Luciano Hortencio
Música e literatura fazem parte do meu dia a dia.
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Chora Cavaquinho, de Dunga, nas interpretações de Orlando Silva e de Paulinho da Viola e César Faria

Nessa sexta feira trago para ouvirmos o excelente samba CHORA CAVAQUINHO, de Waldemar de Abreu (Dunga), nas interpretações de Paulinho da Viola e seu pai César Faria, bem como na do Cantor das Multidões, o grande Orlando Silva. 

Feliz fim de semana pra todo mundo!

 

https://www.youtube.com/watch?v=fTtNV-lXj6I]

 

 

[video:https://www.youtube.com/watch?v=0xDMXS4xUX4

Luciano Hortencio

Música e literatura fazem parte do meu dia a dia.

19 Comentários

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  1. JEJÊ

     

     

    O Animalzinho Político

    banner_eleições

    A caminho da churrascaria situada em outra cidade, distante 40 km:

    – Tio teve eleição pra Presidente na minha Escola!

    – Quem ganhou?

    – O João Carlos e a Giovana.

    – Pensei que teria sido a Dilma.

    – Foi prá Presidente da Escola!

    – Presidente? Não seria líder, monitor ou outro nome?

    – Esqueci o nome, mas é parecido com ‘Presidente’.

    – Você não se candidatou?

    – Todo mundo levantou a mão quando a Tia perguntou quem queria ser ‘Presidente’.

    – E aí?

    – A metade desistiu quando ela falou que poderia ter convocação e quem ganhasse teria que comparecer à escola as 9 horas da manhã.

    – Prá quê?

    – A Tia falou que os alunos iam ter que levantar cedo e comparecer às reuniões da Escola e também nas reuniões da Prefeitura; caso precisasse. Os meus colegas falaram: “tá doido? não vou acordar cedo de jeito nenhum!”. Eu também não queria, porque tô muito atarefado: tenho que ir na Tia Graça fazer os exercícios de casa e ainda ir na Escolinha de Futebol.

    – … fazer o quê na Prefeitura?

    – É, prá falar sobre os problemas da Escola.

    – Isto é interessante. As crianças vão aprender a participar e exigir os seus direitos e cobrar a solução de problemas. Por que você não ganhou a eleição?

    – Por que eles votaram no João Carlos e na Giovana.

    – Quantos votos eles ganharam?

    – O João, acho que ganhou 12 e a Giovana 10.

    – E você?

    – Eu ganhei 8 votos!

    – A sua turma gosta mais do João que de você?

    – Ele ganhou porque falou umas bobeiras e todo mundo riu.

    – O que ele falou?

    – “Eu quero ganhar para piorar tudo… quero destruir esta Escola… vou contratar um homens para colocar tudo no chão!”

    – Ele é maluco?

    – Todo mundo achou graça e votou nele.

    – E você?

    – Eu votei em mim!

    1. Fera neném

      Sera que ele conhece o malinha do Juninho Bill ? Senão, aqui esta. Eh do tempo da infância da Luluzinha aqui !

      E ainda bem que ele votou nele, hein ! Tem uns casos por ai, em politica de gente grande, que nem o cabra candidato votou nele, pois na contagem de votos, teve zero voto 🙂 Esse é bom, mermo, uai !

      [video:http://youtu.be/BvkIBNOXNgk align:left]

      1. The game is over

         

        Michael e o Jejê Sem Noção

        Jejê encantava todo mundo, desde a  mais tenra idade, até um ano atrás.

        Ele incorporava, literalmente, o espírito do super Michael e, além de dançar extraordinariamente bem, cantava, extasiadíssimo, as canções da fera americana.

        Aluguel de maquina de musica em BH

        Existe um bar/restaurante encravado no alto das montanhas da minha região, que frequento há mais de 15 anos, onde os clientes podem tocar as canções selecionadas em uma máquina de música disponível no local.

        O suingado Jejê, que curtia todos os clipes no YouTube, também gostava de tocar as canções do Michael naquela máquina e, só no sapatinho, ‘botava prá quebrar’, quando o som ecoava na grande área do Bar Encontro dos Amigos da Fizica e do Onésimo, onde a lingüiça caseira é defumada na fumaça do fogão à lenha (um alerta Maria LUisa: a pinga de lá é um engasga-gato danado de ruim, portanto, não exagere).

