Comissão aprova projeto que cria 6,8 mil cargos públicos federais

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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Mais cargos públicos devem ser criados, se
depender de um projeto de lei complementar que circula pelo Senado. Pelo menos
6.818 novas vagas estão previstas. A estimativa é a de que o projeto custe aos
cofres públicos quase R$ 500 milhões ao ano.

De acordo com o texto, são carreiras previstas em
postos da Previdência, da Saúde e do Trabalho, para o Instituto Nacional de
Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), para analistas em tecnologia e
475 para o quadro do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi).

Leia a reportagem do Estado de SP:


Comissão aprova projeto que cria 6,8 mil cargos públicos federais

RICARDO BRITO / BRASÍLIA – O Estado de S.Paulo

A
Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou na quinta-feira (18)
projeto de lei complementar enviado pelo Executivo que prevê a criação de quase
7 mil cargos públicos federais para serem preenchidos por concursos, ao custo
de quase meio bilhão de reais por ano. A proposta, que já passou pela Câmara
dos Deputados, vai a votação em plenário na semana que vem. Se aprovada,
seguirá para sanção da presidente Dilma Rousseff.

Pelo
texto do senador Gim Argello (PTB-DF), relator do projeto na CCJ, o impacto
financeiro com a criação dos novos postos – previstos para serem preenchidos
gradualmente a partir de 2014 – será de R$ 484 milhões anuais.

O
gasto pode ser ainda maior, uma vez que, além das novas vagas, a proposta prevê
a substituição de funcionários terceirizados por servidores concursados em
órgãos como o Ministério da Saúde. Essa substituição tem impacto estimado de R$
110,6 milhões anuais.

Carreiras

Pelo
projeto, a maioria dos 6.818 cargos terá como destinação as carreiras na área
de ciência e tecnologia, com 3.593 postos a serem preenchidos. Entre outros,
estão previstos ainda 755 cargos para as carreiras da Previdência, da Saúde e
do Trabalho, 510 para o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e
Tecnologia (Inmetro), 500 para analistas em tecnologia e 475 para o quadro do
Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi).

 “Sou a favor do concurso público, porque
Brasília ganha muito com isso”, afirmou Argello, ao ressaltar que a
vocação da cidade está atrelada ao funcionalismo. No seu parecer, o senador
rebate o que considera “críticas infundadas” sobre um suposto inchaço
do aparelho estatal. Segundo ele, a relação servidor público/população no
Brasil é uma das menores se comparadas à de países com o mesmo grau ou superior
de desenvolvimento.

Argello
queria ter votado o texto na sessão de ontem, mas o plenário já estava
praticamente vazio e, por se tratar de um projeto de lei complementar, é
preciso pelo menos 41 votos favoráveis para a aprovação.

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Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

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