Um representante da Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou, nesta terça-feira (31), que uma “catástrofe de saúde pública” é iminente na Faixa de Gaza.
A situação precária da população é resultado da superlotação das instalações hospitalares, em meio ao deslocamento em massa de civis e danos à infraestrutura de água limpa e saneamento na região.
A situação se agrava ainda mais quando se trata dos bebês e crianças. Na mesma ocasião, um porta-voz do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) alertou sobre o risco de mortes de pequenos por desidratação.
A Oxfam, entidade que reúne diversas ONGs humanitárias ao redor do mundo, chegou a declarar que Israel usa a fome como arma de guerra contra os civis em Gaza, que só recebeu cerca de 2% de toda a ajuda humanitária destinada por diversos países.
Muitos caminhões com mantimentos básicos estão travados no Egito, na fronteira entre Rafah e Gaza, por causa das inspeções rigorosas feitas por Israel.
O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) tem alertado, inclusive, que privar a populações de itens básicos é considerado um crime de guerra e Israel pode ser julgado por descumprir as regras no Tribunal Penal Internacional (TPI).
O conflito
As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) afirmou netsa terça que atingiu 300 locais, no seu último ataque a Gaza.
Os militares de Israel estão “atacando em todas as partes da Faixa de Gaza”, afirmou o porta-voz Jonathan Conricus, que disse aos residentes de Gaza para fugirem para o sul.
Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, pelo menos 8.525 palestinos, incluindo 3.542 crianças, foram mortos por ataques israelenses desde 7 de outubro.
O porta-voz Ashraf al-Qudra disse que 130 profissionais de saúde foram mortos e 15 hospitais estavam fora de serviço, além de 32 centros de saúde.
Com informações da Reuters
Leia também:
Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.
Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.