Autora do impeachment fala sobre assédio dos brasileiros

Jornal GGN – A professora livre docente da Faculdade de Direito da USP, a advogada Janaína Paschoal, coautora do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, falou para a BBC sobre o assédio que está recebendo dos brasileiros. “Me param muito para tirar selfies na rua”, disse. “No mercado, na feira, no elevador, em todo lugar. Recebi muitas cartas, até de brasileiros que vivem no exterior”.

Janaína tem um perfil conservador e se define como uma “canceriana romântica” que espera poder “mudar o mundo”. Diz ser politicamente liberal, mas contra a legalização do aborto e das drogas, e a favor das cotas para negros nas universidades.

Da BBC Brasil

‘As pessoas diziam que eu estava louca’, diz autora do pedido de impeachment

Jefferson Puff 

Aos 41 anos, a advogada Janaína Paschoal vive momentos de celebridade: “Me param muito para tirar selfies na rua. No mercado, na feira, no elevador, em todo lugar. Recebi muitas cartas, até de brasileiros que vivem no exterior”, conta.

Professora livre docente da Faculdade de Direito da USP, onde entrou como aluna aos 17 anos, ela é uma das autoras do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff em tramitação na Câmara. A recepção calorosa pelos defensores do afastamento da presidente, opina, tem motivo: “Acho que as pessoas estavam com isso engasgado”.

Com um perfil conservador, Janaína se define como uma “canceriana romântica” que espera poder “mudar o mundo”. Diz ser politicamente liberal, mas contra a legalização do aborto e das drogas, e a favor das cotas para negros nas universidades.

Em entrevista à BBC Brasil, ela falou sobre a crise política, o relacionamento com petistas e o que vê como o desfecho ideal para o atual impasse. “É um momento de passar o país a limpo, caia quem tiver que cair, doa a quem doer, inclusive se for do PSDB, do PMDB e de todos os outros partidos”, afirma.

Ela defende todos os argumentos do pedido de impeachment, assinado com os juristas Hélio Bicudo e Miguel Reale Jr. Confira os principais trechos da entrevista:

BBC Brasil – O que a levou a redigir o pedido de impeachment?

Janaína Paschoal – Foi uma ideia que passou por um processo demorado de maturação. Entre a primeira intenção e a conversa com o Hélio Bicudo foram três meses, depois de falar com muita gente. Falei sobre o tema na OAB de São Paulo, onde sou conselheira, e também com professores de direito e colegas advogados. Até o PSDB eu procurei, mas ninguém se habilitava. Muitos temiam que suas carreiras ou escritórios fossem prejudicados.

Nas manifestações antigoverno eu via uma frustração muito grande. Ficava muito triste ao ver que não davam em nada, e comecei a perceber a população desanimada. Em agosto do ano passado houve um protesto em que me convidaram a subir num carro do (movimento) Vem Pra Rua, e acabei fazendo um discurso. E aí tudo aconteceu em uma semana.

Me apresentaram ao Hélio Bicudo dias depois e ele foi o primeiro a realmente acreditar em mim. Quando penso neste dia tenho vontade de chorar, porque os outros me olhavam como se eu fosse louca, mas com ele foi um encontro de almas. O Miguel Reale Jr. já tinha feito pareceres a respeito, havia sido meu orientador na USP, e também nos ajudou.

BBC Brasil – A senhora entrou na Faculdade de Direito da USP, a tradicional São Francisco, com 17 anos. Como tem sido a convivência com professores e alunos com perfil de esquerda na instituição?

Paschoal – O Largo São Francisco é a minha casa. Na graduação não tive problemas, mas, assim que eu entrei como professora, sim. Me sinto como um peixe fora d’água, e não só nas questões político-partidárias. É uma mentalidade muito diferente, como um todo.

É quase verdade absoluta lá que você tem que legalizar todas as drogas. Também acham que temos que legalizar o aborto e a exploração da prostituição. Eu não concordo com nada disso. Sou o que a gente pode chamar de liberal, no sentido inglês, e lá é um espaço muito marxista.

BBC Brasil – A senhora diz ter muitos amigos petistas. Como tem sido a convivência com eles?

Paschoal – Tenho vários amigos petistas. Não toco no assunto com eles, porque não aguentam. Muitos falam “e o PSDB?”. E aí eu digo: o que eu tenho a ver com isso? Eu não sou do PSDB. Se eles devem, que paguem. Até agora não houve rompimento de relações com ninguém, mas no começo foi muito difícil. Tive dificuldades com alguns parentes, mas acho que agora já conseguimos superar.

