Da AFP / UOL
Em seu relatório anual de previsões publicado nesta terça-feira, o cartel aposta em uma demanda de petróleo de 92,9 milhões de barris diários (mbd) em 2015, 1,9 mbd a mais do que a estimativa feita no ano passado.
Após a recessão de 2009, a recuperação da economia “foi mais rápida do que previsto”, por isso as previsões em médio prazo foram revisadas, explicou a organização, que reúne 12 países.
Contudo, existe o risco deste prognóstico ser alterado devido a “crise da dívida soberana de alguns países da União Europeia, que pode se espalhar para a economia mundial e desacelerar o crescimento”.
A crise da dívida é a “questão mais urgente”, ressaltou a Opep. A falta de uma solução coletiva pode “acarretar uma crise bancária preocupante com riscos potencialmente sistêmicos”.
De acordo com o relatório, em 2015 “a demanda procedente dos países não-membros da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) será, pela primeira vez, maior que a dos Estados membros”.
A China vai liderar o crescimento, enquanto a América do Norte aumentará muito pouco seu consumo e a Europa ocidental diminuirá.
No longo prazo, a Opep prevê uma demanda de 109,7 mbd para 2035, um aumento de 23 mbd comparado com 2010. Cerca de 80% deste aumento será por conta da Ásia. O cartel não fez previsões para 2035 no relatório anual anterior.
A demanda estará voltada quase totalmente – até 90% – para as necessidades de transporte nos países membros da OCDE.
Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.
Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.