        A partir do início deste ano, ao chegar ao local, Jejê passou a correr, imediatamente, para o córrego de água límpida e gelada, que serpenteia nos fundos do terreno, para se divertir e atravessar, para um lado e o outro, usando uma pinguela que foi plantada no local pelos moradores.

        Ele também gosta de ficar perto dos bezerrinhos, dos patos, porcos de engorda, galinhas, dos folgados gatos e cachorros, que se encontram para a confraternização diária com os outros animais da vizinhança.

        Agora, dançar, que é bom, nada!

        O Jejê não dança mais, nem sob a promessa de qualquer tipo de compensação.

        Quando aparecem umas menininhas com idade igual ou acima da que ele tem agora, a coisa fica pior e, definitivamente, não adianta insistir prá ele dançar.

        Na última vez, ao sairmos de lá, falei que todo mundo gosta de vê-lo dançar – ele ficou muito famoso no local – e perguntei por que ele não quer dançar mais.

        Evasivo, Jejê resmungou e deu um monte de explicações que não me convenceram.

        Mais tarde, voltei a insistir para saber o motivo do moleque ter abandonado a dança.

        Ele continuou dando um monte de desculpas e não se explicava.

        Eu sabia que isso é natural: ele estava crescendo – tem dez aninhos – e a personalidade vai adquirindo outros contrastes, mas continuei interrogando sobre o motivo do encerramento dos seus shows.

        Provavelmente, de saco cheio, após tanta insistência, ele soltou essa:

        – Tio, agora eu tenho noção das coisas…

        Fecha o pano, rápido!

        1. Salve o Jejê!

          Eéé, Jejê esta bem melhor que muito marmanjo(a) aqui, que não tem medo do ridiculo e ainda da uns pas de deux pra la, outros pra ca. O turminha sem noção essa aqui, né, Jejê ! 🙂

          PS: ele ja viu o filme-documentario “Etre et Avoir” (Ser e Ter) ? Muito legal e acho que na idade dele, ele vai se interessar pela historia dessas crianças alfabetizadas numa longiqua escola das montanhas francesa. 

    1. tamo junto

       

                               Vamos remando contra a corrente Comandante

       

      O sinistro sino de Caronte ecoa sobre o morimbundo São Francisco – uma alegoria

                               O rio São Francisco vem descendo devagar

                               Sai da Serra da Canastra e está morrendo sem ninguém se importar

       

      Ensina o remeiro visionário e misterioso Caê:

                               Velho Chico vens de Minas

                               De onde o oculto do mistério se escondeu

                               Sei que o levas todo em ti, não me ensinas

                               E eu sou só eu, só eu só, eu

       

      O estado de degradação do Velho Chico é tão assustador que o benzedor Minervino Pereira da Silva, de Ibiaí, em Minas Gerais decretou o fim da sua triste sina:

                               A cama dos peixes vai se tornar a cama dos bois

       

      Charon

      Charon detail

      Fusion Shoot II

      BM_2011-2

      zoetrope... my favorite

      Charon Detail

      Fusion Shoot

      As fotos de Timothy Palmer, Daftgirl, Ivyerimenta, Gosko, Ivyerimenta, Libertinus, Libertinus e Mrs Fishkin foram publicadas no FLICKRIVER.

      Peter Hudson, de San Francisco, criou o ‘Charon 2011’ para provocar o despertar da consciência para o último rito de passagem humana – a morte.

      A esperança do artista reside em contribuir para refletirmos sobre a nossa mortalidade, para darmos e obtermos o máximo do nosso breve tempo aqui na terra ao debruçarrmos sobre a perspectiva da partida final.

      Como está partindo, agora, o velho e agonizante São Francisco.

      Deus o livre e guarde!

    2. Barcos & Remos

       

      As Barcas à Vela e os Remeiros do São Francisco

       

                                Uma canoa vai, 
                                Subindo o rio,vai 

                                Traz um barqueiro 
                                Que veio de Minas 
                                E agora atravessa a Bahia de Nosso Senhor 

       

      Juarez M. Chaves

      Xique-Xique Blog

      1ª Parte

      As barcas à vela do Rio São Francisco!

      Tenho uma ligação ancestral com esse meio de transporte fluvial até hoje utilizado no Velho Chico.