A verdade é que o petista não tem liberdade de pensamento. Para eles o Lula é Deus. É intocável e está acima da lei. Não vou endeusar ninguém. Eles acreditam que, pela história dele, ele pode tudo, e infelizmente ele também acreditou nisso, e a presidente também.

BBC Brasil – Como vê as acusações de que o governo está sendo vítima de um golpe, que o impeachment é mais baseado em posições políticas do que em evidências de irregularidades?

Paschoal – Estou tão cansada de repetir a mesma coisa. Está tudo escrito no pedido. Os documentos estão lá, todo o processo do Tribunal de Contas da União, todas as delações do petrolão. Perto do que vemos hoje, o Collor era brincadeira. Essa acusação de golpe é chavão, é discurso de petista.

BBC Brasil – Por essa lógica, podemos dizer então que os gritos de “Fora Dilma, Fora PT” também são chavões? Não seria a mesma coisa?

Paschoal – Não gosto de chavão, mas é “Fora PT” mesmo, eu quero que saia mesmo. Agora, por que é golpe? Por que eles não explicam? Por que não entram no mérito, nos detalhes das coisas?

BBC Brasil – Como avalia a participação de grupos que defendem a intervenção militar nos protestos antigoverno?

Paschoal – Acho que é falta de perceber que, de todos os regimes, o melhor é a democracia, e que defender uma ditadura é uma visão estreita.

Não gosto de ditadura, nem de direita e nem de esquerda, nem militar nem civil. Não é um discurso que me agrada, assim como não me agrada o discurso marxista de querer também fechar aqui, e virar uma Cuba. Defendo o direito de as pessoas falarem o que quiserem. Não é porque não concordo que vou condenar.

BBC Brasil – Grupos e até juristas que apoiam o governo dizem que não houve comprovação de crime de responsabilidade em nenhum dos elementos elencados no pedido de impeachment e na Lava Jato. Como a senhora responde?

Paschoal – Ou as pessoas não estão acompanhando o que está acontecendo no país, ou não sei mais o que é necessário, porque ter responsabilidade implica em tomar providências para fazer a situação cessar e responsabilizar subalternos pelas irregularidades, mas a presidente simplesmente nega os fatos com relação a isso.

Todo esse pessoal que está preso ou esteve preso era próximo a ela. Ela era avisada de que as coisas não estavam bem. E o que ela fazia? Subia no palanque e dizia que era tudo armação, que era golpe, que era mentira, e que a Petrobras estava maravilhosa. Isso não é um comportamento condigno com o cargo de presidente.

As pessoas confundem corrupção com crime de responsabilidade. Em nenhum lugar eu escrevi que a presidente pegou dinheiro para ela. O que eu escrevi é que ela não tomou as providências inerentes ao cargo. Disseram que Edinho Silva fez negociações e abrem um inquérito. Ela põe o homem como ministro (da Secretaria de Comunicação Social). O Lula está sendo investigado, e ela põe o homem como ministro.

O Nestor Cerveró foi ela quem indicou e todo mundo sabe que ele operava tudo aquilo ali. O Paulo Roberto Costa foi até no casamento da filha dela, e, apesar de todos os indícios vindo à tona, ela seguia negando e não afastava as pessoas.

Crime de responsabilidade não está ligado necessariamente a pegar dinheiro para si. Ela tem responsabilidade de zelar pela gestão, pela coisa pública, e afastar quem está sendo investigado, ou quando já há elementos suficientes, mudar diretores. Ela não fez nada disso. Não é negligência, é dolo mesmo. Houve intenção. Ela se omitiu dolosamente. Ela sabia, e o senador Delcídio do Amaral acabou de falar na delação premiada que ela sabia.

BBC Brasil – Como vê o fato de a Comissão Especial ter retirado a delação do Delcídio do pedido de impeachment?

Paschoal – A delação confirmou tudo que a gente escreveu no pedido. É apenas uma prova a mais de que a gente estava com a razão lá atrás. Acho que estão sobrando elementos para esse impeachment. Se ele vai ocorrer ou não, é outra história. Mas, do ponto de vista técnico jurídico, digo que tem que sair.

Anexei a delação do Delcídio como prova, mas ela foi desanexada a pedido dos deputados, inclusive da oposição. Não consigo entender.

BBC Brasil – Também há críticas quanto às pedaladas fiscais. A imprensa relatou que elas foram utilizadas nos municípios e Estados, e que se o Brasil destituir uma presidente com base nisso, ao menos 16 governadores também poderiam ter o mesmo fim.

