Confiança de serviços recua 4,5% em junho

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O Índice de Confiança de Serviços (ICS) apurado pela Fundação Getulio Vargas recuou 4,5% entre maio e junho, ao passar de 84,5 para 80,7 pontos, na série com ajuste sazonal. Após registrar sua quinta queda no ano, o índice registra o menor nível da série iniciada em junho de 2008.

O movimento negativo do indicador alcançou 9 de 12 atividades em junho e foi determinado tanto pelas avaliações sobre o momento presente quanto pelas expectativas em relação aos meses seguintes. O Índice de Situação Atual (ISA-S), recuou 8,0%, depois de cair 6,8% em maio. Já o Índice de Expectativas (IE-S) recuou 2,4%, após aumentar 1,6% no mês anterior.

A piora registrada pelo ISA-S entre maio e junho foi determinada pela queda de 9% do indicador que mede o grau de satisfação com a Situação Atual dos Negócios e de 6,8% do indicador de Volume de Demanda Atual. A proporção de empresas que avaliam a situação dos negócios como boa diminuiu de 10,4% para 9% e a parcela das que a avaliam como ruim aumentou de 46,1% para 50,5%.

Em relação às expectativas, a piora mais acentuada do indicador com horizonte de seis meses que no de três meses confirma que o setor ainda não antecipa alguma melhora do ambiente de negócios. O Indicador que mede o otimismo com a evolução da situação dos negócios nos seis meses seguintes caiu 3,9% frente a maio e o que capta a expectativa com a evolução da Demanda nos três meses seguintes recuou 0,8%. A proporção de empresas esperando melhora da tendência dos negócios passou de 25,2% para 22,7% do total e a parcela das que esperam piora aumentou de 18% para 19,7%.

Considerando-se bases trimestrais de comparação, o ICS manteve a trajetória de queda acentuada no segundo trimestre de 2015, ao recuar 8,8%, após a queda de 9,1% no primeiro trimestre. O resultado decorreu de um recuo de 18,2% do ISA-S e de uma queda de -2,2% do IE-S (-2,2%), invertendo os movimentos observados no primeiro trimestre, em que as expectativas exerceram a maior influência para a queda do ICS.

Segundo a FGV, a avaliação segue negativa no fim do segundo trimestre, principalmente em relação ao quadro corrente dos negócios. Fatores como inflação elevada, mercado de trabalho e queda e aumento do custo financeiro continuam a afetar o segmento e, na visão da instituição, “os indicadores de junho não trazem sinalização de melhora no curto prazo”.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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