produtos
O governo federal apresentou uma proposta formalizada aos servidores do Executivo para aumentar as remunerações em 7,8% a partir de 1º de março. Será reajustado ainda o auxílio-alimentação, que sairá de R$ 458 para R$ 658.
O objetivo da proposta é corrigir a perda salarial acumulada. Os servidores estão há sete anos sem aumento da remuneração, período em que a perda de compra pode superar 40%. Apenas ao longo do governo de Jair Bolsonaro (PL), as perdas salariais somaram 27%.
Para discutir o reajuste, representantes do funcionalismo e do Ministério de Gestão e Inovação em Serviços Públicos se encontrarão no dia 28 de fevereiro. Na ocasião, os servidores devem negociar o percentual de aumento e decidir se aceitam a proposta do Planalto ou não.
Negociação
Além de entender que o governo pode melhorar a proposta, a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef) pedem melhorias também nos benefícios.
“A entidade considera importante, além de debater o percentual de reajuste emergencial, incluir a necessidade de reajustar o valor da contrapartida que o governo paga nos planos de saúde da categoria. Hoje os servidores arcam em média com 70% desse valor. Vale destacar que a Geap, plano de autogestão que atende a maioria dos servidores e seus familiares, já anunciou reajuste de 9% em seus planos. Esse benefício, diferente do auxílio-alimentação que contempla apenas servidores ativos, também alcança aposentados e pensionistas”, informou a confederaçao em nota.
LEIA MAIS
Faça login para comentar ou Registre-seVocê pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.
Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.