Paschoal – Sobre isso há documento que não acaba mais. Foram muitos anos. Isso ocorreu em 2013, 2014 e 2015, pegando dinheiro dos bancos públicos sem contabilizar, e não só para programas sociais, mas também para passar para empresários, quebrando os bancos públicos, fazendo uma contabilidade fictícia, de fachada, dizendo que nós tínhamos superavit quando na verdade estávamos com um rombo bilionário.

Sobre os governadores, que tirem, que saiam todos, chega.

BBC Brasil – A senhora diz que outro motivo forte para a queda do governo são os indícios de uma corrupção sistemática, que permeia o Executivo, congressistas e estatais. Como avalia as acusações, em delações premiadas, de que a República vem funcionando assim há décadas, incluindo governos anteriores?

Paschoal – Eu acho que o PT abraçou a corrupção como um método de governo. Vejo uma diferença entre o PT e os governos anteriores. Isso significa que as corrupções anteriores tenham que ficar impunes? Não. Todos devem ser punidos. Mas houve um salto no PT em termos de valores. Não vou pôr a mão no fogo e dizer que não aconteceu (antes), mas não acho que era um método, como os petistas têm, com esquemas desenhados e estruturados.

BBC Brasil – Como a senhora avalia a decisão, do juiz Sergio Moro de divulgar o grampo da conversa entre Lula e Dilma? Na sua visão, o diálogo configura tentativa de obstrução da Justiça?

Paschoal – O Moro não é da oposição. Ele é um juiz independente e sério, que está fazendo um trabalho pelo país merecedor de uma medalha, e não esse monte de pedidos para ele ser preso.

Sobre a retirada do sigilo, eu particularmente não vejo nenhuma ilegalidade. Ninguém está falando, por enquanto, que a presidente cometeu um crime ali, naquele fato. Ele poderia ter sido mais cauteloso e perguntar (ao Supremo Tribunal Federal)? Talvez. Mas talvez tenha pensado que, se demorasse, o fato iria se concretizar e Lula viraria ministro.

Sobre o diálogo, entendi a mesma coisa que todo mundo entendeu. Vai ter que ter uma investigação, claro, mas para mim ela estava dando um salvo-conduto para que, se viessem prendê-lo, ele pudesse dizer que já era ministro. Não quero entrar no mérito se trata-se de obstrução da Justiça, mas creio que no mínimo é uma imoralidade.

BBC Brasil – Como vê a possibilidade de o vice-presidente Michel Temer ser implicado devido ao processo que tramita no TSE, relacionado ao financiamento da campanha de 2014, e as acusações e o pedido de cassação que pairam sobre o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, respectivamente segundo e terceiro na linha de sucessão?

Paschoal – Veja, a situação do país é complicada. Mas agora por isso vou deixar no cargo alguém que não tem condições de permanecer? Acho que a gente precisa começa a enfrentar essa situação, porque não dá mais para jogar a sujeira para baixo do tapete.

BBC Brasil – Como imagina um Brasil pós-impeachment, e como acha que seu nome será lembrado no futuro?

Paschoal – Imagino um Brasil onde as crianças realmente vejam que vale a pena ser correto, ser honesto e fazer o bem.

Preferiria que o vice assumisse e terminasse o mandato e que a eleição acontecesse no momento adequado, que é 2018. Acho que para o país isso é melhor. E não é porque eu ame o Temer, é porque é questão institucional, acho que é melhor que a eleição aconteça na data certa.

Sobre o meu nome, não sei. De verdade eu não sei. A história pertence aos homens, e o meu compromisso é com Deus, apesar de não ter uma religião específica. O meu compromisso é com o que eu acho que é justo. Como a história vai escrever, se é que vai escrever, não me pertence.

Redação

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  1. Marx e o direito

    Marx e o direito

    Publicado em 15/09/2011por 

    Apesar de ter sido estudante de direito na Universidade de Bonn, transferindo-se em seguida para o curso de filosofia em Berlim, penso que seja correto dizer que Marx nunca fez uma teoria jurídica. Aliás, o que o autor de O capital fez, sobre o direito, foi devotar-lhe um indisfarçável desprezo, uma espécie de preconceito, quem sabe. Isto é, Marx considerava que o direito, na sociedade burguesa, seria sempre um instrumento da classe dominante; e, na sociedade do que ele chamou de comunismo superior, o direito haveria de desaparecer, juntamente com o Estado.

    A opinião de Marx sobre o direito, na verdade, não é algo inexistente, mas é muito fragmentada, enfrentada de maneira esparsa em diversas passagens de sua vasta obra. Há fragmentos sobre o direito no seu Crítica da filosofia do direito de Hegel (1843), há também reflexões jurídica em A ideologia alemã (1845), e na sua obra mais famosa, O capital (1867) pode-se encontrar também ideias sobre o seu pensamento acerca do que chamou de “instância jurídica”.

