Bolsonaro foca em Auxílio Brasil e ‘esquece’ de outros programas sociais

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Governo federal reduziu volume de recursos destinados para ações voltadas à saúde, educação e moradia da população carente

Photo by Eduardo Soares on Unsplash

O presidente Jair Bolsonaro tem destinado boa parte de seus esforços em turbinar o programa Auxílio Brasil, enquanto deixa de lado outros programas igualmente importantes para reduzir a carência da população.

Programas como o Farmácia Popular e o Fies viram seu orçamento minguar desde a posse do atual presidente, comprometendo o acesso da população de baixa renda à medicações e ao ensino superior.

O orçamento destinado para o Fies despencou de R$ 22 bilhões em 2018 para R$ 5,5 bilhões em 2022, enquanto os recursos para o Farmácia Popular foram 25% menores, de R$ 3,2 bilhões para R$ 2,4 bilhões (valor projetado para este ano e corrigido pela inflação)

Na área educacional, o orçamento destinado ao Fies foi reduzido de R$ 22 bilhões em 2018 para R$ 5,5 bilhões neste ano.

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Ao mesmo tempo, o orçamento para o programa Casa Verde e Amarela neste ano é de R$ 1,2 bilhão, considerado o menor da história, enquanto a média direcionada ao Minha Casa Minha Vida entre 2009 e 2018 ficava próximo dos R$ 12 bilhões anuais.

Enquanto isso, Bolsonaro foca em sua campanha de reeleição por meio de um Auxílio Brasil turbinado, mesmo que isso comprometa o controle dos gastos públicos.

Um exemplo disso pode ser visto na PEC que cria uma série de novos benefícios sociais em ano eleitoral, além de aumentar zerar a fila pelo Auxílio Brasil e aumentar o valor do auxílio para R$ 600 até dezembro de 2022.

Com informações da Folha de São Paulo

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