      O meu avô materno, José Custódio Ribeiro de Moraes, Seu Zeca, era proprietário de 3 barcas à vela que viajavam de Xiquexique para Juazeiro (BA), para Januária (MG) e uma delas fazia o percurso até a cidade de Barreiras (BA), via Rio Grande e Rio Corrente, afluentes da margem esquerda do São Francisco.

      Foi numa dessas viagens que um tio meu, Antônio Custódio de Moraes, comandante da barca que seguia até Barreiras (BA), encontrou a jovem Alice com quem se casou, abandonado totalmente a vida de barqueiro.

      No decorrer dos anos 50 eu gostava de ficar na beira do rio, sentado no cais, em Xique-Xique, admirando as barcas a vela, portando nas proas as mais variadas carrancas, atravessarem o Lago Ipueira e encostar no porto da cidade.

      Quando as barcas vinham com carregamento de cachaça e de rapadura, a gente logo sabia que estavam chegando de Minas, principalmente da cidade de Januária (MG).

      Ao desatracarem de Xique-Xique, com destino a Juazeiro (BA), descarregavam parte da carga de cachaça e rapadura e substituía por um carregamento de grãos, com predominância de mamona com destino às indústrias em Petrolina (PE).

      Quando o vento estava forte, e isso acontecia nos meses de julho a setembro, as barcas, garbosamente, abriam as suas velas e singravam, esbeltas, as águas do Lago Ipueira.

      Era um cenário muito bonito e eu ficava horas e horas, sentado no cais, admirando a habilidade daqueles homens rudes manobrando, com destreza, aqueles grandes e pesados barcos que obedeciam as ordens emanadas dos lemes e das velas, com a maior docilidade.

      Lembro-me muito bem de uma velha barca portando uma enorme carranca, que, durante muitos anos, ficou estacionada fora d’água, na Ponta da Ilha, e permaneceu naquele local até ser totalmente destruída pelo tempo.

      Essa barca era de propriedade do Sr. Zé Vermelho, barqueiro famoso – não sei a causa do abandono daquela embarcação.

      Ser barqueiro, dono de barca, em Xique-Xique era sinônimo de estar bem de vida.

      As barcas do São Francisco, inicialmente a vela e depois a motor, estavam para o rio assim como os grandes caminhões estão hoje para as rodovias.

      Carrancas de proa, c. 1943 – Rio São Francisco |  Marcel Gautherot/Acervo Instituto Moreira Salles

      Além da importância para os transportes, elas só podiam ser adquiridas por pessoas que dispunham de capital.

      Em Xique-Xique conheci apenas dois barqueiros, quantidade ínfima se comparada às centenas de barcas que costumavam estar ancoradas no porto.

      Dentre as inúmeras tradições do Rio São Francisco, os personagens quen naquela épocan mais se destacavam eram o “barqueiro”, nome aplicado ao proprietário da barca e o “vareiro”, também conhecido como “remeiro”, importantes no intercâmbio entre as povoações ribeirinhas.

      Com a chegada das barcas movidas a óleo diesel a profissão dos “remeiros”, gradualmente desapareceu.

      O vapor Wenceslau Braz, considerado um dos melhores vapores para o transporte de passageiros, navegou no Rio São Francisco até o ano de 1981, transportando mercadorias e passageiros.

      Mas eles, conseguiram se manter, navegand, ao exercer outras atividades nas diversas modalidades de embarcações, sempre mostrando a mesma capacidade de resistir ao grande esforço físico exigido para essa atividade.

      Com o desaparecimento dos “remeiros”, também desapareceu as cantigas entoadas melancolicamente por eles, durante as subidas e descidas no rio.

      Algumas dessas cantigas até hoje permanecem na memória dos barranqueiros, como uma delas que descreve as cidades das margens do São Francisco e que assim diz: Juazeiro da lordeza / Petrolina dos missais Santana dos cascais / Casa Nova da carestia / Sento Sé da nobreza / Remanso da valentia, Xique Xique dos bundões, Icatu cachaça podre / Barra só dá ladrão (neste último caso, aludindo com sarcasmo ao tradicional verso que diz: Barra só dá barão).

      As barcas, à vela eram embarcações grandes com 12 a 15 metros de cumprimento e 3 a 4 metros de largura utilizadas para as viagens de longa distância.

