Nos últimos 6 meses, houve uma queda generalizada nas cotações de commodities – e, na outra ponta, uma alta nas vendas.
Confira os dados abaixo. Levando em conta apenas as cotações, nos últimos 6 meses, o acumulado de 12 meses mostrou uma variação negativa nas cotações médias, provocando uma perda de US$ 17,65 bilhões no saldo. Em 12 meses, a perda foi de US$ 17,76 bilhões e em 48 meses, de US$ 35,05 bilhões.
Essas quedas foram compensadas pelo aumento no volume de vendas. Em 6 meses, houve um ganho de US$ 56,17 bilhões provocado pelo aumento de vendas; de US$ 60,82 bilhões em 12 meses e de US$ 81,6 bilhões em 48 meses.
As quedas maiores foram em produtos ligados à construção civil, provavelmente devido à crise imobiliária da China.
O saldo comercial tem aumentado devido à queda na tendência de crescimento das importações.
As maiores quedas nas importações foram em produtos diretamente afetados pelo baque inicial da guerra da Ucrânia
Mas o Brasil continua sendo essencialmente um país exportador de produtos primários.
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Caiu cotação? Diminue a produção, mantém a estrutura operacional e espera melhorar os preços. Se não melhorar? Hibernar a planta e espera o tempo passar.
Commodities de bens não renováveis, como Petróleo, produtos minerais como Ferro, Alumínio, Cobre; entre outros, deveria ser por Lei conduzidos dessa forma. Isso é para preservar as reservas naturais do país. Não tem preço? Não vende. Guarda na terra. Quem no governo conduziria essa política?