Confiança do comércio perde força em maio

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O Índice de Confiança do Comércio (ICOM) registrou queda de 1,4% entre maio e junho de 2015, segundo levantamento elaborado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Com o resultado, o índice atingiu 90,7 pontos, o menor nível da série iniciada em março de 2010.

Quando apurado em médias móveis trimestrais, o indicador manteve a tendência negativa iniciada em janeiro deste ano, embora o ritmo de queda tenha diminuído desde o início de 2015. Entre maio e junho a variação da média móvel trimestral ficou em -0,4%.

Assim como nos quatro meses anteriores, a queda do ICOM em junho foi diretamente influenciada pela piora da percepção das empresas em relação ao momento atual: o Índice da Situação Atual (ISACOM) – que retrata o grau de satisfação com a demanda – recuou 2,4%, atingindo o mínimo histórico de 60,2 pontos.

Depois de subir por dois meses consecutivos, o Índice de Expectativas (IE-COM) caiu -1% entre maio e junho. A maior contribuição para a evolução desfavorável das expectativas foi a queda do indicador que mede o grau de otimismo em relação à evolução da situação dos negócios nos seis meses seguinte, que caiu 1,5% em relação ao mês anterior.

“O nível recorde negativo da confiança do Comércio em junho reforça a percepção de forte desaquecimento do nível de atividade econômica no segundo trimestre de 2015. Em relação aos meses seguintes, a piora das expectativas sustenta um cenário ainda fraco para o setor no terceiro trimestre”, diz Aloisio Campelo Jr., superintendente adjunto para ciclos econômicos da FGV/IBRE, em comunicado.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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