Procuradores falam em “golpe” do Senado e Supremo decide sobre Renan amanhã

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – Após a Mesa Diretora do Senado decidir não respeitar a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio Mello, que determinou o afastamento de Renan Calheiros do presidência do Senado, Cármen Lúcia, presidente da Suprema Corte, agendou para a quarta-feira (7) o julgamento da liminar em plenário pelos demais ministros.

Nesta terça (6), Gilmar Mendes se manifestou contra a decisão monocrática de Mello, e Cármen Lúcia tentou jogar panos quentes na crise institucional entre Congresso e Judiciário, afirmando que há caminho para união.

O Estadão, que vem cobrindo a Lava Jato com ajuda extraordinária de membros da força-tarefa, informou no final da tarde de hoje que alguns procuradores que quiseram opinar sobre o caso Renan em off falaram em “golpe institucional” dado pelo Senado, ao resistir a cumprir uma decisão do Supremo. 

 

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

18 Comentários

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  1. Renan cometeu uma frase

    Renan cometeu uma frase histórica, em entrevista, hoje.

    Com direito a dois atos falhos.

    Ele disse: “A democracia, mesmo no Brasil, não merecia esse fim.”

    Mesmo no Brasil!?

    Ou seja, mesmo nesse paisinho de merda, dirigido por três poderes de merda!?

    E o fim da democracia não foi agora.

    Tem mais de seis meses, já.

  2. Líbia

    O Brasil se encaminha rapidamente para uma versão tupininquim da Líbia. Hoje o comércio em muitas cidades  estava vazio, as pessoas estão com medo de gastar dinheiro com uma indefinição política destas.

     

  3. Depois do que aconteceu com

    Depois do que aconteceu com Dilma que teve 54.000.000 de votos, não comprados de sindicatos e em feiras por ai…

    Falar em golpe institucional é me chamar de palhaço…

  4. “Gilmar Mendes se manifestou

    “Gilmar Mendes se manifestou contra a decisão monocrática de Mello”:

    Nao foi dele, gilmar mentes, a decisao monocrapica (sim, monocrapica) de nao deixar Lula assumir um ministerio?

    “Cármen Lúcia tentou jogar panos quentes na crise institucional entre Congresso e Judiciário, afirmando que há caminho para união”:

    Nao, so ha caminho pra caminhao sem freio igualzinho voce, Maga Patologica.

  5. Espero que o tirem de

    Espero que o tirem de vez,

     

    não teve nenhum pudor em cassar a Dilma, agora que a guilhotina alcançou o seu pescoço vem com esse papo furado, que outros pulhas vão à pqp tambem, não é hora para republicanismo barato, são golpistas e merecem ser execrados, não importa como e por quem……

     

  6. Pequeno percalço no processo

    Pequeno percalço no processo golpista. Renan ainda dava algum trabalho.

    Muito em breve haverá eleições das mesas das casas. Aí é que eu quero ver se a tucanalha vai continuar conseguindo tanger o PMDB e o centrao com esse joguinho de “entrega logo, se não você vai ver”.

  7. Exagêro dizer que houve um

    Exagêro dizer que houve um golpe institucional do senado ao não acatarem a decisão da suprema côrte. Podemos chamar de um mini-golpe, pois golpe foi os votos na Dilma que nos roubaram. Inclusive, é bom tomarem cuidado com o uso da palavra golpe, pois devem levar em consideração a intensidade, o grau, a amplitude e os decibéis emitidos pela globo, para definir se é um golpe, um golpinho, um mini-golpe, um micro-golpe, um golpito, um mega-golpe, um mono-golpe, um bi-golpe ou um tri-golpe. Agora, quando conseguirem reestabelecer a democracia, derrubando a máfia controlada pelos eua e a rede globo + o bôca móle mafioso fhc que sub-orienta o stf do gilmar, todo o parlamento dos demotucanos e assim por diante, poderemos dizer que consiguiram dar o tão sonhado CONTRA-GOLPE! ou, para os mais românticos, o GOLPE-DE-MESTRE. Queremos os nossos votos de volta, bem como a nossa democracia e a nossa Presidenta Dilma Roussef. Filhodaputa nenhum é mais do que nóis prá nos roubarem os votos praticados sob igualdade de condições e sob a constituição/democracia brasileira. 

