
Por Eduardo Waack, do Poesia Viva
Existem seres que passam pela existência como um clarão, um meteoro, um espanto. Têm uma missão a cumprir, não se detém no caminho.
A vida humana é semelhante a uma ponte: chegamos, atravessamos, partimos. Deixamos as nossas marcas no espaço físico, é um alumbramento que permanece no plano espiritual.
Este documentário nasceu a partir de um artigo de Rogério Salgado para o jornal O Boêmio. Conhecendo a história de Igor, nos apaixonamos por sua dança, poesia e trajetória, suas ideias, suas atitudes libertárias.
Mantendo contato diário com Marlene, sua mãe — residente em Montes Claros (MG) — propomos-lhe a elaboração de um documentário amoroso. Esta mulher gentil, sofrida e guerreira inabalável aceitou participar e deu-nos todo apoio.
Contactamos amigos comuns, conhecidos e anônimos. Gente da dança, do teatro, da música, da literatura e das artes-plásticas, entre eles Aroldo Pereira, Mona Barros, Chico Silva e o próprio Rogério. Todos imbuídos do mesmo amor e respeito pela imagem e memória de uma criança que brilhou nos palcos e na vida, e partiu antes do combinado, vítima da truculência humana.
Esta é a história de Igor Xavier, cujos dias, em sua breve passagem pela superfície terrestre, foram permeados de sonhos futuristas, coreografias & música.
Ainda hoje, se nos abstrairmos do cotidiano apressado, poderemos sentir, e nos encantar, com a leveza de seus passos no palco iluminado da Via Láctea. Esta é a história de todos nós!
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Gratidão, Nassif, pela solidariedade. Em meu nome e em nome de todos os participantes do documentário, deixo aqui nosso reconhecimento. Igor Vive!