    Na Crítica ao programa de Gotha (1875), onde Marx também trata do direito e da justiça, aliás, de maneira breve e superficial, afirma textualmente referindo-se ao direito burguês: “todo direito é direito da desigualdade”. Na fase superior da sociedade comunista Marx é muito ambíguo quanto ao futuro do direito, porém, afirma que o desparecimento da divisão social do trabalho resultaria na superação total do “estreito horizonte do Direito burguês”.

    Cabe, então, perguntar: a superação desse “estreito horizonte do direito burguês” implicaria o surgimento de um direito não burguês, um outro direito, com as especificidades ontológicas do comunismo, isto é, um direito especificamente comunista? Isto Marx não disse, e a partir daí parece ter desinteressado-se por completo da questão jurídica.

    Não adianta, portanto, buscar na obra de Carlos Marx uma teoria específica do direito. Não há, penso eu, uma teoria jurídica proveniente do próprio Marx. O que o filósofo alemão fez, na verdade, foi uma teoria econômica e uma filosofia política que exerceram profunda influência no pensamento jurídico a partir do século XIX. E essa influência das teorias política e econômica de Marx sobre a esfera jurídica é perfeitamente explicável, pois, como se sabe, o direito é mesmo um fenômeno jurídico-político com importantes reflexos econômicos. Por isso, penso que o correto é falar-se numa “teoria jurídica marxista”, e não, propriamente, numa “teoria marxista do direito”.

    Nem mesmo os juristas da Revolução Russa fizeram uma teoria jurídica especificamente marxista, muito embora seja certo que Lênin imaginava algum papel para o direito e para o Estado numa sociedade socialista. Porém, no geral, os juristas da Revolução Russa sempre concordaram com o desaparecimento do direito assim que desaparecesse a divisão social do trabalho e a sociedade de classes.

    O mais importante e talvez o mais lúcido dos juristas soviéticos, Eugênio Pashukanis, definia o direito simplesmente como “relação social”. Com isso, revelava uma concepção de fundo nitidamente historicista/estruturalista acerca do fenômeno jurídico, portanto, uma concepção sem grande originalidade no que se refere ao “ontos”, à noção e natureza específica do direito.

    Pashukanis identificava a “forma jurídica” com a “forma mercantil” para concluir, como já dizia Marx, que o direito é um fenômeno estrutural e específico das sociedades capitalistas. É uma “instância” que realiza tanto a tarefa de mediar as relações contratuais e de circulação das mercadorias na sociedade capitalista quanto a tarefa de assegurar a dominação entre as classes sociais. As mercadorias compreendiam não apenas as coisas produzidas, mas também a “força de trabalho” e o próprio dinheiro – aliás, este último uma mercadoria peculiaríssima.

    É dessa forma que, a partir do pensamento de Marx, os juristas identificam a propriedade e o contrato como a base de todo o direito burguês. Mas, além de dar “forma jurídica” às relações mercantis, assegurando a circulação da propriedade de mercadorias por meio do contrato, o direito e o Estado para Marx tinham a função de realizar a tarefa ideológica de substituir a igualdade substancial pela igualdade formal, escamoteando dessa forma as desigualdades reais entre as pessoas e as classes sociais.

    Por causa da intensa fragmentação do pensamento de Marx sobre o fenômeno jurídico, parece que o máximo que se tem a fazer, quando se pretende estabelecer alguma interlocução entre marxismo e direito, é utilizar as críticas e categorias que Marx elaborou para entender a sociedade capitalista, sobretudo, as categorias referentes à superestrutura dessa sociedade, onde se manifesta ideologicamente o fenômeno jurídico e seus efeitos. Logo, uma teoria marxista do direito nada mais é do que uma “teoria jurídica crítica”, isto é, uma teoria elaborada a partir das críticas de Marx em relação ao direito burguês e à sociedade burguesa.

    Ou, dito de outra forma, toda teoria jurídica que se pretenda realmente crítica terá de incorporar na sua análise, e no seu campo narrativo, as ideias, os conceitos e as categorias da única teoria política e econômica que fez, de fato, uma crítica científica à sociedade capitalista e ao direito burguês: o marxismo.

     

    https://avessoedireito.wordpress.com/2011/09/15/marx-e-o-direito/

  2. Mais uma golpista desavergonhada.

    Filha de chocadeira! O nome Janaína Paschoal é mais um que entrará para a história como traidora da Pátria.

    Ah, finalmente! Apareceu a tag GOLPE!

