China intensifica supervisão sobre balança comercial para evitar fraudes

Jornal GGN – A China intensificará a supervisão dos pagamentos feitos em moeda estrangeira na balança comercial, afirmou a Administração Estatal de Câmbio Externo (Safe, na sigla em inglês).

O comunicado ocorre depois da suspeita no início deste mês de que muitas empresas inflaram os valores das exportações para contornar o forte controle de capitais e disfarçar fundos de investimentos como pagamentos comerciais. Em novembro a China registrou superávit comercial de US$ 33,8 bilhões, o maior nível em quase 5 anos.
 
A escala do problema ainda não é clara, mas alguns economistas acreditam que o problema é generalizado o suficiente para inflar os números de exportações da China. Depois da última iniciativa da Safe contra declarações falsas na balança comercial, as exportações na comparação ano a ano caíram para alta de 1% em maio, de 14,7% em abril.
 
Até novembro, autoridades já haviam desvendado 1.076 casos de números falsos na balança comercial por 112 empresas, adicionando até US$ 250 milhões às exportações. Em comunicado, a agência afirmou que algumas das empresas foram punidas ou entregues à polícia, mas não está claro qual foi a punição ou como elas foram descobertas.
 
A Safe também ressaltou a responsabilidade dos bancos em carregar atividades de duedilligence quando fornecerem financiamentos para o comércio das empresas. Em outra iniciativa para combater essa prática, o Ministério do Comércio reiterou que as empresas estrangeiras não podem investir a moeda chinesa em ativos domésticos ou fazer empréstimos entre empresas.

De acordo com os últimos dados consolidados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), já é possível afirmar que o ano de 2013 representou um novo recorde nas relações comerciais entre Brasil e China. Até novembro de 2013, a corrente de comércio entre os dois países totalizou US$ 77,193 bilhões, representando um acréscimo de 0,12%, em comparação com os US$ 77,103 bilhões referentes ao acumulado de 2011, até então ano de maior soma nas trocas comerciais entre os dois países.

Com informações da Dow Jones Newswires e O Estado de S.Paulo.

 

Redação

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