Rui Daher
Rui Daher - administrador, consultor em desenvolvimento agrícola e escritor
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Anarriê, alavantú XXI – Cansei de não beber e não matar, por Rui Daher

Não, não, esperem um tempo, sacaram que Cazuza era Agenor e Cartola Angenor? Pois é. Genialidades se aproximam de alguma forma.

Anarriê, alavantú XXI – Cansei de não beber e não matar

por Rui Daher

Porra, cacete, carai véios e véias, cáspita, basta eu aqui, neste GGN, pelear para escolher um tema sob ângulo inédito, que me fará parecer novo Cazuza, dos maiores letristas do Brasil entre centenas, e logo em seguida a meninada das folhas e telas cotidianas pegam o gancho.

O não beber será fácil, pois curto. Aqueles três dias sem ingestão de álcool antes de alguns exames laboratoriais. Difícil será, novamente, ouvir a máxima do fraterno amigo (virará personagem no próximo livro): “Rui, três dia sem álcool, e os resultados não representarão os seus índices clínicos. O exame não foi seu”.

Por mais que eu insista que se trata de absorção de álcool via poros como prevenção à COVID secular, ele não acredita.

Irrito-me e chamo Harmônica, personagem longevo de minhas crônicas, sempre que percebo a ultradireita se reposicionando. Peço que use suas formas mais dilacerantes para os crimes mais hediondos perpetrados pelo sistema econômico capitalista executa, diariamente, mundo afora.

Aqueles que o futuro Prêmio Nobel da Paz, Padre Júlio Lancelotti, na miúda, pois a Cúria é inclementemente capitalista e não gosta de um padre, que Bergoglio apoiaria.

Por exemplo, hoje em dia, Israel pratica um genocídio com o povo palestino na Faixa de Gaza, sob as asas acolhedoras dos EUA, e o mundo se cala.

– Se cala, não, seu bosta! Foi só eu me afastar por algum tempo e você já voltou à posição de poltrão que tem medo da definição fatal, mortal, aquele quase satisfatório furar de olhos, rasgo de carótidas, arranco de unhas de mãos e pés.

– Harmônica, pedi para você voltar por uma premonição que nem certeza é. Vamos discutir melhor a extensão do massacre. Não é bem assim. No Brasil, estamos no Poder do Estado Democrático de Direito.

– Rui, sei que o acidente de há três anos te semiparalisou, mas não imaginei que havia afetado o cérebro, a parte cognitiva. Veja aí com as meninas lindas fisioterapeutas se você está em condições de raciocinar.

Para quem não se lembra do Harmônica. É um espírito como foram tantos heróis de nossas histórias de quadrinhos “comics” (para nossos leitores no exterior, certo editora Lourdes-Londres? Earl’s Court Perception).

Há alguns anos, materializei-o como o ator Charles Bronson, no filme extraordinário de Sergio Leone, “Era uma Vez no Oeste” (1968). Não farei um spoiler com clássico tão fundamental. Assistam ao filme. É imperdível. Ah não, vai, deixem-me dar apenas duas dicas: a música é de Ennio Morricone, e o principal papel feminino, Claudia Cardinale.

– Bem Rui, se você acha que eles estão mesmo botando as manguinhas de fora, antecipar nossas ações é o melhor a fazer.

– Harmônica, como é possível, depois de quatro anos da destruição feita pelo governo anterior, e que previa mais de uma década para recuperação, o rapaz estando sendo processado por todo os atos de rufião e golpista, em um ano o atual governo faz todos os índices econômicos melhorarem, deixa livre os demais Poderes para julgar os atos antidemocráticos cometidos, e passa a ser detonado pela velha ultradireita e tem uma queda expressiva nas avaliações de seu governo. Depois de um ano, até em impeachment já falam. O que você acha que vem por aí?

– Rui, Boulos e os ganchos. Será seu melhor tema. Lourdes vibrará. E mais não digo. Inté a próxima.

– Não, não, esperem um tempo, sacaram que Cazuza era Agenor e Cartola Angenor? Pois é. Genialidades se aproximam de alguma forma.

Rui Daher – administrador, consultor em desenvolvimento agrícola e escritor

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