IBGE projeta safra de grãos 1,9% menor em 2016

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O primeiro prognóstico para a safra 2016 mostra que a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas foi estimada em 206,5 milhões de toneladas, resultado 1,9% inferior ao total obtido na safra 2015, de acordo com levantamento elaborado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Tal redução deve-se às menores produções previstas para as regiões Norte (-11,5%), Sul (-1,2%) e Centro-Oeste (-4,5%).
 
Dentre os seis produtos de maior importância, analisados para a próxima safra de verão, três apresentam variações positivas na produção: amendoim (em casca) (5,3%), feijão primeira safra (23,3%) e a soja (3,5%). Apresentaram variação negativa: o algodão herbáceo (-4,1%), o arroz (em casca) (-2,6%) e o milho (em grão) primeira safra (-2,4%). Com relação à área prevista, apresentam variação positiva o algodão herbáceo (0,7%), o arroz (3%), o feijão 1ª safra (10,6%) e a soja (0,5%), e apresentam variação negativa o amendoim 1ª safra (5,3%) e o milho 1ª safra (1,7%).
 
Já a décima estimativa de 2015 para a safra totalizou 210,6 milhões de toneladas, 8,2% superior à obtida em 2014 (194,6 milhões de toneladas) e menor 331.303 toneladas (-0,2%) que a avaliação de setembro. A estimativa da área a ser colhida é de 57,8 milhões de hectares, alta de 1,9% frente à área colhida em 2014 (56,7 milhões de hectares), e redução de 23.982 hectares em relação ao mês anterior. Arroz, milho e soja, somados, representaram 92,7% da estimativa da produção e responderam por 86,3% da área a ser colhida. Em relação ao ano anterior, houve acréscimos de 5,9% na área da soja, de 1,3% na área do milho e na área de arroz houve redução de 6,1%. No que se refere à produção, houve acréscimos de 3% para o arroz, 11,7% para a soja e de 7,4% para o milho.
 
Regionalmente, o volume da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas mostra que o Centro-Oeste segue como principal produtor de grãos, com um total de 89,7 milhões de toneladas; seguido pelo Sul, com 76,9 milhões de toneladas; Sudeste, com 19,4 milhões de toneladas; Nordeste, com 16,9 milhões de toneladas e Norte, com 7,7 milhões de toneladas. Comparativamente à safra passada, foram constatados incrementos de 21,5% na região Norte, de 7,3% na região Nordeste, de 5,2% na região Sudeste, de 8,3% na região Sul e de 8,1% na região Centro-Oeste. Nessa avaliação para 2015, o Mato Grosso liderou como maior produtor nacional de grãos, com uma participação de 24,8%, seguido pelo Paraná (18%) e Rio Grande do Sul (15,4%).
 
Frente a setembro, os destaques de produção ficaram com as estimativas para o sorgo (+4,3%), café canephora (+2,8%), feijão terceira safra (+2,5%), café arábica (+1,9%), batata terceira safra (+1,3%), feijão primeira safra (-1,8%), feijão segunda safra(-3,7%), trigo (-7,7%), cevada (-7,8%) e aveia (-9,8%).
 
Nove dos 26 principais produtos apresentaram variação positiva na estimativa de produção em relação ao ano anterior: arroz em casca (3%), aveia em grão (19,8%), batata inglesa terceira safra (5,3%), cevada em grão (14,5%), mamona em baga (122,8%), mandioca (1,9%), milho em grão 2ª safra (15,0%), soja em grão (11,7%) e triticale em grão (87,8%). 
 
Os 17 produtosm com variação negativa foram algodão herbáceo em caroço (2,5%), amendoim em casca primeira safra (10,3%), amendoim em casca segunda safra (39,3%), batata inglesa primeira safra (1,7%), batata inglesa segunda safra (2,3%), cacau em amêndoa (4,7%), café em grão – arábica (1,8%), café em grão – canephora (17,8%), cana-de-açúcar (4,2%), cebola (2,6%), feijão em grão 1ª safra (10,5%), feijão em grão 2ª safra (6,4%), feijão em grão terceira safra (2,2%), laranja (3,3%), milho em grão primeira safra (4,6%), sorgo em grão (7,7%) e trigo em grão (0,2%).
Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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