A destruição da economia dos países não é um acaso, por Rogério Maestri

A base das minhas hipóteses, que vão se confirmando dia a dia, é que a destruição da economia dos países periféricos não é resultante de políticas erradas, mas sim de políticas premeditadas.

Agência Brasil

A destruição da economia dos países não é um acaso é um objetivo lógico (para os Imperialistas)

por Rogério Maestri

Cada dia que assisto o Nassif falando sobre os erros que se acumulam na política econômica brasileira e ele atribui a ignorância e/ou à ortodoxia de Paulo Guedes, vejo que o Nassif mede os outros pela sua régua, ou seja da honestidade, entretanto como sou bem mais desconfiado que o Nassif e trabalho mais com fatos do que com sonhos já em dezembro de 2014 levantei uma hipótese que na época passou por muitos como uma mera teoria da conspiração, entretanto quando os fatos seguem o previsto nessa “teoria da conspiração” através de confirmações empíricas nos últimos seis anos quando propus essa que era uma “teoria da conspiração”, revela-se cada vez mais que a teoria vai se transformando em um FATO.

A base das minhas hipóteses, que vão se confirmando dia a dia, é que a destruição da economia dos países periféricos não é resultante de políticas erradas, mas sim de políticas premeditadas. Atualmente, salvo  elementos completamente tacanhos e/ou mal-intencionados, as maiores, médias e menores cabeças que tratam de economia insistem em repetir um cansativo mantra que a nossa economia só pode sair do buraco se continuarem com as famigeradas reformas econômicas, que até o momento todas tiveram um resultado exatamente no sentido contrário que eles previam. Exceto os religiosos economistas e o bando de ignorantes que os seguem da fantasiosa, escola austríaca (uma “escola” de economia que não utiliza nenhum modelo matemático, que despreza dados empíricos e somente crê religiosamente na praxiologia – quem quiser ver rapidamente porque a “escola” austríaca não é ciência assistam o vídeo do Economista Paulo Gala https://youtu.be/OptoleZh0J0) fica claro que o processo de desindustrialização do país aliado com concentração dos setores terciários da nossa economia, via as grandes empresas de e-commerce e uberização e setores de serviços de baixa remuneração, levarão ao desemprego em massa e a precarização absoluta não só do trabalho, mas como a da capacidade do Estado investir.

Com as indústrias brasileiras sendo sucateadas por total falta de investimento causada pela ausência de mercado que a leve a se modernizar, com o comércio cada vez mais concentrado. Estamos num verdadeiro lento baile da Ilha Fiscal do fim do Império que perdurará enquanto a música tocar. Tanto dados públicos como privados mostram a lenta e constante deterioração da economia da maioria dos países e com maior intensidade nos países não desenvolvidos.

Imaginar que todo esse show de horrores ocorre pelo acaso ou por profunda ignorância dos nossos governantes é não olhar para a possibilidade de uma AÇÃO DELIBERADA DE TENTAR REGREDIR A MISÉRIA grande parte da população do mundial. As políticas neoliberais que levam ao endividamento notável dos Estados e das Empresas Privadas, não tem por objetivo a médio e longo prazo somente transferir riquezas para os grandes conglomerados Imperialistas, pois qualquer um sabe que com o nível de endividamento atual em um momento não será possível pagar essas dívidas, logo todo o castelo de cartas se desmancha e uma coisa é certa o Imperialismo Internacional tem completa noção disso. O que há é uma mudança de paradigma daquele descrito pelos autores do início do século XX como a obra de Lenin “Imperialismo: Fase Superior Do Capitalismo”. Nesse livro Lenin mostra a construção do Imperialismo como uma evolução do Capitalismo em que esses além de seus aspectos monopolistas investiam nos países periféricos para criar uma infraestrutura voltada à exportação.

Passamos dessa fase superior do Capitalismo entrando numa nova lógica que corrige para baixo as poucas vantagens que eram criadas nas economias dependente e que causaram impacto negativo para as nações Imperiais.

