Ao vivo: Comissão do Senado vota PEC do Teto de Gastos

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Jornal GGN – A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado vota, neste momento, a Proposta de Emenda à Constituição 55, que impõe limite de gastos da União, congelando-os por 20 anos e interferindo diretamente em investimentos na saúde e educação.
 
A Comissão votará o parecer favorável do senador Eunício de Oliveira (PMDB-CE), que manteve o texto aprovado pela Câmara dos Deputados, mantendo a ampla maioria da base de apoio de Michel Temer no Congresso.
 
Na sessão, os senadores de oposição Roberto Requião (PMDB-PR), Lindbergh Farias (PT-RJ), Gleisi Hoffmann (PT-PR) e Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) apresentam uma proposta alternativa à PEC. Trata-se de um estudo propondo um impacto fiscal de mais de R$ 50 bilhões, com medidas opostas à atual PEC.
 
Prevê, entre outros pontos, a taxação de lucros e dividendos dos mais ricos, o duplo mandato na presidência do Banco Central e uma nova regra para a política fiscal, anticíclica, que pretende acumular quando a economia apresenta saldo positivo e poder ampliar gastos em momentos de desaceleração.
 
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Leia mais: Senadores apresentam projeto para substituir PEC 55
 
 
Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

6 Comentários

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  1. “Deu ruim” no Rio e vai dar ruim no Brasil também

    Se tiverem juízo os Golpistas que tratem de mandar logo pros Estados o dinheiro da multa do Imposto de Renda da repatriação.

    cinquenta por cento tem que ser do FPE e FPM.

    Os Policiais do Rio já avizaram: “Vai dá ruim”; eles também disseram:”Nós enfrentamos Bandido de Fuzil e vamos enfrentar Bandidos de terno”

    Temos que reduzir drástica e unilateralmente a dívida pública e os juros da selic e do cartão de crédito e do cheque especial que tá enchendo de dinheiro o rabo dos  Ricos e do sistema fiannceiro .Sienão a economia não vai girar.

    O consumidor rico não faz movimentar a economia.

    Temos qe equalizar os tributos diminuindo os impostos sobre o consumo e taxar mais a renda a herança e o lucro sobre dividendos.sem necessidade de aumentar a carga.

    Os Empresários da classe média tem que parar com a besteira de se aliar a elite egoista ,pois, seus clientes são a classe média e os pobres;tem muitos deles que , burramente , odeiam pobres, seus clientes.

  2. A vitória de Trump nos

    A vitória de Trump nos Estados Unidos sinaliza para uma mudança na batida fórmula que temos tido. E é justo numa hora dessa que um governo temerário enceta uma campanha de embarcar o país numa camisa de força e amarrá-lo pra não sair do lugar.

  3. Hoje no Bom Dia Brasil

    Hoje no Bom Dia Brasil colocaram no ar um economista que disse com todas as letras que o problema do Rio era má gestão e que a saída era revisão das isenções fiscais. O que está acontecendo? Será que é só para o Rio? Será que estão percebendo que não vai dar com esta PEC55? Não entendi a Globo defendendo revisão de beneficios fiscais. Não foi por acaso. Alguém póde me explicar?

  4. Tá tudo dominado

    E eu, sentindo até pena de ver os Senadores do PT, PCdoB e alguns outros, tentando melhorar essa PEC 55. Não adianta, As cartas já estão marcadas, como estiveram no Golpe. A turma do golpe marcha unida, com a arregimentação do PSB e PSD e todos os nanicos e médios partidos. Além do STF, STE, PGR, Moro e etc.

    Só pode mudar algo, quando o PMDB e PSDB começarem a luta p/ a escolha do candidato à presidência. Agora, não vai dar em nada.

  5. Idéias para economizar

    Economizar dinheiro público é bom, e os senadores de oposição poderiam apresentar algumas propostas que por certo cairiam no gosto do público. Uma delas seria no próprio Senado: acabar com o terceiro senador, criado pela ditadura militar, então chamado  biônico.Em seguida, elevar os rendimentos de todos os parlamentares, deputados também, (uns 100 mil por mês?) e estipular que eles paguem todas suas despesas, como assessores, telefones, viagens etc. Só aí teríamos uma economia na casa dos bilhões. Ainda no terreno do Legislativo, poderíamos acabar com outra herança da ditadura: a remuneração dos cabos eleitorais – desculpem, vereadores – dos pequenos municípios. Dos mais de 5.500 municípios, com algo em torno dos 50 ou 60 mil vereadores, certamente pouparíamos outros bilhões.  Daí poderíamos passar para o Judiciário, onde alguns integrantes entendem a lei como um ótimo negócio, e fraudam o limite constitucional de vencimentos com penduricalhos indecentes. Dizem que há 17 mil juizes recebendo em média mais de 40 mil mensais.Claro que a observância dos limites valeria para todos os servidores públicos, e aí teriamos mais alguns bilhões de economia. Se juntarmos a redução dos juros da dívida (com uma auditoria?) a taxação dos mais ricos e algumas coisinhas mais, passaria a sobrar dinheiro

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