Para Lira, Lula não tem base consistente para aprovar projetos e leis

Presidente da Câmara atribuiu a vulnerabilidade política às eleições e ao número de deputados e senadores de partidos aliados.

Foto: Agência Câmara

Em encontro com empresários, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) afirmou que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não tem base parlamentar para aprovar reformas no Congresso. A afirmação foi feita nesta segunda-feira (6), em encontro com o conselho político e social da Associação Comercial de São Paulo.

O presidente da Câmara atribuiu a vulnerabilidade política de Lula à vitória apertada nas urnas.
“Temos um governo que foi eleito com uma margem mínima e que precisa entender que temos Banco Central independente, agências reguladoras, Lei das Estatais e um Congresso com atribuições mais amplas”, afirmou.

Lira também ressaltou que o governo não tem a margem mínima de votos para aprovar leis e projetos. “Nós teremos um tempo, também, para que o governo se estabilize internamente [antes de votar a reforma tributária], porque hoje o governo ainda não tem uma base consistente, nem na Câmara e nem no Senado, para matérias de maioria simples, quanto mais matérias de quórum constitucional”, disse o presidente.

Reforma tributária

A declaração do presidente da Câmara vai de encontro à expectativa do Executivo, que tem a reforma tributária como a prioridade econômica deste ano. O próprio Lira, aliás, espera que a reforma seja aprovada em maio, tendo em vista que na Câmara há um grupo de trabalho composto por 12 deputados para apresentar propostas ao governo.

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Camila Bezerra

Jornalista

1 Comentário

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  1. Lula com Lira está parecendo a moça virgem que dá antes de casar. Lira é o galinha que traça a todas com promessa de matrimônio, é mais um Eduardo Cunha na estrada do PT. Melhor repensar os acordos antes que seja tarde demais. Sobre a reforma tributária esperada, a declaração do Lira não vai de encontro à expectativa do executivo, ela vai CONTRA a expectativa do executivo. A gente vai de encontro a alguém ou a alguma coisa para abraçar.

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