Toffoli mostra subserviência a militares nos EUA

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Em palestra a empresários, ministro do STF diz que Argentina ficou “presa no passado” por conta das punições a criminosos da ditadura

Foto : Carlos Moura

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), criticou a Argentina por punir os militares responsáveis por torturas e assassinatos durante o governo militar no país.

“Nós não podemos nos deixar levar pelo que aconteceu na Argentina”, disse Toffoli a empresários durante evento em Nova York.

Para o ministro do STF, o país vizinho ficou “preso no passado”, “sem conseguir se superar”.

Vale lembrar que o ministro é o relator da ação que questiona a validade da Lei da Anistia para os agentes que torturaram e mataram durante a ditadura brasileira.

Tal fala pode ser interpretada como mais um sinal de subserviência de Toffoli aos militares brasileiros. Como lembra o jornalista Bernardo Mello Franco no jornal O Globo, Toffoli começou a se aproximar dos militares durante a campanha eleitoral de 2018, que culminou com a eleição de Jair Bolsonaro (PL) para a presidência.

Entre outros sinais de proximidade de Toffoli com os militares brasileiros, está a aproximação do general Villas Bôas e a nomeação de dois generais como assessores – sendo que um deles, Fernando de Azevedo e Silva, chegou a virar ministro no governo bolsonarista.

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4 Comentários

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  1. Não é ele que recebeu o epitomo de ” O Frouxo” ? Certamente merece um complemento que faça maior justiça a sua ausência de outras qualidades que – na minha geração – se dizia da falta de Hombridade

  2. Nossos Hermano só vivem o ódio na cabeça azeitona desse traíra que com certeza tem o rabo preso com os militares. Onde Lula estava com a cabeça quando o nomeou? Se Julio Strasera estivesse vivo, morreria agora de vergonha alheia.Melhor nem falar das famílias dos nossos torturados e desaparecidos.Toffoli é um verdadeiro sacripanta.

  3. Não se trata de vingança, é uma questão de justiça que sempre é tardia. A justiça não pode acalentar perdão para o imperdoável, aquilo em que as vítimas sequer tiveram a menor chance de defesa. A aparência de tranquilidade do presente carrega o sangue inocente, calado, reprido e que nenhum magistrado pode se dar ao luxo de ser pacifista com o sangue alheio. Os que sofreram o ardor das atrocidade cometidas é que clamam por justiça que deve ser atendida ao mais duro golpe da lei, para que nunca mais se repita. Não havendo justiça que pune, haverá sempre um braço armado civil disposto a compensar…

  4. Toffoli,não sabemos se ele é um excelente medíocre ou medíocre por excelência. Vamos aguardar com serenidade os rumos do ministro, que mesmo abrigado pela toga, não se furtará ao destino do traidor, que indigno e ingrato insiste se manter na corte como se a merecesse.

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