Para o Imperialismo do início do século XX era necessário criar uma pequena burguesia nacional que servia para movimentar todos as engrenagens de exploração dos países dependentes, eram necessários todas as classes intermediárias como os engenheiros que serviam como novos capitães do mato no tempo da escravidão, além desses deveriam ter mais operários qualificados que movimentassem toda a estrutura de produção. Como essas classes intermediárias necessitavam um padrão mínimo de vida compatível até certo ponto com as classes intermediárias das metrópoles, era necessário outra camada de gestores e fornecedores de serviços qualificados como administradores, médicos, arquitetos e outros, com isso dependendo das condições de riqueza natural do país criava-se uma massa crítica de profissionais que sobre a ação de governos capitalistas, mas com um mínimo de nacionalismo, que poderiam começar uma industrialização autóctone que em situações excepcionais poderia a vir a competir com a matriz.

A criação de um crescimento nacional nos países dominados, mesmo se associados a matrizes Imperialistas, criaram uma pressão altista nos preços das commodities associado a problemas ambientais. Esse diagnóstico já foi feito pelo “Clube de Roma” 1968 e quantificado em 1972 pelo famigerado relatório do MIT trabalho, “Os Limites do Crescimento” deixa evidente que a preocupação com o esgotamento dos recursos naturais a baixo custo criou uma barreira ao crescimento capitalista, logo é mais fácil reduzir o consumo pela miséria dos povos, levando-os a uma diminuição até da expectativa de vida, do que outras soluções de distribuição de renda.

Para não necessitar de soluções drásticas primeiro foi tentada a internalização nas mentes das classes médias consumistas o conceito de decrescimento, não colou muito bem, pois decrescer para quem ganha 1000 é bem mais custoso para quem ganha 10. Como o decrescimento não deu certo, passou-se à variabilidade climática, indicando quais são os malefícios que ocorre com uma variação climática de 3ºC – 5ºC, porém não chamando atenção que esquentar numa região pode transformar a vida mais fácil.

Logo a solução achada foi simplesmente em regiões sensíveis criar guerras e destruir os países, que além de diminuir o consumo deixa para qualquer um a capacidade de vende-los a baixo preço desde que eles possam um dia morar em Miami.

Assim, meus senhores, Guedes não é burro nem um alucinado, é simplesmente alguém que está cumprindo uma tarefa que lhes deram.

Redação

16 Comentários

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  1. O patrão, seu empregado e um desempregado estavam conversando. Enquanto o desempregado culpava o capitalismo por não conseguir um emprego, o empregado responsabilizava o próprio trabalhador por seu desemprego. Por sua vez, o patrão também afirmava que o trabalhador que estava desempregado estava nessa condição por demérito ao mesmo tempo que que dizia que o mérito do emprego do trabalhador era do patrão, não do trabalhador empregado.

    1. Um dos maiores engodos que conheço é o empreendedorismo. Conseguiram incutir na cabeça das pessoas que a falta de perspectiva de emprego é culpa única e exclusiva delas mesmas.

  2. Seja teoria da conspiração ou não, o final desta cruzada demoníaca será o mesmo do burro do português.
    Conta-se que um português usava de uma carroça puxada por um burro para fazer transportes. E como a economia do país onde vivia não estava aquela maravilha, alguém disse a ele, para economizar na ração do burro e ele foi reduzindo gradativamente a ração do burro, até que depois de alguns meses ele reduziu a zero a ração do burro. Não passou muito tempo par o burro morrer, então o português exclamou!
    Oh raios! agora que ele estava a acostumar ficar sem comer, foi morrer. Quando todas as economias tiverem falindo o sistema imperialista desmoronará primeiro.

    1. Boa a historinha, porém na verdade essa história era mais velha do que eu, logo tem quase 70 anos e não era o burro do português, era do cavalo do Inglês, mas como o pessoal insiste em piadas de Português….

  3. Penso que a constatação do aquecimento global e as projeções sobre as suas consequências não está alinhada à lógica de dominação capitalista/imperialista, mas resultam de observações empíricas e comprovadas de cientistas, onde a ciência não se orienta necessariamente por conceitos ideológicos.

  4. Há todo um erro lógico de colocar a culpa do desemprego na falta de empreendedorismo tanto dos empregados como empregadores. Se fosse por características humanas o desemprego como essas não mudam de semana a semana de mês a mês o desemprego deveria ser praticamente constante ao longo do tempo e em todos os países do mundo, pois bilhões de pessoas não acordariam um dia e pensariam:
    Hoje estou com preguiça, não vou mais aceitar um emprego por um tempo ou não vou oferecer um emprego por alguns meses.

