Jornal GGN – A produção 24 horas das fábricas de agulhas e seringas no Brasil pode não dar contar de atender a quantidade mínima para o início da vacinação contra Covid-19 no Brasil, mesmo o governo Bolsonaro afirmando o contrário.
A constatação foi feita pelo diretor de uma das quatro fábricas que produzem estes insumos no país, a SR (Saldanha Rodrigues), em Manaus, consultada por reportagem da Folha de S.Paulo.
Isso porque na estratégia de operacionalização do Ministério da Saúde, o governo restringiu à aquisição de um só modelo de seringa, a de 3ml com “bico de rosca”, o que impede a produção de outros formatos e, consequentemente, mais unidades. Esse modelo solicitado pela Saúde limita a produção a 1,5 milhão por dia, o que não seria suficiente para dar conta da demanda necessária no país.
“Quando o Ministério escolhe apenas um modelo de seringa assim, em cima da hora, ele limita toda a capacidade de produção das empresas, porque as linhas de produção levam até um ano para serem adaptadas para um novo molde. Vai acontecer isso, de alguns estados terem seringa de 3 ml e outros não para a vacina”, afirmou Tomé da Silva, diretor da SR.
As produções da fábrica se reduzem a um quarto quando o modelo é limitado ao de 3 ml. Já caso o governo Bolsonaro autorizasse o uso dos 4 modelos hoje produzidos de seringas – a de 0,5ml, 1ml, 3ml e 5ml, a produção poderia atingir 6 milhões de seringas por dia.
“Isso ampliaria a produção para cerca de 100 milhões por mês. Em questão de três meses resolveríamos a demanda do país todo. Isso vai acelerar o processo de vacinação e evitar que haja um desabastecimento nos estados”, afirmou o diretor.
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É o famoso lobby,coisa em que os milicos milicianos são especialistas. com certeza alguém será favorecido com essa limitação.É só ficar de olho no resultado da licitação,se houver.
Um governo de GANGSTERS.