  3. Quando alguem falou de

    Quando alguem falou de transformar isso aqui em cuba?????

    Engraçado petistas tem a visão estreita e limitada a direita não. Precisa falar mais?

    Por que não se indigna com a parcialidade velada dos meios de comunicação?

    Romantico de direita pode, de esquerda não?

     

    Juristas vivem em um conto de fadas.

  4. Reumindo o pensamento da

    Reumindo o pensamento da criptotucana: sou muito liberal, muito democrata mas um pouco de nazismo não faz mal a ninguém.

  5. Ora ora

    a falacia “Ele é mais corrupto (PT, então sou inocente (demais partidos)

    A Globo precisou 50 anos para pedir desculpas  por ter apoiado o golpe de 64. Quantos anos vai levar parapedir desculpas por estar apoiando o golpe frustrado de 2016??? 

    Pior que os estrangeiroquenos compram (o presal)sãoos brasileiros que nos vendem(Serra)

  6. Em que Brasil a dondoca vive

    Em que Brasil a dondoca vive ?

    Conheça o verdadeiro povo brasileiro e diz o que a senhora fez.

    Essas pessoas vivem num Brasil paralelo e desconhece o outro lado.

  7. Embora a BBC tenha lhe dado

    Embora a BBC tenha lhe dado excessivo espaço, pelas poucas respostas que li (confesso que não tive paciência para ler a longa e modorrenta entrevista) a ‘professora’ é muito, muito fraquinha, em que pese a abertura da entrevista ter enaltecido fato dela ter ingressado na faculdade de Direito aos 17 anos.

    Ela não passa de uma golpista medíocre. Hélio Bicudo vai terminar mal a vida dele. E se Janaína Paschoal esperava prestígio ao se aliar ao golpismo sênil de Bicudo, com o auxílio luxuoso de Reale Júnior, devo dizer que o ostracismo e as páginas mais sombrias da História conterão o nome da tríade que aceitou protocolar um pedido de impedimento sem a mínima base jurídica.

  8. A doutora imagina mudar o

    A doutora imagina mudar o mundo a começar pelo Brasil?  Se o seu pedido de impeachment for bem sucedido, teremos o Temer como presidente, o Cunha de vice e a Lava Jato encerrada. Missão cumprida, doutora? Uma bela e purficadora mudança,  não? Imagino que soubesse ser esse o quadro resultante do impeachment.  Não é melhor parar de falar sobre o combate à corrupção?   No pós impeachment, será tema esquecido, embora ativo e mais vigoroso, mas sem a liberdade de investigação hoje existente.

    Que belo resultado!

    Tomara que a doutora permaneça “se achando”, pois no futuro um eventual acesso à sua consciência não será nada agradável. 

  9. Uma mulher idiota que

    Uma mulher idiota que acredita em horóscopo, pede a saída da Dilma? Acredito que ela terá dificuldade em lecionar na USP de agora em diante. Patética!!!!!!!

  10. O  pior que apesar do meio

    O  pior que apesar do meio que ela vive e as condições que ela tem , ela realmente acredita no que esta falando parece um disrcurso neo gospel . 

  11. Ela esta insegura, e não se importa com a ruptura institucional.

    A parte principal da entrevista é o “FORA PT”, mesmo que inconsequente.

    O remédio dos conflitos políticos é a eleição, é preciso respeitar a Democracia.

    Entre o impeachment e novas eleições, prefiro a Democracia. Mas não se pode

    ficar brincando de impeachment em cada eleição, em cada derrota eleitoral, o

    impeachment é um instrumento sério, dos mais sérios, não é para ficar de brincadeira.

  12. Uma tipica coxinha e só.

    Com um perfil conservador, Janaína se define como uma “canceriana romântica” que espera poder “mudar o mundo”.Não gosto de ditadura, nem de direita e nem de esquerda, nem militar nem civil. Não é um discurso que me agrada, assim como não me agrada o discurso marxista de querer também fechar aqui, e virar uma Cuba.Resultado de imagem para a advogada Janaína Paschoal coxinha

  13. Direito USP

    Grande e vetusta faculdade de direito da USP.

    No passado tivemos Gama e Silva e Alfredo Buzaid.

    Hoje temos esta Janaina Paschoal e Maristela Basso (aquela da Bolívia, lembram-se?).

    Mas os dois próceres uspianos de 1964 eram intelectuamente preparados (da extrema direita, mas preparados).

    Estas duas são anãs acadêmicas, ou como uma vez definiu Mauricio Tragtenberg, delinquentes acadêmicas (vale a pena ler novamente o seu artigo de 1978).

    Não é a toa que o Olavão faz sucesso.

