“Cumpri o meu dever”, diz relator afastado do processo contra Cunha

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – “O parecer do deputado Marcos Rogério (PDT-RO) pela continuidade do processo contra o presidente da Câmara comprova que eu apenas cumpri o meu dever de parlamentar e de cidadão”, disse o deputado Fausto Pinato (PRB-SP), relator afastado do cargo por aliados do presidente Eduardo Cunha.

“Como eu havia dito no meu relatório, não se trata de prejulgamento, mas simplesmente de admitir que há evidências para se admitir a abertura de um processo de cassação de Eduardo Cunha no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar. A análise dessas evidências e a decisão final sobre o caso cabe ao plenário da Câmara dos Deputados”, acrescentou.

No início da tarde desta terça (15), o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados aprovou, por 11 votos a 9, o parecer de Marcos Rogério favorável ao prosseguimento do processo contra Cunha. Trata-se de um parecer prévio, pois o relator tem 90 dias úteis para entregar seu parecer final. Neste período, serão ouvidas testemunhas, anexados os documentos e apresentada a defesa de Eduardo Cunha.

A decisão do Conselho ocorreu horas depois de a Polícia Federal ter realizado uma operação de busca e apreensão em residências de Cunha em Brasília e no Rio de Janeiro no âmbito da Operação Lava Jato.

Foram necessárias oito sessões do Conselho para se chegar à votação do parecer. Monitorando o órgão, Cunha fez várias manobras para adiar a decisão, inclusive afastando Pinato da relatoria. A decisão final do caso, no entanto, deve ficar para o próximo ano.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

3 Comentários

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  1. O nome dos 9 bandoleiros

    O nome dos 9 bandoleiros atados ao acunhado deve ser objeto de cartazes por todo o Brasil. Não merecemos, em sã consciência, ter no Congresso bandidos da espécie: cúmplices de crimes os mais ignaros sobre os cofres públicos e a população. Esses 9 devem ser amaldiçoados para sempre: talvez a PF possa começar a averiguar a vidinha desses tantos. E rápido.

  2. a turma do cunha sofreu um

    a turma do cunha sofreu um grande golpe no seu

    estranho poder chantagista….

    o chefe cunha parece que entrou no radar do conluio grande mídia et caterva golpista,

    que pretende obviamente forçar o pmdb a deixar o governo,

    o que não seria bom para dilma, segundo a jornalista tereza cruvinel….

    mas depende muito de como ficará a divisão do pmdb.

     

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