“Butantan”, de Ottorino Respighi

     

                    O maestro Ottorino Respighi foi um dos grandes compositores italianos do século XX. Foi o seu talento que Serge Diaghilev, criador do “Ballets Russes”, o convidou como compositor e arranjador, junto com Debussy, Milhaud, um jovem Stravinsky entre outros. Em 1927, Respighi vem ao Brasil e que foi uma viagem marcante já que aqui mesmo tem como plano compor uma suite de cinco peças. No ano seguinte sua obra é apresentada no Rio de Janeiro, mas com apenas três peças e que se chamava “Impressioni Brasiliane”. A primeira, “Notte Tropicale”, uma visão própria do que era um país dos trópicos, a terceira, “Canzone e Danza”, retrata a musicalidade brasileira com seus ritmos; mas é na segunda peça, “Butantan”, que ele nomeia específicamente um local, sem as generalidades das outras peças. Realmente Respighi ficou muito impressionado com o Instituto Butantã, em São Paulo, com as pesquisas que lá eram feitas e pela grande coleção de cobras, utilizadas para a produção de vacinas; é claro que ele ficou um pouco aterrorizado com algo inimaginável na sua formação.

 

 

Redação

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