Andre Motta Araujo
Advogado, foi dirigente do Sindicato Nacional da Indústria Elétrica, presidente da Emplasa-Empresa de Planejamento Urbano do Estado de S. Paulo
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No Globonews Painel, o enterro de luxo da economia brasileira, por Andre Motta Araujo

No último sábado, 9/11, o programa apresentou um debate sobre a economia brasileira à luz do pacote de medidas encaminhadas pelo Ministro Guedes ao Congresso

No Globonews Painel o enterro de luxo da economia brasileira

por Andre Motta Araujo

No último sábado, 9/11, o programa GLOBONEWS PAINEL apresentou um debate sobre a economia brasileira à luz do pacote de medidas encaminhadas pelo Ministro Guedes ao Congresso, na sua forma de gerir a economia preparando textos de leis como se isso fosse a única função de uma política econômica.

Na mesa o economista Jose Roberto Mendonça de Barros, um lorde refinado da consultoria econômica, contrastando com a grossura, antipatia e obtusidade de seu irmão Luis Carlos,  depois Marcos Lisboa, neoliberal moldado por décadas de repetição dos mesmos bordões e Nelson Marconi, um economista sensato, coisa rara nos dias de hoje, não adestrado pela escolha neoliberal exclusiva, um raro “economista de circunstâncias”, aquele que combina escolas, experiências, ferramentas, sem dogmas fixos, na linha de um Keynes, de um Schacht, um Delfim, um  Galbraith, um Hirschman, economistas que não carregaram receitas prontas no bolso, “para diferentes doenças, sempre o mesmo remédio”, na feliz expressão de Hirschman (em “AutoSubversão”, suas memórias em português, com  prefacio de FHC).

Marconi destoava na mesa, mas o debate foi elegante e civilizado. A maior cota de bobagens ficou com Lisboa, como era de se esperar, Mendonça de Barros foi de um realismo frio, as chances de crescimento são pífias. No comando da mesa a excelente Natuza Nery, uma das raras jornalistas do sistema Globo que tem visão social e política sofisticada mesmo contida pela linha da Casa.

Os neoliberais obviamente elogiaram o pacote Guedes, mas Mendonça foi realista em dizer que nada daquilo trará crescimento e estabeleceu três variáveis, subdivididas em outras tantas, que deveriam ocorrer para que ALGUM crescimento ocorresse em 2021, no ano que vem nem pensar. Então, segundo Mendonça, sem que todas as variáveis positivas que ele colocou como premissas ocorram, ele não vê como o País vai crescer.

O ESTALEIRO DO LISBOA – Um caso exemplar de como pensa um neoliberal de escola, Lisboa preside o INSPER, foi a questão do Brasil ter tido a pretensão de ter estaleiros, como se isso fosse uma aberração de doidos. O Brasil tem um dos maiores litorais do planeta, tem estaleiros há mais de 100 anos exatamente porque precisa de navios, o Estaleiro Mauá (Cia.Comercio e Navegação) tem mais de 110 anos, por que o Brasil não deve ter estaleiros?

Segundo Lisboa, “por uma questão de produtividade”, o Brasil não tem escala para construir navios, embora já tenha construído muitos. PRODUTIVIDADE é um conceito da microeconomia, da empresa. Um País tem outros ângulos de interesses, além da produtividade. O Japão, na Segunda Guerra, passou fome porque, até então, seu arroz era importado e, na etapa final do conflito, não conseguia mais trazer arroz das Filipinas, Indochina (hoje Vietnam) e Indonésia. Depois da guerra o Japão tomou a decisão de ser autossuficiente em arroz, A QUALQUER CUSTO. Hoje o Japão produz todo arroz que consome, como a terra é pobre o arroz japonês custa SEIS vezes mais caro que o importado, MAS É UMA POLÍTICA DE AUTOSSUFICIÊNCIA ALIMENTAR, não interessa o custo.

