Bolsonaro na Paulista perde para BBB e futebol nas redes dos brasileiros

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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O ato de Jair Bolsonaro na Av. Paulista, neste domingo, ficou esquecido pelos brasileiros nas redes, que preferiram BBB e futebol

Foto: Reprodução/Transmissão Youtube

O ato de Jair Bolsonaro na Av. Paulista, neste domingo (26), gerou ampla adesão, conforme esperado. Mas ficou atrás nos assuntos mais comentados nas redes pelos brasileiros neste domingo (25) e segunda-feira (26), que preferiram repercutir a luta de boxe de Popó e Bambam, o desejo do participante do BBB Rodriguinho sair do programa e jogos de futebol.

É o que mostra os Trends (tendências de pesquisas e publicações momentâneas) do Google e do X, antigo Twitter.

No Google, a multidão que acompanhou Bolsonaro na avenida de São Paulo não esteve nem entre os 10 assuntos mais procurados ou acessados pelos brasileiros entre ontem e hoje.

Somente no domingo, o mesmo dia do ato, é que o tema gerou buscas, na 7ª posição, perdendo ainda para os jogos de futebol que seriam transmitidos:

No X, antigo Twitter, na tarde e noite deste domingo (25), nem Bolsonaro, nem a Paulista figuravam como os assuntos mais repercutidos nas redes sociais. Assuntos envolvendo o Big Brother Brasil (BBB), futebol e o Fantástico foram mais comentados:

A “#Paulista” só foi aparecer como trends do X na manhã desta segunda, mas ainda perdendo para a luta de boxe entre um ex-participante do reallity show o Kleber Bambam e o tetracampeão do esporte “Popó”, e também para a possível saída de Rodriguinho do programa BBB.

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Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

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  1. O que deveria ser uma demonstração de força com milhões de pessoas não passou de uma demonstração de fracasso evangélico. O ato de domingo encerrou definitivamente o ciclo político que começou com as manifestações contra o aumento de passagens que acabou sendo transformado em imensas demonstrações contra Dilma Rousseff. Isolada, à diireita só restou explorar uma pequena manada cuja capacidade de virar o jogo ou emparedar o STF é nula. Bolsonaro voltou a ter o tamanho original que tinha quando era um deputado Zé Roela do baixo clero.

  2. Li aqui nesse site uma matéria dizendo que nada mudou para o Bolsonaro com o ato da Paulista. Eu discordo. Eu acho que mudou, sim. O Bolsonaro confessou que a minuta decretando o estado de sítio caso ele perdesse as eleições, existiu mas a existência da minuta não é crime, primeiramente porque isso está previsto na Constituição e ele entende que algo que está previsto na constituição não pode ser crime, – nesse caso, como ficam os crimes de responsabilidade, por exemplo, previstos no caput e incisos do art. 85, da Constituição Federal? – mesmo que nenhuma das condições para a decretação do estado de sítio seja satisfeita, e, por fim, a existência da minuta prevendo a decretação do estado de sítio caso o Bolsonaro não fosse eleito não configura a prática de crime porque o estado de sítio começa com o presidente da República convocando os conselhos da República e da Defesa e isso NÃO foi feito. Logo, como ele perdeu as eleições e não convocou os Conselhos da República e da Defesa, ou seja, como a previsão de decretação do estado de sítio não se consumou, então não houve tentativa de golpe, não houve crime, até porque golpe não admite tentativa.

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