  8. Delação premiada do Renan

    Nâo demora, começa a imprensa a a repetir horiuturnamente (a toda hora) sobre o medo que toma conta da classe politica de uma delação de Renan que sabe muito de muitos! (mas é só pra vender notícia, porque não vai acontecer nada, como sempre)!

  9. É claro que o plenário do STF

    É claro que o plenário do STF vai manter o afastado, caso contrário, mostrará fraquesa.

    Em retaliação o Senado deve colocar em votação o pedido de impeachment do Gilmar.

  10. Houve mesmo um “golpe institucional”…

    Houve mesmo um “golpe institucional”… do STF. E não foi o primeiro. A prisão em “flagrante” do senador Delcidio Amaral já foi baseada no “faço porque tenho poder para tanto”. Flagrante com mais de 15 dias do fato, francamente…

    Outro golpe foi a suspensão do mandato de Eduardo Cunha. Não tem nenhuma previsão legal pra isso. O STF poderia ter decretado que Cunha não poderia assumir a presidência do país, mas não afastá-lo da presidência da Câmara nem “suspender” o mandato, não existe isso. Talvez Cunha pudesse ser preso em flagrante por obstrução da atuação da própria casa em proveito próprio, se isso pudesse ser enquadrado em algum crime.

    Agora, o afastamento de Renan. O STF está interferindo em outro poder, cassando a eleição do presidente do Senado.

    O Congresso deu o golpe sim, no executivo e na eleição presidencial, cassando os votos de todos que participaram da eleição de 2014.

    E o STF cruzou os braços, deixando acontecer e não impedindo a interferência indevida de um poder sobre o outro e a transformação do presidencialismo em parlamentarismo torto e tosco.

    Futebol de várzea, mesmo nos tempos em que chute na canela fazia parte do jogo, décadas atrás, respeitava mais as regras do jogo. Aliás, futebol de meio de rua, de moleques, respeitava e respeita mais as regras.

     

  11. Se a liminar tivesse sido redigida em papel higiênico

    A Mesa Diretora do Senado limparia o anus com ela. Bonito prá cara desses Ministros $upremos. Como diria um político italiano, o Brasil não é conhecido por seus juristas, mas por suas bailarinas.

    Virei fã do Renan Calheiros

  12. Orientei a esperar o transito em julgado da liminar

    Bota os Caras para trabalhar 49 anos para poderem se aposentar.

    Atê o trânsito em julgado da liminar Marcoaurliana, Renan não deve cumprí-la, mas desafiá-la.

    Se o Senado não cumpre uma decisão judicial, porque eu cumpriria?

    Não, não, não. Eu cumpro. Cumpro porra nenhuma. Isso é uma justiceca.

  13. O Senado é harmonicamente independente do Judiciário

    Confisco

    (Charlie Brown Jr.)

     

    Dez horas da manhã, a campainha tocou

    O oficial de justiça logo ele avisou

    “Eu tenho aqui uma intimação, o Sr. saia daqui!

    Mas antes eu vou confiscar o que tiver aqui

    Eu quero essa TV, eu quero o som e isso aqui, e o que mais você tiver

    Hoje vou até dormir aqui.

    Tu não me enrola não!

    Tu faz orgia aqui!

    Estou até com pena de você

    Tu tem três horas prá sair!”

     

    “Eu estou aqui prá te mostrar o dia D, o dia D, o dia D

    Eu confisco! Eu confisco!

    Esse é o meu trabalho

    Eu confisco! Eu confisco!

    Eu sou da lei, Seu Trouxa, eu confisco!”

    Eu vou prá onde? Prá onde eu devo ir?

    Monumentos com um cheiro que ninguém agüenta

    Multidão de solitários que a cidade alimenta

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