Outro caso, os queridos Estados Unidos dos neoliberais produzem ETANOL DE MILHO que só é viável com altíssimos subsídios do Governo americano, em nome do que? DE AUTOSSUFICIENCIA ENERGÉTICA, o mesmo ocorre com o combustível de “fracking”, o shale oil ou xisto betuminoso, só viável com apoio político e financeiro do Departamento de Energia. Também os EUA têm ESTALEIROS e grandes, como o Bath Ironworks no Maine, embora seja muito mais barato comprar navios na Ásia. SÃO CONSIDERAÇÕES DE INTERESSE NACIONAL, muito além de comprar mais barato.

Todos os grandes países têm POLÍTICAS DE ESTADO que preservam setores estratégicos por questões que vão além da economia. Na visão pequenina de Lisboa, o Brasil não deve ter estaleiros PORQUE É MAIS BARATO COMPRAR NAVIOS NA CHINA, mas o navio feito no Brasil emprega mão de obra brasileira, aço brasileiro, maquinaria brasileira, paga impostos e previdência AQUI, gera renda e consumo nas cidades onde se localiza o estaleiro. O Estaleiro Desenvix, na cidade do Rio Grande, com encomendas de sondas da PETROBRAS, chegou a empregar 21.000 operários, hoje está paralisado.

A vantagem de produzir no País é tão evidente que é preciso ser muito medíocre para achar que na China é 15% mais barato, então vamos comprar lá, é uma limitação mental chocante.

Mas Lisboa foi além. Disse que o Brasil deveria “abrir a importação de máquinas e equipamentos”, o que, traduzindo em neoliberalês, significa ABOLIR TARIFAS DE IMPORTAÇÃO porque assim nossas empresas comprariam máquinas mais baratas e modernas no exterior. E FAZ O QUE COM A INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL? Fecha? O Brasil tem uma grande indústria de máquinas e equipamentos, um ciclo que começou na década de 50, o Brasil EXPORTA TORNOS, MOTORES,  HIDROGERADORES, MAQUINAS DE CENTENAS DE TIPOS, fecha tudo e compra fora?

É a alma do Prof. Eugenio Gudin que, nos anos 40, dizia que o Brasil não devia ter indústria porque “somos o País do café”” e seria mais barato comprar bens industriais na Bélgica. É impressionante que ainda haja no Brasil quem pense assim. Com base nessas cabeças de bagre, nos últimos 5 anos, a PETROBRAS, maior cliente dos estaleiros nacionais, passou a comprar navios na Ásia, inclusive uma sonda quase pronta no estaleiro do Rio Grande foi rebocada para ser terminada em Singapura, só para não ter o pecado de ser uma sonda Made in Brazil.

A QUESTÃO DOS COMBUSTÍVEIS – Lisboa, tão preocupado com “produtividade”, o que teria a dizer sobre o máximo da falta de lógica econômica praticada pela gestão neoliberal da PETROBRAS, que se iniciou com o “gênio” Pedro Parente e continua até hoje sob a gestão Guedes-Castelo Branco, a PETROBRAS exporta óleo cru e importa combustível refinado, mantendo no Brasil refinarias ociosas, quer dizer, exportamos o que vale pouco e importamos o que vale muito. Não venham dizer que é por razões técnicas, as 11 refinarias brasileiras podem ser reformadas, expandidas, modernizadas, é muito mais racional do que importar bilhões de dólares de gasolina e diesel do Texas e FICAR DEPENDENTE de importação, quando temos tudo para fazer em casa.

A QUESTÃO DILMA E RECESSÃO – Os neoliberais da GLOBONEWS continuam a repetir o bordão que a recessão de hoje é culpa da Presidente Dilma. É falso.

Dilma cometeu erros de gestão, MAS não foram esses erros de microeconomia que causaram uma recessão tão longa. A recessão se iniciou com a gestão de “ajustes e cortes” orçamentários no período Joaquim Levy no Ministério da Fazenda e foi reforçada pela política monetária contracionista do Banco Central que continua até hoje. Mesmo o erro na política energética não foi causa de recessão, não tem esse poder de criar recessão. Esta é uma derivada da POLITÍCA MONETÁRIA, da falta de renda, demanda e consumo provocada pela política monetária, além disso não se pode culpar um governo por recessão.

