Líderes da base do governo são convocados para reunião com Dil

Jornal GGN – Está marcada para próxima segunda-feira (9) mais uma reunião convocada pela presidente Dilma Rousseff com os líderes da base do governo na Câmara e no Senado. O tema central da pauta são os vetos presidenciais que serão analisados na sessão conjunta do Congresso Nacional do próximo dia 17. A votação já começou a ser discutida em reunião entre os líderes do governo e do PT na Câmara, Arlindo Chinaglia (SP) e José Guimarães (CE), respectivamente, e os ministros da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, do Planejamento, Miriam Belchior, e da Saúde, Alexandre Padilha.

Michel Temer, vice-presidente da República, afirma que um dos principais esforços do governo será articular a base para impedir a derrubada do veto ao fim da multa de 10% do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para empresas que demitirem sem justa causa. Os deputados e senadores afastaram a cobrança, mas Dilma insiste que a multa continue sendo paga. Para conseguir êxito na votação, Temer adiantou que o governo estuda enviar uma proposta “que permita a manutenção do veto, mas, ao mesmo tempo, [represente] uma solução para os 10% para o Fundo de Garantia”.

Em relação à PEC (Projeto de Emenda Constitucional) 349/2001, que institui voto aberto em todas as votações na Câmara e no Senado, Temer disse que conversou na última quarta-feira (4) com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e garantiu que não há divergência entre a proposta votada na Câmara e a defendida pelo senador de aprovar o voto aberto só no caso de cassação de parlamentares. “Pelas conversas que eu tive com o presidente [da Câmara] Henrique Eduardo Alves e com o presidente Renan Calheiros, eles estão se ajustando. Muitas e muitas vezes, há uma pequena diferença entre a atuação de uma Casa e outra, mas ambos se ajustaram e, aliás, o Henrique já declarou hoje que, na verdade, não há objeção nenhuma para que o Senado vote como pretende votar. Eu acho que há uma pacificação extraordinária de ambas as Casas”, avaliou.

Com informações da Agência Câmara de Notícias