.
      A

      Bom eh o novo verbo.

      A proxima vez que um politico de direita for cassado, todo mundo vai falar:  “Ele perrelou”!

    2. Rolim Amaro

      Frederico69, foi isto mesmo, a morte do comandante Rolim Amaro aconteceu em 2001:

      http://www.terra.com.br/istoegente/102/tributo/

      No domingo 8, decolou com o helicóptero Robinson-44 de sua fazenda, em Mato Grosso do Sul, rumo a Assunção, no Paraguai. Algo deu errado no trajeto. O acidente que derrubou o helicóptero perto do município paraguaio de Pedro Juan Caballero matou também a gerente da TAM em São Bernardo do Campo, Patrícia dos Santos Silva, 30 anos. Segundo a empresa, Patrícia representaria a TAM no projeto cultural da empresa sobre Elisa Lynch, mulher do ditador Solano Lopez.

      http://pt.wikipedia.org/wiki/Rolim_Amaro

       

  3. Judiciário do senhorio

    50 mil reais de multa para o milionarío corrupto Perrela e 1 milhão de reais para o Zé Dirceu(sem provas de prática de crimes)

  4. Estranho

    Depois do episódio do helicóptero parece que chegaram “desventuras em série” para a família Perrella.  De pronto aparecem diversos crimes imputados aos Perrella (irmão e filho também) que, normalmente, teriam passado despercebidos.

    Não estou enxergando se estas acusações tangenciais tentam compensar a falta de investigação em relação ao helicóptero, ou se os poderes ocultos consideraram que os Perrella já atingiram a sua quota de crimes e, portanto, é a hora de largar eles ao seu destino.

  5. “ilustre desconhecida

    “ilustre desconhecida vereadora de Belo Horizonte”, não! Apesar de supostamente representar os moradores de uma região da cidade, ela apoiou a prefeitura de BH (o “socialista” tucano Lacerda) que vendeu uma parte de uma rua (!) desta região a uma construtora que iria fazer um hotel lá… No vídeo abaixo, a vereadora se gaba, no plenário, de ter ganho o processo contra um professor (aliás excelente) da UFMG, morador da tal rua, e que liderou um movimento importante e justo contra a venda da rua.

    [video:http://www.youtube.com/watch?v=r2gUsULFcNg%5D

    [video:http://www.youtube.com/watch?v=Zpo3p3iKKzA%5D

     

     

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