APÓS 5 ANOS, já teria dado tempo de reverter essa recessão por uma nova política e novo ciclo de crescimento. NÃO está no horizonte nem para os próximos dois anos. A recessão clássica dura dois, ou no máximo três anos, recessão tão prolongada é ERRO DE POLÍTICA ECONÔMICA que continua errando até agora.

A QUESTÃO DA PRODUTIVIDADE NA MACROECONOMIA – Um grande País toma decisões que nada tem a ver com produtividade. Roosevelt, na sua política do NEW DEAL para tirar os EUA da Grande Depressão, empregou 3 milhões de jovens para limpar parques e estradas, NÃO HAVIA NENHUM CONCEITO DE PRODUTIVIDADE nessa decisão, o objetivo era gerar renda para ativar o consumo e fazer a economia andar. NÃO HÁ NADA MAIS IMPRODUTIVO DO QUE UM PAÍS PARADO, quanto custa do ponto de vista macroeconômico manter 40 milhões de pessoas desempregadas, subempregadas, fazendo bicos, pedindo esmola, trabalhando para o crime. POR QUE A ECONOMIA NÃO CRESCE? Isso não é IMPRODUTIVIDADE? Quanto custa mais de cem fábricas de cimento com ociosidade de até 70% por que não há mais obras públicas? E não será improdutivo DESMONTAR equipes de engenharia de grandes empreiteiras que construíram no Brasil O MAIOR PARQUE HIDROELÉTRICO DO MUNDO, com técnica nacional?  As grandes equipes da engenharia nacional foram desativadas pela Lava Jato e pela ausência de obras públicas, há algo mais improdutivo no mundo da economia? São conceitos de ESTRATÉGIA ECONÔMICA, muito mais importantes do que o navio chinês baratinho que o Lisboa julga ser o suprassumo da lógica econômica, que visão curta, pedestre, pobre, antinacional.

POLITÍCA ECONÔMICA DE GRANDE PAÍS – Um dos cinco maiores países do mundo, o Brasil deve ter política econômica de grande País, onde considerações ESTRATÉGICAS devem ser determinantes e não cartilhas de Chicago. China, Russia e Índia têm políticas econômicas de grande País, POLÍTICA AMPLA, COM VISÃO DE ESTADO, DE ESTRATÉGIA GEOPOLÍTICA, que é um conceito e uma visão muito acima e além de formulazinhas fixas de escola de economia.

O DESEMPREGO EM MASSA, em nome de uma política econômica ortodoxa, coloca em risco a estabilidade social e INSTITUCIONAL do País. Vale mais um amplo programa de investimentos públicos, mesmo com o risco de alguma inflação, do que uma inflação sueca com MEGA DESEMPREGO. O risco ESTRATÉGICO é muito maior com instabilidade social do que com uma estabilidade monetária conseguida à custa de RECESSÃO, QUE SE PROLONGA POR CINCO ANOS SEM FIM À VISTA, a recessão como base da política econômica do Plano Guedes, REFORMAS E CORTES DE GASTOS não criam empregos, é preciso inteligência.

AMA

Andre Motta Araujo

Advogado, foi dirigente do Sindicato Nacional da Indústria Elétrica, presidente da Emplasa-Empresa de Planejamento Urbano do Estado de S. Paulo

19 Comentários

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  1. dinheiro mal empregado foi a bolsa pro guedes estudar em Harvard. O cara é um pilantra, negociante de negociatas e ganhos fáceis. Só mesmo no governo do sem noção poderia ser ministro de alguma coisa

  2. E estaleiros tem um enorme poder indutor na economia. Gera empregos diretos e indiretos, alimenta com pedidos uma infinidade de empresas secundárias, Além de induzir o desenvolvimento tecnologico.