      A partir da metade do século XVIII os barqueiros passaram a exibir na proa da barca uma grande e especial carranca de madeira por acreditarem que assim estariam protegidos de naufrágios e outros males provocados por seres lendários que viviam no rio.

      Na parte da frente possuía uma área coberta com palha de carnaúba, chamada de “tolda”, que servia de proteção contra as chuvas e o sol, para o barqueiro e seus familiares durante as longas viagens – era uma espécie de camarote que servia inclusive para dormir.

      Nas laterais das barcas à vela existiam passarelas de aproximadamente 40 cm de largura por onde os “remeiros” caminhavam, empunhando os remos ou as varas utilizadas para movimentar as barcas na ausência do vento.

      Essas barcas chegavam a viajar grandes percursos comerciando entre as cidades existentes no trecho do rio compreendido entre Juazeiro (BA) e Pirapora (MG).

      Às vezes, saindo da calha principal do rio, navegavam pelos principais afluentes como o Rio Corrente e o Rio Grande levando todo o tipo de cargas para os pontos mais longínquos do Vale.

      Os comerciantes ambulantes do Rio São Francisco, viajavam fazendo todo tipo de negócios com os estabelecimentos da margem do rio.

      Vendiam de tudo, desde tecidos a medicamentos de um modo geral, passando por produtos alimentícios e de armarinho – era uma miscelânea fluvial.

      Outros, no entanto, especializavam-se apenas com o transporte fretado, quando eram comuns as cargas de cachaça ou rapadura serem despachadas de uma cidade para outra.

      Também existiam os que vendiam no varejo, diretamente ao consumidor, os mais variados produtos como vestidos de algodão, agulhas, fitas, xales de todas as cores, sapatos, etc.

      Quando o vento era favorável, principalmente quando subiam o rio com destino às cidades de Minas, as barcas, garbosamente abriam as suas velas latinas, de formato triangular, e, deslizando sobre as águas, proporcionavam um esperado descanso aos tripulantes.

      Nas calmarias ou quando encalhavam em algum banco de areia no meio do rio, porém, essas enormes embarcações eram impulsionadas pelos “remeiros”. 

      Mas, quem eram os remeiros?

      Fonte: http://xiquexiquense.blogspot.com.br/2010_06_01_archive.html

    1. Obrigado, Alfeu!

      Não conhecia essa gravação. Maravilha pura!

      Ai vai CHORA CAVAQUINHO na interpretação de Jacom do Bandolim!

      “É um autêntico disco de karaokê da década de 60, em que você poderá cantar acompanhado de Jacob e Seus Chorões + Metais.” Não sei de quem é essa observação, porém constava do arquivo que recebi do amigo Barão do Pandeiro. Abraço do luciano [video:https://www.youtube.com/watch?v=DY5myJquRvs%5D 

  2. Soirée

    Ah, que bom seria nesta sexta curtir uma noitada de musicas boas, uns petiscos e bebidinhas, hein ? Bora, Luciano? JNS ? Aê, todo mundo convidado aqui pra casa 😉

     

      1. Não me bote nos seus angus

        Quem disse que para ‘um soiré’  é preciso 100 mil réis ? Aqui é de “gratis” !  O cafofo é pequeno, mas o coração é grande, monsieur. Mas tem problema não: se JNS não vem à montanha, vamos ao boteco de JNS !!!! Eêba!!

         

        1. Pinocchio

           

          Eu não frequento lugares onde outros mentirosos, como o Don Luc, gostam de ‘aparecer’.

          Eu gosto que me deixem mentir sozinho, uai!

          Por isso, não vou…

    1. Vontade de estar aí

      Já pertinho do outono…Só batendo pernas e sentindo o farfalhar das folhas dos plátanos caindo e batendo carinhosamente na gente… Comendo uma baguette enorme, sem manteiga nem nada dentro, pelo meio da rua… Estou devendo isso a mim, amiga Maria Luisa. Assim que ficar sarado dessa maldita sinusite vou te fazer uma visita…. Por enquanto fico aqui igual a um peixe dentro do aquário, com meu inalador de estimação…

      [video:https://www.youtube.com/watch?v=CIM2T1KLdak%5D

      [video:https://www.youtube.com/watch?v=NOcg8s-Sfnc%5D

      [video:https://www.youtube.com/watch?v=DRTgpHd6Yao%5D

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