Emprego industrial termina 2013 com queda de 1,1%

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O pessoal ocupado na indústria brasileira encerrou o ano de 2013 com uma queda acumulada de 1,1%, segundo levantamento do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Na análise mensal, os dados de dezembro apontam uma redução de 0,3% frente a novembro. 

A média móvel trimestral do pessoal ocupado também assinalou variação negativa de 0,1% no trimestre encerrado em dezembro, e permaneceu na trajetória descendente iniciada em abril último. Ainda na série com ajuste sazonal, na comparação trimestre contra trimestre imediatamente anterior, o emprego na indústria recuou 0,5% no período outubro-dezembro de 2013. Esta foi a quarta taxa negativa consecutiva nesta comparação, mas com ritmo de queda menos intenso que o observado no terceiro trimestre do ano (-1%). 

Na comparação com iguais períodos do ano anterior, o emprego industrial caiu 1,7% tanto no índice mensal de dezembro de 2013, atingindo seu vigésimo sétimo resultado negativo consecutivo nesse tipo de confronto e o mais intenso desde setembro de 2012 (-1,9%), como no quarto trimestre de 2013. No acumulado em doze meses de 2013, o pessoal ocupado na indústria recuou -1,1%, queda ligeiramente menor do que a verificada no fechamento de 2012 (-1,4%). A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos doze meses, ao recuar 1,1% em dezembro de 2013, repetiu o resultado de novembro e apontou perda ligeiramente mais elevada que as observadas nos meses de agosto, setembro e outubro (todas com -1%). 

No confronto com igual mês do ano anterior, o emprego industrial recuou 1,7% em dezembro de 2013, com o contingente de trabalhadores apontando redução em doze dos quatorze locais pesquisados. Os principais impactos negativos sobre a média global foram observados em São Paulo (-2,4%) e na Região Nordeste (-3,1%), além dos resultado negativos apurados no Rio Grande do Sul (-1,9%), Paraná (-2%), Minas Gerais (-1,5%), Bahia (-4%) e Pernambuco (-4,1%). Por outro lado, Região Norte e Centro-Oeste (1,6%) e Santa Catarina (0,4%) deram contribuições positivas sobre o emprego industrial em dezembro. 

Setorialmente, ainda no índice mensal de dezembro de 2013, o total do pessoal ocupado assalariado recuou em quatorze dos dezoito ramos pesquisados, com destaque para as pressões negativas vindas de produtos de metal (-6,7%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-5,2%), máquinas e equipamentos (-3,4%), outros produtos da indústria de transformação (-5,0%), calçados e couro (-4,8%) e vestuário (-2,3%). Por outro lado, os principais impactos positivos sobre a média da indústria foram observados nos setores de alimentos e bebidas (0,7%) e de borracha e plástico (2,2%). 

Na análise por trimestres, observa-se que o emprego industrial, ao recuar 1,7% no quarto trimestre de 2013, teve o nono trimestre consecutivo de resultados negativos, aumentando a intensidade no ritmo de queda frente ao terceiro trimestre do ano (-1,2%), todas as comparações contra iguais períodos do ano anterior. 

Entre esses dois períodos, onze dos dezoito setores e nove dos quatorze locais pesquisados recuaram, com destaque para produtos de metal, que passou de -4,4% no período julho-setembro para -6,3% no trimestre seguinte, seguido por meios de transporte (de 1,3% para 0,2%), máquinas e equipamentos (de -2,5% para -3,5%) e borracha e plástico (de 3,8% para 2,4%), entre as atividades, e São Paulo (de -0,7% para -2,2%), Santa Catarina (de 1,1% para 0,3%), Paraná (de -0,6% para -1,2%), Rio de Janeiro (de -0,7% para -1,1%) e Rio Grande de Sul (de -1,8% para -2,1%), entre os locais. 

No acumulado em 2013, o emprego industrial recuou em onze dos quatorze locais e em onze dos dezoito setores investigados. O Nordeste (-4,5%) teve o principal impacto negativo, seguido por São Paulo (-0,9%), Rio Grande do Sul (-2,2%), Pernambuco (-6,4%) e Bahia (-5,6%). Já Santa Catarina (0,9%) exerceu a pressão positiva mais importante. 

Setorialmente, as contribuições negativas mais relevantes no acumulado de 2013 vieram de calçados e couro (-5,3%), outros produtos da indústria de transformação (-4,1%), máquinas e equipamentos (-2,3%), vestuário (-2,7%), produtos têxteis (-3,6%), produtos de metal (-2,5%) e máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-2,8%). As principais contribuições positivas vieram de alimentos e bebidas (1,2%) e borracha e plástico (3%).

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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