  3. Andre Araujo,
    Muito bom.
    Eu gostaria em que em um painel desses alguém perguntasse a um profissional liberal desses como o Lisboa, ainda que como professor seja assalariado, mas que tem suas empresas de consultoria, o que ele, como um profissional liberal que gosta de ir ao exterior e que não gosta de fazer greve nem de participar de piquete para conseguir aumento salarial, pensa de uma desvalorização de 100% na nossa moeda para criar competitividade na nossa indústria favorecendo a substituição de importação e as exportações.
    É claro que pergunta assim nunca vai acontecer. Se acontecesse, e eu presenciasse, para meu gáudio eu aguardaria indefectível a resposta.
    Clever Mendes de Oliveira
    BH, 11/11/2019

  4. Andre Araujo,
    E seu texto que já era bom está ficando excelente. É lógico que os personagens facilitam, mas o seu relato do programa foi, como se diria em priscas eras, supimpa.
    Clever Mendes de Oliveira
    BH, 11/11/2019

  5. Um monte de verdades cristalinas, André.
    Mas o interesse que prevalece neste gigante bobão é o que já se constata, mesmo em “crise”:
    Pobreza e miséria crescendo (IBGE)
    Quantidade de bilionários crescendo (USB / PwC)
    Percentual de bilionários herdados, o maior do mundo (USB / Price…)
    Que tal? Gostaram?
    Os 0,1% gostam…

  6. Estão vendendo e destruindo o País e não existe autoridade para dar um basta nessa sucessão de crimes de lesa-Pátria. Pelo contrário, o Judiciário tornou-se cúmplice da rapinagem, acovardado pelas ameaças de milicos que, há muito, deveriam ter sido fuzilados por sedição. Vai ser preciso correr sangue para o Brasil se livrar de tantos salafrários.

  7. Lisboa acha que o governo Lula funcionou bem somente quando ELE FAZIA PARTE do governo Lula, quando esteve, sob o comando do Dr. Palocci, no cargo de Secretário de Política Econômica. Deveria demonstrar um pouco mais de humildade e cortesia nesse ponto, quando expõe, por vezes de maneira verborrágicas, críticas aos anos do PT. A despeito de liderar os trabalhos das chamadas “reformas microeconômicas”, ideia cara ao ex-ministro Palocci, ele gostava mesmo era de, a toque de caixa, botar pra rodar a promoção das “reformas necessárias”. A saber que ainda presidira, ainda durante o governo Lula, o Resseguros do Brasil (IRB). Com a queda de Palocci, deixa a esfera do setor governamental e, passada a quarentena, segue para o Depto de Risco do Banco Itau, sem antes deixar de prefaciar um livro do ex-prefeito de Ribeirão.

    Na última Mostra Internacional de Cinema de SP, no mês de outubro ultimo, tive o desprazer de assistir a um documentário chamado “O Mês que Não Terminou” (http://43.mostra.org/br/filme/10005-O-MES-QUE-NAO-TERMINOU) , do filósofo carioca Francisco Bosco (filho do músico João Bosco), sobre a jornada de junho de 2013. Estava lá Lisboa, em seu estilo um tanto estriônico (opinião pessoal), junto com Samuel Pessôa, culpando os “excessos do Estado”, a “farra fiscal” e outros bordões usuais dos economistas liberais como fatores preponderantes para que o “gigante acordasse” em 2013. Em contraponto, para dar capa a um certo isentismo ao documentário, estava a professora Laura Carvalho, com alguns minutos concedidos à ela.

    1. Errata: faço somente uma correção
      Não foi Lisboa que prefaciou o livro de António Palocci, mas sim o professsor e economista José Alexandre Scheikman.

      Peço desculpas pelo erro.

  8. Uma reunião de IMBECIS para discutir como será o NADA. Se tem uma coisa que a vida me ensinou é que esses idiotas são absolutamente vazios: vazios de ideias, vazios de sentimentos, vazios de compromissos, vazios de qualquer coisa que cheire bem.

  9. Até parece que a política monetária não tem nada com a queda brutral da produtividade no país. Produtividade exige investimentos em automação, técnicas modernas de produção e muito treinamento. Mas durante os últimos 30 anos é muito mais fácil obter retorno do investimento no mercado financeiro. O verdadeiro custo Brasil. Quem tinha recursos investiu no mercado financeiro, se alguém financiou alguma coisa, depois de 4 anos de recessão com juros que não se encotra nos manuais ‘neoliberais’, seja lá o que isto signifique, vendeu, fechou ou quebrou.
    Qual o banco brasileiro tem linha para investimento de médio e longo prazos? Isto não existe, cobrando produtividade de que?
    Uma das variáveis mais importantes da economia, que são o juros, nunca entram nesta conta dos ‘economistas’.

