IGP-10 desacelera e atinge 0,40% em abril

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Preços ao produtor e ao consumidor puxam desaceleração

Jornal GGN – O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) fechou o mês de abril em alta de 0,40%, resultado inferior ao visto em março, quando o total foi de 0,58%. Em abril de 2015, a variação foi de 1,27%. Os dados foram divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Com o resultado, a taxa acumulada ao longo de 2016 chega a 3,25%. Em 12 meses, o IGP-10 registrou alta de 10,82%. O IGP-10 é calculado com base nos preços coletados entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência.

Ao longo do período, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) variou 0,35%, abaixo dos 0,56% vistos em março. Os Bens Finais registraram taxa de variação de 0,77%, ante 1,45% em março, por conta do subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de 0,70% para -0,29%. O índice relativo a Bens Finais (ex), calculado sem os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, registrou variação de 0,21%. No mês anterior, a taxa de variação foi de 0,67%.

O índice do grupo Bens Intermediários ampliou a deflação vista anteriormente e totalizou -0,735, ante -0,65% em março, Três dos cinco subgrupos reduziram suas variações no período, com destaque para materiais e componentes para a manufatura, que passou de -0,75% para -1,34%. O índice de Bens Intermediários (ex), obtido após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, atingiu -0,79%. No mês anterior, este índice registrou variação de -0,47%.

O índice do grupo Matérias-Primas Brutas avançou de 0,97% em março para 1,15% em abril. Os números foram impulsionados pela aceleração dos itens minério de ferro (de 1,22% para 8,90%), laranja (de 8,58% para 15,33%) e soja em grão (de -5,72% para -4,95%). Em sentido inverso, destacaram-se os itens mandioca/aipim (de 4,38% para -14,69%), bovinos (de 1,56% para -0,51%) e fumo em folha (de 6,76% para -0,66%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,43% em abril, abaixo do total de 0,61% visto em março. Seis das oito classes de despesa que formam o índice reduziram suas taxas, com destaque para o grupo Habitação, que caiu de 0,12% para -0,20%, afetada pelo comportamento do item tarifa de eletricidade residencial (-2,76% para -3,53%).

Outros grupos que perderam força no período foram Transportes (de 0,72% para 0,26%), Comunicação (de 1,13% para 0,38%), Despesas Diversas (de 1,73% para 0,53%), Vestuário (de 0,31% para 0,15%) e Educação, Leitura e Recreação (de 0,16% para 0,08%). Nestas classes de despesa, os itens que se destacaram foram gasolina (de 0,62% para -0,36%), tarifa de telefone móvel (de 2,11% para 1,15%), cigarros (de 3,67% para 0,94%), calçados (de 0,63% para -0,48%) e excursão e tour (de 0,22% para -4,17%), respectivamente.

Em contrapartida, os grupos que ampliaram suas variações foram Alimentação (de 0,96% para 1,09%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,70% para 0,94%), por conta dos itens hortaliças e legumes (de -3,88% para 1,34%) e medicamentos em geral (de 0,21% para 1,34%), respectivamente.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) atingiu 0,67% em abril, ficando abaixo dos 0,60% registrados no mês anterior. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,29%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,45%. O índice que representa o custo da Mão de Obra registrou variação de 1,02%. No mês anterior, este índice variou 0,72%.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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