  5. Com o fim da Segunda Guerra Mundial, naqueles trinta anos de “prosperidade universal” , de glória produtiva capitalista, que se seguiram, os países antes chamados subdesenvolvidos foram renomeados “em desenvolvimento”.
    Os anos passaram, alguns desses países de fato experimentaram um período de industrialização, mas, por ocasião dos choques do petróleo, foram todos nocauteados.
    Tudo bem, a vida continua, e como, na prática, nenhum desses países de fato se desenvolveu, tornando-se, quando muito, como dizia Millôr Fernandes, países depois do of (of Brazil, por exemplo), ganharam um novo epíteto (ou apodo, como queiram): países emergentes.
    Pelo visto, não emergiram, da mesma forma.
    Alguns estão submergindo.
    Qual será o próximo qualificativo?

  6. Prezado Maestri o “La Repubblica” da bota publica um artigo com a manchete: “Stephanie Kelton: quando i soldi finiscono si stampano”.
    Não pude acessar a integra do pensamento, mas vale a pena investigar esta voz fora do pensamento comum obrigatório?

    1. Caro Ugo. Vou colocar o artigo traduzido mecanicamente para o português, apesar de não acreditar na MMT. Faça bom uso.

      Reportagem: Sem ninguém nos dizer, estamos experimentando um gostinho da “teoria monetária moderna” (MMT). E, a olho nu, não nos importamos. Por outro lado, o que mais é a permissão de Bruxelas para os Estados membros gastarem sem se preocupar com as sagradas restrições orçamentárias, com a cumplicidade fundamental do BCE que comprará dívida pública enquanto for necessária? Entre sirenes de ambulâncias e boletins médicos, a opinião pública tem outras coisas em que pensar, mas, em comparação com a ortodoxia econômica europeia, não é uma pequena heresia. O mesmo que durante anos pregou a escola cismática americana da qual Stephanie Kelton, professora da Stony Brook University e da New School de Nova York e autora de “The Myth of Deficit”, é provavelmente o intérprete mais convincente. Pequeno gosto, porque o cardápio completo diz que “governos que emitem sua própria moeda nunca podem” ficar sem dinheiro “, nem podem se tornar insolventes em títulos de dívida emitidos em sua própria moeda. Porque eles podem simplesmente criar” do nada “todos os dinheiro que eles precisam “. Precisa de mais cuidados intensivos? Refrescos para quem perdeu algo? Você pode imprimir dinheiro. E se isso soa como uma provocação para você – certas resenhas caseiras ridicularizam a tese como uma “árvore gordurosa” enquanto na América o livro estava pacificamente no New York Times, não nas Lutas Comunistas (referência a um partido comunista italiano que nem entra no jogo eleitoral) – é apenas porque eles nos criaram na analogia enganosa que o orçamento de um governo é como o de uma família,

      Reportagem: E em vez disso, professora?

      “O capitalismo se baseia no gasto. A única maneira de ele não parar é a produção ser eliminada, as pessoas comprarem. As famílias muitas vezes o fazem endividando-se e acaba mal. Enquanto os governos com soberania monetária não podem ir à falência e pagarão sua dívida. A diferença é que os primeiros são usuários de dinheiro, os segundos emissores ”.

      Reportagem: Por que essa dívida não cairia sobre os ombros de nossos filhos?

      “Porque é preciso mudar de ponto de vista. Nem mesmo Obama entendeu isso quando disse que era antipatriótico contrair dívidas de cartão de crédito porque essa dívida acabava em bancos chineses. A dívida pública, quando é em moeda nacional, não é dívida real. outra forma de pagamento: eu os chamo de dólares amarelos (a cor dos títulos do Tesouro) para distingui-los dos dólares verdes, dinheiro. Quando os títulos vencem, o governo os paga de volta, com juros, imprimindo dólares. É como ter uma conta à ordem e uma conta de depósito, mas o dono é sempre você! “.

      Reportagem: Mas se muito dinheiro é colocado em circulação, a inflação não dispara, o que tira o poder de compra das pessoas?