    Abraços a todos.

     

  14. Nossa! Quanta desinformação!

    Nossa! Quanta desinformação! Quanta incoerência! Quanto messianismo cego!

    Um único exemplo, dentre os muitos mostrados apenas nessa curta entrevista:

    Sobre a busca de apoio à originalíssima ideia de impeachment:

    “Até o PSDB eu procurei.”

    “Muitos falam ‘e o PSDB?’. E aí eu digo: o que eu tenho a ver com isso? Eu não sou do PSDB. Se eles devem, que paguem.”

    Foi procurar safados para ajudá-la a livrar o país messianicamente de, em sua visão, outros safados? Ou ela acredita que no PSDB não há safados?

  15. Em qual planeta ela mora?

    Em qual planeta ela mora? tenho a impressão que ela passa o dia lendo a Veja e o jornal nazional.

     

    Como se sentiu ao entregar o pedido nas mãos do Eduardo Cunha?

     

    Acha o Michel Temer mais honesto que a Dilma?

     

  16. dúvidas

    Não foi ela a responsável de livrar o procurador que bateu na mulher e a manteve em cárcere privado? ele foi condenado ontem pelo CNMP, de acordo com o Brasil 247? Ela não dá aula para a ilegal faculdade que o ministro ,que eu não falo o nome, GM? Ministro pode ser dono de faculdade? Ah é, assim como senador pode ser dono de rádio e tv em MG.

  17. VAle a reflexão para uma sonhadora

    O romântismo da doutora deixa o País em frangalhos tendo em vista a sua análise do motivo ao impeachiment. Dizer que a Presidente eraa conivente ou negligente por não ter tomado atitude em afastar um funcionário corrupto (que serviu ao sistema de corrupção desde 1.994) , pelo simples fato do dito funcionário ter sido convidado ao casamento da filha da presidente , é um argumento bem frágil e pífio. Sendo a jurista sonhadora e romÂntica, (sem aspas porque estamos diante da realidade do seu sonho) ela devia ter se espelhado na ADVOGADA  que colaborou com a mudança de sistema de governo na Tunísia que , com seu conhecimento jurídico e , sobretudo utilizando do argumento , que é o meio mais democrático que há na atualidade, mudou o país para a democracia sem derramaar uma gota de sangue e sem derrubar o país. Esta utilizou do seu conhecimento para o bem de uma nação. Agora, eu pergunto: porque a doutora não esperou o ano de 2.018 para mudar o govrno pelo voto?? A atitude que ela teve, juntamente com o seu orientador,  foi de colocarr a democracia em risco e , esquecendo dos que perderam a vida no passado para chegarmos a tal ponto, em que um Governo permitisse investigar a corrupção que fora denunciada. Ao meu ver, ela, como professora das arcadas do Direito se perdeu em seus devaneios e prejudicou uma coletividade de cinquenta e quatro milhoes e poucos mais votos que a presidente Dilma Rousself recebeu em um sufrágio legítimo . A doutora não quer acabar com a corrupção , ela quer disseminar uma população. VAle a reflexão, doutora!!

  18. E essa aí, com toda essa

    E essa aí, com toda essa ignorância e falta de rigor lógico, é livre-docente na Usp. Nunca imaginei ouvir isso: a faculdade do Largo de São Francisco é um espaço marxista. Que coisa! Quem diz isso é capaz de processar Papai Noel por causa das roupas vermelhas. Essa moça é doente.

  19. Só é conhecida no estado de

    Só é conhecida no estado de São Paulo. Estado esse reconhecidamente golpista desde os velhos tempos. Não passarão.

  20. o outro lado da moeda não pode sangrar

    Procurando no pai google, Paulo Roberto Costa, empossado por FHC ficou pouco mais de um ano após Dilma entrar na presidência; Cerveró, não foi não senhora indicado por Dilma; e , não petista não acha Lula um santo.

    Vejo ainda, um ponto profundo que a liga aos demais da oposição: contra o PT usemos todas as armas, contra o PSDB e pMDB procurem e provem vocês mesmos.

     

  21. 2 pontos:
     
    “Anexei a delação

    2 pontos:

     

    “Anexei a delação do Delcídio como prova, mas ela foi desanexada a pedido dos deputados, inclusive da oposição. Não consigo entender.”

    Tão esperta, mas na hora H se faz de boba… Será que é porque a delação envolve amiguinhos?

     

    “Preferiria que o vice assumisse e terminasse o mandato e que a eleição acontecesse no momento adequado, que é 2018. Acho que para o país isso é melhor. E não é porque eu ame o Temer, é porque é questão institucional, acho que é melhor que a eleição aconteça na data certa.”

