Cecil Beaton, o mestre da luz

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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Por Motta Araújo

CECIL BEATON foi o maior fotógrafo retratista do Século XX. Suas fotos da atual Rainha Elizabeth foram tantas e tão bonitas que formaram um livro-álbum só com fotos da Rainha. Beaton era um mestre da luz que sabia usar como ninguém. Fotografou décadas para a revista VOGUE, suas fotos de artistas de cinema são impecáveis, também de primeiras damas como Jacqueline Kennedy, vide acima. Homossexual, morreu em 1980, suas fotos são obras de arte com qualidade até hoje insuperável.

CÉLEBRE FOTO de Marlene Dietrich, por Cecil Beaton. Marlene era uma das maiores amigas de Beaton.

 

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

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  1. Dietrich e a Câmera

    Onde foram todas as rosas?

    [video:https://youtu.be/0XZkQrjdO38 width:600 height:450]

    Em meados dos anos trinta, o fotógrafo americano George Hurrell estava esperando Marlene Dietrich para uma sessão de estúdio. 

    Hurrell já tinha adquirido uma grande reputação por suas fotografias excepcionalmente glamourosas. 

    Estrelas como Joan Crawford, Bette Davies ou Katherine Hepburn confiavam, de olhos fechados, nas suas decisões para determinar a iluminação e a criação da atmosfera adequada para a fotografia. 

    Com Marlene Dietrich, as coisas foram diferentes.

    Assim que ela chegou ao estúdio, exigiu  um espelho do tamanho do seu corpo e colocou-se ao lado da câmera. 

    “A luz costumava ficar sobre a sua cabeça e, assim, ela se veria no espelho. Ela criava as suas próprias poses e dizia: ‘… dispare, George Shoot, se você não entendeu, então, o inferno vai começar’. Eu também não conheço ninguém que fosse tão exigente depois de ter sua foto tirada quanto ela era”, relembrou Hurrell.

    A sua relação com a câmera não era discreta e nem era um caso descontroladamente romântico, mas uma parceria caracterizada pela disputa constante, ambiciosa, auto-controloda, com conhecimento profundo e uma vontade de ferro. Marlene Dietrich coletou cerca de 15.000 registros fotográficos de si mesma, quase todos os que foram produzidos sob a sua supervisão, que ainda se encontram em excelente estado até hoje. A sua coleção original não representa simplesmente o capricho de uma estrela egocêntrica, mas um arquivo, um certificado de profissionalismo e uma prova dos seus elevados padrões de qualidade. 

    [video:https://youtu.be/aLAxbQxyJSQ width:600 height:450]

    “Eu tenho sido fotografada à morte”, foram as palavras Marlene Dietrich no final dos anos oitenta, quando lutava contra a tentativa de Maximilian Schell em fotografá-la para o seu filme biográfico MARLEN.

  2. Autorretratos do artista

    Autorretratos do artista quando jovem e quando velho, no tempo em que autorretratos não eram banalizados nos “selfies”.

  3. Beleza

    Belissima foto de Marlene Dietrich! Sempre que vejo Kristin Scott Thomas no belo filme O Paciente Inglês, lembro de Marlene. Duas musas no mesmo estilo sensual e audacioso.

  4. Fantásticas as fotos. A que

    Fantásticas as fotos. A que Jaqueline está um deslumbre. Ela fotografava bem; embora nem tão bonita, tinha uma personalidade, uma elegância pra ninguém pôr defeito. Acho que nesse tempo ela foi uma das muheres mais fotografadas do mundo. 

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