  10. Gudin não é uma vertente do pensamento econômico. É a própria estruturação do Estado AntiCapitalista Ditatorial Caudilhista Absolutista Assassino Esquerdopata Fascista. Dizem que não temos projetos de longa duração? São 9 décadas da Indústria do Atraso, da Desnacionalização, do NeoLiberalismo, do Analfabetismo, do Estrangeirismo, da Vitimização,…Queremos enganar a quem? Um lapso durante o breve Governo Jânio Quadros e dez anos 69/79 (AI5/Anistia) durante o Governo Militar. O restante é uma história de vitoriosa tragédia, reimplantada com total força durante o Tucanato e continuado nos governos petistas. Segundo suas próprias palavras, uma Elite Parasitária de uns 30 milhões de Brasileiros que drenam entre 90 e 130% dos Orçamentos Públicos em lobby’s organizados para estender tamanho Parasitismo e impedir qualquer forma de liberdade, seja intelectual, política, econômica, financeira. 9 décadas de enorme sucesso. Segundo FHC perguntado sobre as possibilidades de Alckmin na Presidência: ‘O problema é a histórica rejeição da elite política quanto a um Paulista”. Rejeição? Bairrismo? Estrutura Política Ditatorial Obrigatória que torna um voto paulista 3 vezes menor que um alagoano? Coincidência? Coincidência um Paulista ter sido destituído da Presidência em 1930? Coincidência 90 anos sem um Presidente Paulista? Coincidência a rejeição ao matogrossense ‘paulista’ da Vila Maria Jânio Quadros? De Paulo Maluf? De Delfim Neto? de Jair Bolsonaro? Coincidência a destruição deste Estado Absolutista Parasitário por um Presidente Paulista? Gudin sobreviverá? Duvido. Depois de Chile e Argentina, ganhamos de bandeja, uma grande lição. Continuaremos no erro, para completar um século ou mais? Só uma lembrança a respeito dos Navios. Para se contrapor à Petrobrás, os tais ‘Gênios do Mercado’ citavam a privatizada Vale do Rio Doce de Roger Agnelli. Esta mesma Vale de represas de contenção das mais ineficientes, baratas, poluidoras e perigosas. Tudo pelo lucro máximo, não é mesmo? A Petrobrás impulsionando a Indústria Naval Brasileira. E a Vale construindo Navios na Coréia. Chega um dos maiores navios do mundo. Os NeoLiberais em polvorosa. Vejam a diferença, preços e competência da importação de navios !!! Viagem inaugural e o Navio Coreano racha ao meio. Milhões e milhões de toneladas de minério de ferro jogados ao mar. Crime Ambiental negligenciado por IBAMA. Navio rebocado até Singapura para reforma. Depois disto, vendido à China por um terço do preço pago. GloboNews nem chega perto de tal notícia, totalmente negligenciada. O mesmo Agnelli compra para sua Família, uma aeronave entregue em Kits. De forma globalizada, tendo sempre a visão do custo e mercado globalizado para tudo. É fantástico, dizem NeoLiberais. Também sabemos dos resultados. A competência Brasileira da EMBRAER foi negligenciada. Sabemos da estupidez do negócio com a duvidosa e instável Boeing. Tudo pelo Livre Comércio e NeoLiberalismo. A diferença é que agora, depois de 90 anos replicados nos últimos 40 anos de farsante Redemocracia, asa escolhas serão as Nossas. Reflitamos. E Escolhamos.

  11. Só faltou o Marcos Lisboa mandar um como esse País teve a audácia de tentar construir navios? onde já se viu? Com uma figura conduzindo o debate econômico no Brasil nós estamos ferrados. Só a esposa dele, a economista-chefe da XP Investimentos, dona Zeina Latif tem o direito de ganhar de dinheiro.

  12. Lisboa tem incrustado um complexo de vira-lata! Pensa pequeno, ao contrário do gigante LULA! O Brasil será grande outra vez! Antes que Bolsonaro/Guedes acabe com tudo e todos!

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