    Aqui ela tem preferencia por corruptos, e se preocupa com o institucional. 2 pesos e 2 medidas.

  22. Livre docente da USP, mas

    Livre docente da USP, mas pelo que escreve e os argumentos que apresenta de forma tão primária, que desconfio como a moça conseguiu chegar ao posto que chegou. Sabemos dos apadrinhamentos, puxasaquismo, aprovação de teses mal escritas por bancas amigas nas universidades públicas, é uma realidade, além das bancas dos concursos. Falta transparência, pois tem cada figura incompetente dando aula que não faria diferença em assistir a aula ou ficar em casa lendo um livro. A moça só ganhou notoriedade porque o Cunha resolveu se vingar do governo e aceitou o primeiro pedido de impeachment que estava disponível, peça ruim, malfeita, um angu ruim, mas a fome era grande. Então, por falta de outro vai esse mesmo. Aqueles que pretendem ser juristas, mas não tem base sociológica, filosófica, política e histórica para isso, é melhor ir prestar concurso público para juiz, promotor etc. 

  23. O texto da “adevogada” me

    O texto da “adevogada” me lembrou  a  saudosa  TV Pirata, seu hilário elenco  e roteiro non sens . Lá ,como aqui a grande  estrela era  Barbosa.

  24. Q nojo!

    Só pude sentir nojo… Só p pinçar um exemplo: “Não gosto de chavão, mas é “Fora PT” mesmo, eu quero que saia mesmo”… Q tristeza ver q tipo de pessoas estão querendo promover um impeachment por vias tortuosas (leia-se golpe): uma madamezinha burrinha, quadrada e intolerante e uma Câmara dos Deputados que nem preciso falar nada…

  25. Num guento

    Vocês conseguirem ler a entrevista toda, é ? Felicitações. Não consegui ler não, são as mesmas patacoadas que ja ouço dos meus queridos golpistas. Ademais, meus “zoins” estão casandos de tanto ler Posts longos e ainda mais sobre golpes.

  26. Kkkkkkkkkk
    “A verdade é que o petista não tem liberdade de pensamento. Para eles o Lula é Deus. É intocável e está acima da lei.”

    “Até o PSDB eu procurei, …
    Nas manifestações antigoverno eu via uma frustração muito grande. Ficava muito triste ao ver que não davam em nada, e comecei a perceber a população desanimada. Em agosto do ano passado houve um protesto em que me convidaram a subir num carro do (movimento) Vem Pra Rua, e acabei fazendo um discurso. E aí tudo aconteceu em uma semana.”

  27. Quanta mediocridade!

    Como a imprensa golpista se esforça para dar importãncia a gente insignificante e seus  argumentos sem fundamento. A delação de Delcídio deixou claro que a Dilma deu um corte na corrupção e que esta é a razão pela qual Aécio e Cunha são seus inimigos mortais. Mas a nossa “sumidade” acha que se livra da corrupção somente tirando o PT da presidência. Ou ela é muito limitada ou é muito sínica.

  28. Dando ideia pra Janaína.

    “Mas houve um salto no PT em termos de valores.”

    Janaína, você teve acesso à contabilidade subterrânea da gestão FHC?

    Janaína, pra que guardar segredo?

    Diz pra gente. O povo quer saber.

    Deu no Estadão;

    “Quando o PSDB encomendou, em maio, parecer sobre o impeachment, Reale [Miguel Reale Júnior] convocou a professora de Direito Penal[Janaína Paschoal]. Ela recebeu R$ 45 mil para auxiliá-lo. O ex-ministro não cobrou nada.”

    http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,largo-de-sao-francisco-vive-batalha-juridica,1765516

    Supondo verdadeira a informação do vetusto jornal , vou dar ideia pra criança.

    Consultora jurídica do PSDB?

    Fala sério, minha criança… Você pediu muito pouco.

    Vai por mim: parte pra outra. Muda de ramo. Essa merrequinha de 45 mangos qualquer kakay de responsa gasta num fim de semana.

    Mesmo que não tivesse acesso à contabilidade subterrânea do PSDB, cá pra nós, você marcou bobeira ao pedir essa miséria.

    Na verdade, em rigor acadêmico, diríamos que é tudo uma questão de escolher bem o campo simbólico onde a criatura caçará os seus troféus e no qual fará a sua vida.

    Vejamos.

    Janaína, vitorioso o impeachment, o futuro ser-lhe-ia risonho e auspicioso.

    No campo político, você poderia até sonhar com uma candidatura à prefeita de São Paulo.

    (Te cuida, Haddad!)

