Banco do Brasil lucra R$ 2,8 bilhões no terceiro trimestre

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O Banco do Brasil encerrou o terceiro trimestre com um lucro líquido ajustado (que exclui os efeitos de itens extraordinários) de R$ 2,885 bilhões, o que representa um acréscimo de 2,8% sobre o resultado apurado em 2013 (R$ 2,610 bilhões), mas uma retração de 1,7% em relação ao visto no segundo trimestre deste ano, quando o montante atingiu R$ 3,002 bilhões.

Ao mesmo tempo, o lucro líquido chegou a R$ 2,780 bilhões, pouco acima do apurado em 2013 (R$ 2,704 bilhões), mas abaixo do montante de R$ 2,829 bilhões contabilizado no segundo trimestre. Com o resultado, a variação acumulada no ano chegou a R$ 8,287 bilhões.

A carteira de crédito ampliada, que inclui TVM privados e garantias prestadas, atingiu R$ 732,7 bilhões em setembro, crescimento de 12,3% em 12 meses e 1,9% em relação ao trimestre anterior. Destaques para o financiamento imobiliário e crédito ao agronegócio, que registraram evolução de 73,1% e 21,8% em 12 meses, respectivamente. No período, o BB manteve a sua liderança em crédito no Sistema Financeiro Nacional (SFN), com 21,1% de participação de mercado.

A carteira de crédito orgânica, formada por operações com clientes pessoa física do Banco do Brasil, finalizou o terceiro trimestre de 2014 com saldo de R$ 145,6 bilhões, crescimento de 2,3% no trimestre e de 12% em 12 meses. As linhas de menor risco (Crédito Consignado, CDC Salário, Financiamento de Veículos e Crédito Imobiliário) alcançaram 76,1% do total da carteira, o que representa um crescimento de 13,7% em doze meses.

O financiamento ao agronegócio encerrou o terceiro trimestre de 2014 com a marca de R$ 158,4 bilhões. Esse montante é 21,8% maior do que o registrado no mesmo período de 2013. Na safra 2014/15, o BB desembolsou R$ 20,6 bilhões em operações de crédito rural, evolução de 33,3% em relação à safra anterior.

Já o saldo de crédito concedido às empresas encerrou set/14 com R$ 342 bilhões, crescimento de 12,8% em 12 meses e 2,0% em relação ao trimestre anterior. As operações de capital de giro e de investimento, que representam 72,1% do total, obtiveram crescimento de 11,1% e 23,6% em 12 meses, respectivamente.

No período, o Banco do Brasil manteve-se como principal parceiro do segmento de micro e pequenas empresas (MPE), que engloba as empresas com faturamento bruto anual até R$ 25 milhões. Ao final do terceiro trimestre, o saldo da carteira de crédito relacionado ao segmento alcançou R$ 101,5 bilhões, crescimento de 7,5% em 12 meses.

Ao mesmo tempo, a provisão para perdas com crédito subiu 16,9% no período, chegando a R$ 4,571 bilhões – montante que ficou praticamente estável ante o segundo trimestre do ano. O avanço coincidiu com o crescimento da inadimplência no banco, com base em operações vencidas há mais de 90 dias, cujo índice passou de 1,97% no terceiro trimestre de 2013 para 2,09% no período de julho a setembro deste ano. No segundo trimestre, a taxa foi de 1,99%.

Além disso, um dos indicadores de inadimplência futura, o de operações vencidas há mais de 60 dias, também cresceu, passando de 2,36% no terceiro trimestre do ano passado para 2,47% no final de setembro deste ano, após 2,37% no segundo trimestre.

A remuneração aos acionistas atingiu R$ 1,1 bilhão, montante equivalente a 40% do lucro líquido, sendo R$ 941,3 milhões na forma de juros sobre capital próprio (JCP) e R$ 155,8 milhões em dividendos. O valor por ação alcançou R$ 0,39. O Lucro Líquido por ação do Banco do Brasil alcançou R$ 2,97 nos nove primeiros meses do ano, o que representa cerca de R$ 3,3 bilhões em remuneração.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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