      “Em teoria, sim, mas a última vez que realmente foi um problema foi na década de 1970 e o principal motivo foram os choques do petróleo, não da moeda. Em todo caso, a versão oficial é que foi o governador do Federal Reserve quem o derrotou. , Paul Volcker, aumentando as taxas de juros à medida que mais e mais estudos mostram que muito do crédito vai para a liberalização do gás natural de Carter. Agora, quanto ao choque, o coronavírus pode levar à falência até metade das empresas. inflação nossa prioridade “.

      Reportagem: O presidente do Parlamento Europeu, David Sassoli, propôs que a dívida da Covid fosse cancelada (posteriormente negada por Gentiloni e Lagarde após a entrevista). Foi necessária uma pandemia para sua teoria se tornar, mesmo sem nomeá-la,

      “Eu teria ficado feliz sem isso, mas é um fato. Ainda me lembro dos debates de um ano atrás em que eles falaram sobre ‘finanças europeias insustentáveis, enquanto hoje governos de todo o mundo estão alocando mais de 11 trilhões de dólares como estímulo. propício para retirar o MMT dos círculos de especialistas “.

      Reportagem: Como esclarece no prefácio, no entanto, o MMT não é praticável para nós porque, com o euro, é como se tivéssemos uma moeda estrangeira. Por que devemos ficar animados?

      “Amo a Itália, mas pergunto-me: quão difundida é a consciência da limitada margem de manobra que o euro, tal como foi concebido, acarreta? A ideia era que, no mercado único, se aderisse à moeda única levou a altos níveis de desemprego, você poderia ter emigrado para onde havia mais trabalho. Mas talvez os custos tenham sido subestimados. Agora, no entanto, o BCE apoia você, com taxas de juros abaixo de 1 por cento. É hora de empurrar para um Soberania monetária europeia, na qual o Banco Central poderá imprimir dinheiro quando precisar ”.

      Reportagem: Sim, o BCE tem um comportamento sem precedentes: mas vai durar?

      “Não sei como responder, mas se ele parasse de apoiá-lo com tanta energia, onde você iria parar se tivesse que pagar taxas de 4 a 6 por cento sobre uma dívida que nesse ínterim disparou para 170? Vamos lembrar o cenário grego: por quanto tempo as pessoas tolerariam isso? Por fim, o BCE entendeu o seu papel de garante, desde o início, a união monetária teve de ser o primeiro passo para uma verdadeira união económica que, passadas duas décadas, ainda não se concretizou. Agora podemos estar mais perto desse objetivo. D “Por outro lado, a presidente do FMI Christine Lagarde reivindicou um papel ativo na luta contra as alterações climáticas. Mas uma vez que se admite que pode gastar, pode fazê-lo pela saúde, pelo trabalho e por muitas outras coisas fundamentais”.

      Reportagem: Você tem certeza de que capacitar os políticos a imprimir dinheiro em vez dos banqueiros centrais é uma boa ideia? Um revisor muito crítico comparou-o a dar as chaves do cassino a um
      jogador viciado…

      “O MMT fornece diretrizes econômicas, não soluções prontas para uso. Cada estado pode escolher o que retirar de nossas contribuições. Se a Itália confiar governantes do que ministros, tudo bem. O importante está no subtítulo do livro: ‘Uma economia a serviço do povo’. Isso significa que as pessoas precisam saber que a dívida não é um tabu, que existem pontos de vista alternativos e podem pergunte a quem manda uma conta, seria bom se os governantes fixassem algumas metas econômicas e verificassem quais e quantas são alcançadas.

      Reportagem: Durante anos ela foi conselheira de Bernie Sanders, que perdeu. Mas ela também foi uma das oito assessoras econômicas de Biden: será sensível às suas receitas?

      “O que o presidente pode fazer depende muito se os democratas vão controlar o Senado ou não. Ele anunciou 2 trilhões contra o aquecimento global, 700 bilhões em infraestruturas, a mesma quantia para educação e assim por diante. São números importantes que testemunham uma nova ambição . Maior do que Obama em 2008, muito preocupado com o déficit. Biden não quer riqueza para os ricos, mas você não pode ter tudo imediatamente. ”

      Reportagem: Uma das passagens mais sedutoras é aquela sobre a garantia pública de um emprego, uma espécie de keynesianismo do século XXI. Como isso funcionaria?

