Desemprego tem menor percentual em abril desde 2015, diz IBGE

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Taxa apurada no trimestre móvel chegou a 8,5%; na comparação com 2022, variação caiu dois pontos percentuais

A taxa de desemprego no mercado de trabalho brasileiro chegou a 8,5% no trimestre móvel fechado em abril, a menor taxa para um trimestre fechado em abril desde 2015, quando a variação foi de 8,1%, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O percentual também ficou praticamente estável na comparação é feita com o trimestre anterior (de novembro de 2022 a janeiro de 2023), quando a variação foi de 8,4%. Em relação ao mesmo período de 2022, a taxa caiu dois pontos percentuais.

Ao todo, a população desocupada chegou a 9,1 milhões, contra 9 milhões dos três meses imediatamente anteriores – e 19,9% abaixo do visto na comparação anual, o que representa uma redução de 2,3 milhões de pessoas.

Por outro lado, o número de pessoas ocupadas, de 98 milhões, recuou 0,6% (ou menos 605 mil pessoas) na comparação com os resultados do tri terminado em janeiro.

A queda na população ocupada foi puxada pelos resultados nos grupamentos de atividades de serviços domésticos, que registrou retração de 3,3% (ou menos 196 mil pessoas).

Outros segmentos que apresentaram queda foram agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (queda de 2,4% ou 204 mil pessoas) e comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (diminuição de 1,4% ou 265 mil pessoas).

Mais gente fora do mercado

A população fora da força de trabalho ficou em 67,2 milhões de pessoas, um aumento de 1,3% na comparação trimestral, ou mais 885 mil pessoas. Na comparação anual, o crescimento foi de 3,5% ou mais 2,3 milhões de pessoas.

De acordo com o IBGE, esse avanço está mais relacionado a questões demográficas do que com reflexos do mercado de trabalho, uma vez que tanto o contingente de desalentados ou da população na força de trabalho potencial caiu no trimestre.

Queda no percentual de informais

Segundo a PNAD Contínua, o número de empregados sem carteira assinada no setor privado recuou 2,9% em relação ao trimestre terminado em janeiro, ficando em 12,7 milhões. O contingente de trabalhadores domésticos diminuiu 3,2% e chegou a 5,7 milhões de pessoas.

Os contingentes de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (36,8 milhões), de trabalhadores por conta própria (25,2 milhões) e de empregados no setor público (12 milhões) ficaram estáveis em abril.

Rendimento e taxa de informalidade ficam estáveis

A taxa de informalidade foi estimada em 38,9% da população ocupada, o que significava 38 milhões de trabalhadores informais em abril. No trimestre anterior, a taxa era de 39%, enquanto em abril de 2022, de 40,1%.

Ao mesmo tempo, o rendimento real habitual totalizou R$ 2.891, estabilidade frente ao trimestre encerrado em janeiro, mas com crescimento de 7,5% na comparação anual.

A massa de rendimento real habitual, de R$ 278,8 bilhões, também ficou estável na comparação entre trimestres, com crescimento de 9,6% no confronto com abril de 2022.

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Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

1 Comentário

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  1. Então tá, não tem nenhuma análise, sobre emprego para quem tem mais de 55 anos, e nem sobre os com mais de 60 anos, jogados como indigentes, nem tem trabalho, e nem recebem pelo que contribuíram. Não vejo nada de positivo nesta notícia, só falácia para inflar egos de idiotas da economia, cortina de fumaça, desvio de atenção, mediocridade extrema de informação sem nenhum valor para os trabalhadores.

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