O presidente Jair Bolsonaro tem destinado boa parte de seus esforços em turbinar o programa Auxílio Brasil, enquanto deixa de lado outros programas igualmente importantes para reduzir a carência da população.
Programas como o Farmácia Popular e o Fies viram seu orçamento minguar desde a posse do atual presidente, comprometendo o acesso da população de baixa renda à medicações e ao ensino superior.
O orçamento destinado para o Fies despencou de R$ 22 bilhões em 2018 para R$ 5,5 bilhões em 2022, enquanto os recursos para o Farmácia Popular foram 25% menores, de R$ 3,2 bilhões para R$ 2,4 bilhões (valor projetado para este ano e corrigido pela inflação)
Na área educacional, o orçamento destinado ao Fies foi reduzido de R$ 22 bilhões em 2018 para R$ 5,5 bilhões neste ano.
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Ao mesmo tempo, o orçamento para o programa Casa Verde e Amarela neste ano é de R$ 1,2 bilhão, considerado o menor da história, enquanto a média direcionada ao Minha Casa Minha Vida entre 2009 e 2018 ficava próximo dos R$ 12 bilhões anuais.
Enquanto isso, Bolsonaro foca em sua campanha de reeleição por meio de um Auxílio Brasil turbinado, mesmo que isso comprometa o controle dos gastos públicos.
Um exemplo disso pode ser visto na PEC que cria uma série de novos benefícios sociais em ano eleitoral, além de aumentar zerar a fila pelo Auxílio Brasil e aumentar o valor do auxílio para R$ 600 até dezembro de 2022.
Com informações da Folha de São Paulo
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