Desemprego brasileiro atinge menor patamar em oito anos

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Taxa de desocupação recuou para 8% em abril, segundo cálculos do Ipea a partir de dados mensalizados do IBGE

Agência Brasil

A taxa de desemprego no mercado de trabalho brasileiro recuou com mais força no último bimestre, ao cair de 8,5% para 8% na série dessazonalizada no período encerrado em abril, o menor patamar apurado nos últimos oito anos.

Os dados foram divulgados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a partir de dados da série trimestral da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo o relatório, os números de desocupação foram diretamente afetados pela queda da força de trabalho aliada à expansão da ocupação: em relação ao visto no mês anterior, a população ocupada em abril subiu pelo quarto mês, abarcando aproximadamente 99,2 milhões de pessoas.

Enquanto a ocupação formal registrou crescimento médio interanual de 3,2%, no último trimestre, encerrado em abril, a população ocupada informal apresentou retração de 0,6%, nesta mesma base de comparação. 

Crescimento setorial generalizado

Em termos setoriais, o aumento da ocupação tem ocorrido de maneira generalizada, mas em intensidades distintas: todos os setores registraram criação líquida de empregos nos últimos 12 meses fechados em abril.

Os destaques ficaram com o comércio (376,2 mil), os serviços administrativos (264,5 mil), a indústria de transformação (204,9 mil) e a construção civil (191,6 mil).

Uma parte dessa trajetória de queda da desocupação também é creditada ao recuo da taxa de participação, que passou de 63% para 61,8%, entre abril de 2022 e 2023.

Em abril deste ano, o contingente de 107,9 milhões de pessoas pertencentes à força de trabalho era 0,8% menor que o observado no mesmo período do ano anterior.

Segundo o IPEA, também foi apurada uma retração da parcela de indivíduos que estão fora da força de trabalho devido ao estudo, às obrigações domésticas, à problemas de saúde, entre outras motivações que não aspiram retornar à atividade, mesmo diante de uma proposta de emprego.

O número de trabalhadores desalentados caiu 15,8% nos últimos 12 meses, passando de 4,3 milhões em abril do ano passado para 3,5 milhões em abril deste ano.

Leia abaixo a íntegra do relatório divulgado pelo Ipea

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Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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