      “As comunidades locais devem identificar empregos socialmente úteis que seriam pagos pelo estado. Imagino uma economia de cuidado, que vai desde o plantio de árvores até a ajuda aos idosos. Seria uma tábua de salvação para os desempregados, enquanto eles permanecerem desempregados. Muito. melhor do que receber um subsídio. Nesta economia de guerra é mais fácil entender sua utilidade, mas acho que deve ser mantida mesmo em “tempos de paz” “.

      Reportagem: Assim, argumenta ela, você também poderia financiar um serviço universal de saúde, o escândalo número um do seu modelo.

      “Sim. Durante a campanha eleitoral, repeti à exaustão: explique que o Medicare para todos não seria um custo adicional, mas o contrário. Hoje, 18 por cento do nosso PIB vai para o sistema de saúde mais ineficiente do mundo. mais parecido com o seu, economizaríamos muito. Isso seria um corte de impostos. Exceto Sanders e, uma vez, o senador Warren, ninguém disse isso claramente. Quem pode ser contra algo que custa menos e funciona melhor? Mas ainda…”.

  7. Finalmente caiu a ficha…. É isso mesmo. O objetivo dos EUA é arrasar completamente as estruturas sociais dos países pobres para obrigar as populações desesperadas explorarem e venderem matérias-primas a preços mais baixos possível com o único objetivo de sobreviver.

    1. Marcos, não é simplesmente arrasar a estrutura dos países sociais pobres, é pior do que isso.
      Todo a tese que desenvolvi comecei a desenvolver há mais de seis anos, podes ver no primeiro artigo de 26/12/2014 (https://jornalggn.com.br/negocios/eles-escolheram-a-barbarie/) que segui em artigos posteriores, uma lista incompleta encontra-se em artigo de 12/03/2018 (https://jornalggn.com.br/opiniao/o-imperio-nao-quer-mais-socios-quer-servos-ii/) e outros posteriores que simplesmente desenvolvem um pouco mais o assunto.
      Veja os objetivos do Império e seus Valet de chambre (definição francesa – https://en.wikipedia.org/wiki/Valet_de_chambre) como a França, Inglaterra, Itália e Alemanha começa com a tentativa de destruição do Irã, com a guerra Irã-Iraque, a destruição posterior da Yugoslavia, Iraque, Líbia e bloqueio a Venezuela. A única coisa que segurou foram os Russos e Chineses na Síria e Irã.
      Parte da estratégia era criar uma guerra Índia-China, entretanto esqueceram que existe o Paquistão.

  8. Nosso futuro já foi determinado pelo primeiro mundo : agricultura, exploração mineral e subemprego. Se parte da população brasileira morrer na miséria, foi porque não soube empreender, dirão os ¨Paulo Guedes¨da vida.

    1. É bem isso, João Silva: já foi decidido qual é a função do Brasil nesse planeta, que é para ser sempre “em desenvolvimento” um grande fornecedor de commodities e mão-de-obra barata. Além disso, será o refúgio dos europeus e dos norte-americanos, quando no Hemisfério Norte a vida se tornar impossível pela contaminação radioativa das bombas nucleares que cairão por lá. A ONU, entidade sionista internacional, já tem os planos de invasão solidária do nosso território, e isso já é aceito pela Forças Armadas como fato, pois aqui ainda haverá condições de sobrevivência da espécie humana, porém não será para muitos. Há muito tempo, vi um filme que retratava o desespero dos norte-americanos tentando atravessar a fronteira com o México e recebidos à bala pelos cucarachas, na tentativa de fugir do caos e de se estabelecer no Hemisfério Sul.

  9. Não sou tão sofisticado para ser leitor da New Left Review.
    Na sua ultima edição Perry Anderson afirma após a pandemia:

    “O que está por vir, muitos declaram, é mais parecido com o termo do título mal traduzido de Spengler – Untergang : não declínio, mas queda; ou talvez, em sua brusquidão, a dégringolade francesa .”

    Nem pretendo encarar Spengler…

    https://newleftreview.org/issues/ii125/articles/perry-anderson-ukania-perpetua

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