    Uma outra alternativa seriam os ganhos – não somente pecuniários, é claro – de uma possível senadora eleita em 2018.

    Se for no jurídico, uma toga no STF seria uma possibilidade.

    Saca só como pegaria bem: Ministra Janaína Paschoal…

    O problema aqui talvez fosse uma possível briga de foice no escuro com o Moro pela suprema indicação.

    Outrossim, você, convicta de sua missão pedagógica, poderia continuar sua vidinha de professora da USP, sempre na esperança de lançar a grande obra a ser, vira- e- mexe e solenemente, citada nos abstrusos arrazoados das supremas togas.

    A merda aqui é que dizem que professor universitário – mesmo da USP – ganha mal pra burro.

    Deve ser por isso que você não pensou duas vezes em aceitar a merreca.

    Vai por mim: no futuro, carece de ser mais ambiciosa.

    Se não, daqui a poucos anos, você vai ficar igual aquela pobre Janaína do Biquini Cavadão.

    Clique aqui: https://www.youtube.com/watch?v=KbL7VeAYjeE

  29. Que sujeitinha ordinária.

    Que sujeitinha ordinária. Como muitos, pra se dizer isenta, coloca que tem muitos amigos petistas, Suas palavras não valem uma moeda furada.

    Aliás, lembrei-me agora de uma entrevista de Paulo Moreira Leite com o tal Bicudo. Foi tão decepcionante que, a meu juízo, PML encerrou o programa antes do tempo. Nunca vi pessoas tão sem expressão serem as protagonistas de um golpe de Estado, servindo-se de um partido corrupto, e bandido como o PMDB.

    Não ando muito bem do meu estômago, mas se esse impeachment for reprovado acho que vou beber até me embriagar. Sinceramente! 

  30. Lembrando que, por pura

    Lembrando que, por pura coincidência, ela também é advogada do procurador Douglas Ivanowski Kirchner, em julgamento de processo de exoneração no CNMP, aquele que manteve a mulher refem por alguns meses, “por uma questão de fé”. Até que não se pode negar sua coerência profissional.

    1. Muito bem lembrado. E olhe

      Muito bem lembrado. E olhe que eu sou legalista ao extremo e considero o direito do cidadão, sobretudo o direito à ampla defesa contra o Estado, em primeiro lugar. Mas já ficou claro que o procurador Douglas Kirchner cometeu crimes; e graves. Ele tem direito à defesa? Claro. E Janaína Paschoal se ofereceu (ou foi convidada?) para advogar em defesa de Douglas Kirchner. O problema não está no fato dela advogar para esse procurador. A advogada Janaína se compromete é pela militância política que já demonstrou perante microfones e câmeras; quando questionada ela se faz de vítima, alegando assédio. Os argumentos usadas por ela, Hélio Bicudo e Miguel Reale Jr., na peça do pedido de impedimento são fraquíssimos; não é por outra razão que os três apelam para um inflamado discuso político. 

      O lugar dos que desejam fazer política (aí incluídos sérgio moro, gilmar mendes, delegados aecistas da PF, procuradores fanfarrões do MP, hélio bicudo, miguel reale e janaína paschoal) não é a magistratura, a advocacia, o magistério, atividade policial ou investigação criminal; se querem fazer política, devem pedir demissão do(s) cargo(s) público(s) que ocupam e se lançar candidatos a cargos públicos que dependam do sufrágio popular. Mas covardes e oportunistas que são, eles não querem trocar a estabilidade, as garantias e mamatas de que são beneficiários no serviço público, para se aventurarem na terra selvagem da política, onde ficarão expostos e sujeitos a ataques e críticas.

  31. Cruz credo !

    São tipos como essa DRA, que pretendem tirar a Dilma, Lula e o PT de circulação ? Tamos mal !  Professora de Direito ? tamos mal!  Contratar um ex petista despeitado e idoso para preparar o pedido de Golpe ? Tamos mal !

    Esses golpistas nem conseguem disfarçar o pq das escolhas dos responsáveis. Será que foram os únicos a aceitar o cachê oferecido ?

    Também não consegui terminar a leitura, devido ao baixo nível da DRA.

  32. Oi?

    Alguém acreditou na autenticidade de uma só palavra dessa pessoa? Tá na cara que é discrusinho fabricado e ensaiado para agradar os analfabetos políticos – ou, pior, pessoas tão mal-intencionadas quanto a espertinha que passou na LSF/USP aos 17 aninhos – que estão babando ovo para a talzinha. 

    Tá se fazendo de boba, claramente. 

    É a pior espécie de gente que existe. Sonsa. Nojenta!

     

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