Facebook: a savana africana dos americanos brancos
por Fábio de Oliveira Ribeiro
Eis aqui uma resposta provocativa ao artigo do NYT.
Assim que se autoperpetua, o poder está no princípio do fim. O que caracteriza a vida é a inevitabilidade de novos começos. Tudo que cresce, envelhece e se torna poderoso está prestes a morrer ou ser substituído por algo que ainda não nasceu.
O telégrafo morreu com o nascimento do telefone. Os telefones fixos quase foram substituídos pelos telefones celulares. Ao se fundir com a computação em rede, a telefonia móvel permitiu que o Facebook se tornasse um gigante. Mas o Facebook obtém lucro com o Fake News, criando bolhas anti-sociais de barbárie.
Nenhuma civilização humana foi capaz de resistir à barbárie. O declínio e queda do Facebook serão um produto da civilização que ele começou a destruir. Ninguém sabe exatamente o que vai nascer. Compare a China com os EUA: onde Zuckerberg não tem liberdade, o veneno que ele produz não pode se espalhar.
Os chineses não precisam fazer nada para vencer os norte-americanos. Eles podem apenas observar o que o Facebook é livre para fazer nos EUA. A história tem uma forma de agir irônica e distorcida. Olhe de novo: o que você vê (o poder do Facebook) é o oposto do que você poderia ter visto.
A violência que o Facebook espalha com lucro já transformou os EUA em um típico estado africano falido. Cegados, os norte-americanos brancos não conseguem ver isso. Povos com séculos de experiência em guerras tribais endêmicas estão rindo muito. Eles chamam os EUA de África Branca.
O mais engraçado de tudo isso: os jornalistas não conseguem ver o que está acontecendo. O NYT enquadra o mundo de acordo com um modelo que não existe mais. Fazer isso apenas aplifica o erro. Apesar das aparências, Zuckerberg é impotente. Ele destruiu as próprias bases que permitem que o poder exista.
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Tomara, mas tem uma cara e um cheiro inconfundível de “wishful thinking”: tudo parece muito ruim, mas na verdade é o contrário…