Acusado pelo MP, ex-presidente do Metrô será secretário de Doria

Jornal GGN – Nesta quinta-feira (11), o prefeito eleito de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou Sérgio Avelleda, ex-presidente do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), como seu secretário municipal de Transportes, que agora chamará  Transportes e Mobilidade.

Avelleda trabalhou nos governos de José Serra e Geraldo Alckmin. Em 2011, chegou a ser afastado da presidência do Metrô por decisão judicial, por suspeita na participação do esquema que fraudou a licitação da Linha 5-Lilás. Em 2014, Avelleda virou réu no processo, mas foi absolvido.

Em 2015, o Ministério Público de São Paulo acusou Avelleda e outros três ex-dirigentes do Metrô por suposto ato de improbidade administrativa pela contratação sem licitação de uma empresa para realizar manutenção nos trens da Linhas l-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha, em 2005.

Em outra ação, o MP-SP entrou na Justiça com ação de improbidade administrativa contra  Clodoaldo Pelissioni, secretário dos Transportes Metropolitanos do Governo Alckmin e ex-presidentes do Metrô, entre eles Avelleda.

Eles são acusados de suposto abandono de 26 trens da Linha 5-lilás, que foram adquiridos em 2011 por R$ 615 milhões.

Concessões e bicicletas

Avelleda é especialista em Direito Público com experiência em projetos de concessões e parcerias público-privadas (PPP), formatos que Doria afirmou que irá utilizar em sua gestão.

Além disso, o ex-presidente do Metrô é considerado um entusiasta do uso da bicicleta, e sua nomeação foi considerada positiva por movimentos de mobilidade urbana.

Além de Avelleda, também foram nomeados Soninha Francine para a secretaria de  Desenvolvimento Social, Heloisa Proença para o Desenvolvimento Urbano, Wilson Poit, para a nova Secretaria de Desestatização e Parcerias, Caio Megale para Finanças, que passará a se chamar Fazenda, Daniel Annenberg para a nova pasta de Tecnologia e Inovação, Júlio Serson nas Relações Internacionais, e Fábio Santos, que cuidará da Comunicação de Doria. 

Redação

3 Comentários

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  1. Soninha é de uma competencia,

    Soninha é de uma competencia, quem morou na pompeia quando ela era subprefeita da lapa sabe bem.

    Não fez nada!

  2. Cultivo da corrupção.

    Esse é apenas um discreto indicativo de como a parcialidade de parte do judiciário, associada ao absoluto descolamento de toda a instituição jurídica das realidades do país, faz com que predomine o cultivo da corrupção que grassa no país. O desatento Procurador Vladimir Aras disse que a corrupção é endemica no país.

    http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/corrupcao-no-brasil-e-endemica-diz-procurador/

    O que revela que ele não sabe nem o que significa endêmico e nem que o ógrão que ele representa tem importância relevante para o fenômeno peculiar que, esse sim, é endêmico, faz que a corrupção no país se alastre e torne-se SISTÊMICA, e não “endêmica”, como teria afirmado, em ato falho. A corrupção grassa e se expande porque o MP, Geraldo Brindeiro, (chamado o Engavetador Geral da República) passando por Antônio Fernando de Souza (que prestou inigualávei contribuição ao Partido do MP e foi trabalhar para o banqueiro condenado Daniel Dantas), o Roberto Gurgel (também conhecido como Prevaricador Geral da República) e, finalmente, o Duroc Janot, cujo partidarismo é evidente, até para o reino mineral, e se tornou mais claro e escandaloso pelas revelações insuspeitas de quem responde pela desgraça de ter viabilizado a sua nomeação para o cargo de PGR. O bravo e atormentado pelo arrependimento, preclaro Procurador da República, Eugenio Aragão.

    A corrupção portanto avança e prospera no Brasil porque o judiciário não funciona e joga caxangá com processos em vez de dar-lhes o tratamento adequado, em conformidade com os ritos do devido processo legal, estabelecido em LEI. Esse, sim, senhor Vladimir Aras, é um fenómeno ENDÊMICO do Brasil. Porque não seria admitido e nunva tolerado em nenhuma sociedade minimamente civilizada do mundo. O pior e mais repulsivo é que o cultivador da corrupção SISTÊMICA, o MP, que se vale da manipulação de processos para adquirir cada vez mais poder político em favor de interesses indivuduais ou corporativos, mesquinhos e inconfessáveis, tem a cara de pau de fazer campanha em rádio, jornais e sabe-se lá mais aonde, gastando dinheiro público para ostentar a bandeira da “luta contra a corrupção”. É o porco com pretensão de dar aulas de higiente.

    Diz mais ou menos assim a insólita e inacreditável propaganda do Partido do PM empunando a bandeira da “luta contra a corrupção” do MP:

    “…imaginem se todos se unissem para dizer não à corrupção (a “corrupção” de quem?)!! É isso que os Ministérios Públicos de 23 paises estão fazendo unidos na luta contra a corrupção…” e prossegue… “…não tolere qualquer tipo de corrupção, por menor que seja…” (Ou seja, só o MP pode atuar à margem da lei fazendo malabarismo com denúncias selecionadas e “publicisadas” ao sabor de seus interesses partidários. Quem atua a margem da lei, até um tempo atrás, era chamado de MARGINAL, ou não? Ou marginal é agora combatente contra a corrupção?)

     

     

    http://corrupcaonao.mpf.mp.br/sobre-a-campanha

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