Balança comercial tem superávit mensal de US$ 112 milhões

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
[email protected]

Jornal GGN – A balança comercial brasileira apresentou um superávit de US$ 112 milhões durante o mês de março, valor 30,9% acima de março de 2013, quando o saldo negativo foi de US$ 162 milhões, segundo dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Trata-se do pior resultado para março desde 2001, quando a balança teve déficit de US$ 276,1 milhões. No período, a corrente de comércio alcançou valor de US$ 35,144 bilhões. Sobre igual período do ano anterior apresentou retração de 3,9%, pela média diária.

No mês, a exportação alcançou cifra de US$ 17,628 milhões, queda de 4% em relação ao visto em março de 2013, mas 16,5% acima do contabilizado em fevereiro de 2014. As exportações de produtos por fator agregado alcançaram os seguintes valores: básicos (US$ 9,239 bilhões), manufaturados (US$ 6,008 bilhões) e semimanufaturados (US$ 1,954 bilhão). Sobre o ano anterior, retrocederam pela média diária as exportações de manufaturados (-15,3%) e semimanufaturados (-19,6%), enquanto cresceram os produtos básicos (9,5%).

Na avaliação por produtos, as vendas de itens básicos foram puxadas por bovinos vivos (86,5%), minério de cobre (73,7%), soja em grão (73,4%), farelo de soja (23,3%), carne suína (4,5%), carne bovina (2,7%), café em grão (1,7%) e minério de ferro (0,7%). Quanto aos semimanufaturados, as retrações ocorreram, principalmente, por conta de ferro fundido (-58,3%), ouro em forma semimanufaturada (-43,6%), açúcar em bruto (-35,5%), alumínio em bruto (-32,5%), óleo de soja em bruto (-21,1%), semimanufaturados de ferro/aço (-19,6%) e celulose (-7,4%), embora tenham aumentado as vendas de couros e peles (39,6%), madeira serrada (16,4%) e ferro-ligas (0,7%).

No grupo dos manufaturados, quando comparado com março de 2013, retrocederam as vendas principalmente de óleos combustíveis (-36,7%), açúcar refinado (-18,7%), motores e geradores elétricos (-14,2%), autopeças (-13,9%), motores para veículos e partes (-12,4%), máquinas para terraplanagem (-8,7%), bombas e compressores (-4,9%), automóveis de passageiros (-4,4%) e papel e cartão (-2%). Por outro lado, cresceram as vendas de tubos de ferro fundido (53%), medicamentos (24,3%), pneumáticos (7,8%), aviões (7,6%), óxidos e hidróxidos de alumínio (6,7%), veículos de carga (2,9%), polímeros plásticos (1,2%) e calçados (0,7%).

Já as importações totalizaram US$ 17,516 bilhões, e apresentaram a segunda melhor média diária para meses de março, com um total de US$ 921,9 milhões, sendo superada por março de 2013 (US$ 957,9 milhões). Sobre igual período anterior, as importações registraram queda de 3,8%, e crescimento de 2,1% sobre fevereiro de 2014, pela média diária. No mês, decresceram as importações de combustíveis e lubrificantes (-24,5%) e bens de capital (-2,8%), enquanto cresceram as compras de bens de consumo (+1,6%) e matérias-primas e intermediários (+1,4%).

O saldo comercial acumulado no ano apresenta um déficit de US$ 6,072 bilhões. A corrente de comércio alcançou cifra recorde de US$ 105,248 bilhões, representando queda de 3,1% sobre o mesmo período anterior, quando totalizou US$ 106,829 bilhões, pela média diária.

No período, as exportações apresentaram valor de US$ 49,588 bilhões. Sobre igual período de 2013, as exportações registraram retração de 4,1%, pela média diária. As importações somaram US$ 55,660 bilhões, com queda de 2,2% sobre o mesmo período anterior, pela média diária.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

0 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador