Sobre o direito das mulheres à vida, por Ricardo Fernandes

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
[email protected]

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

7 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Queremos e teremos, custe o

    Queremos e teremos, custe o que custar, direito e igualdade.

    Não temo o fim da guerra, porque “nem um deles pode parar o tempo.”

    Mas agora, quero só a morte lenta, humilhante e dolorosa dessa escória.

    Luciana Mota.

  2. E a mãe desses “homens”?

    Fico me perguntando se esses sujeitos se consideram homens, se eles nasceram de uma mulher?

    O bolsonaro se sente o máximo por apoiar a tortura e o estupro de mulheres indefesas, amarradas e grávidas. E ainda se elege com milhares de votos!

    Nossa sociedade é doente, sempre foi, e de forma oculta na epiderme social, mas agora as pústulas estão se abrindo e derramando o pus e a podridão escondidas. É doloroso, mas temos que combater essa doença utilizando todos os meios possíveis. Temos que agir no dia a dia, na educação de nossos filhos, de nossos alunos, na conversa com amigos, na hora da cerveja, no trabalho, na rua. Infelizmente, a mídia só noticia com o intuito de chocar e lucrar com as manchetes, sugando a dignidade das pessoas até a última gota, parecem vampiros!

    Nós, que somos homens, precisamos ajudar as nossas mulheres (mães, irmãs, filhas, amigas, companheiras) a combater esses trinta que estão enraizados na cultura machista patriarcal da nossa sociedade.

    À luta!

  3. Duas considerações importantes…

    … que as pessoas parecem não enxergar, já que o hiperativismo digital vem transformando absolutamente tudo em discussão de gênero:

    1 – O ocorrido não é uma questão de gênero e sim de saúde pública. Milhares de mulheres em todo o país, sob fortes sintomas de abstinência, trocam o próprio corpo por drogas. Esse não é um fenômeno novo. Dependentes químicos são capazes de se submeter às mais degradantes condições para alimentar o vício. Doentes, não medem as consequências de seus atos. Além disso, nenhum escritor de “textão” de Facebook se solidarizou com a condição de dependente químico da vítima, o que é de uma irresponsabilidade e parcialidade terríveis, já que o tratamento clínico é essencial para resgatar a dignidade dos dependentes.

    2 – O autor se descola da realidade ao querer comparar o homem médio brasileiro a frequentadores de bocas de fumo. Seríamos, então, 200 milhões de almas perdidas mergulhadas no submundo das drogas, prostituição e crime organizado? Somos todos marginais, foragidos da justiça, semi-indigentes sem escolaridade, renda fixa, moradia e infraestrutura urbana digna?… Pior: além de enquadrar, o autor julga e condena o leitor no mesmo texto! Comportamento digno das mais invasivas patrulhas policiais… E também o pensamento padrão das “pessoas de bem” do nosso país, os famosos coxinhas…

    Paro por aqui porque já dei audiência demais para um post pomposo e retórico de Facebook, coisa que não faz por merecer virar post em um blog de alto nível…

  4. Falando nisso, compartilho uma utilidade pública…

    Dicas de homem pra homem:

    – Atravessar a rua pra evitar cruzar com uma mulher a noite, ficando num campo de visão que ela possa te ver e saber que você está longe;
    – Andar mais devagar e dar tempo para que ela possa se afastar de você na rua;
    – Não ficar olhando fixamente para uma mulher em qualquer lugar, em qualquer horário;
    – Numa abordagem, caso necessário, seja calmo e fique distante, para que ela veja todo seu corpo, se está armado ou não;
    – Intervir caso veja qualquer tipo de assédio vindo de outro homem, seja na rua, no transporte ou no trabalho – a não ser que ela claramente não precise de ajuda;
    – Não compartilhar, em grupos de wpp ou facebook, vídeos e fotos íntimas de mulheres. E recriminar os amigos pelo mesmo motivo, explicando que estão contribuindo com a exposição daquela pessoa;
    – Recriminar os amigos em relação a qualquer atitude abusiva na balada, faculdade etc;
    – Não se omitir caso seja necessário testemunhar a favor de alguma mulher ou até mesmo brigar por ela;
    – Não silenciar ou interromper mulheres. Nem falar mais alto, gritar ou insinuar que ela está louca;
    – Se o ônibus/trem/metrô estiver vazio, não se sente ao lado de uma mulher. Não se sente nem próximo a ela;
    – Se você presenciar um assédio no transporte público, não se omita. Intervenha e ajude a mulher;
    – Não deixar de separar uma briga só por ser briga de casal.

    Você pode ser o cara mais pacífico e cordial do mundo, mas, na rua, na balada, no dia a dia, nenhuma mulher sabe disso. Praticar tudo isso no cotidiano já ajuda muito.

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador