Inadimplência de empresas tem menor patamar em 10 anos

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A inadimplência registrada pelas pessoas jurídicas encerrou o mês de maio em queda de 2,2% na comparação com abril, segundo indicador elaborado pela prestadora de serviços Serasa Experian. A variação registrada é a menor para o mês em 10 anos.

Na comparação entre maio de 2013 e igual mês do ano anterior, a inadimplência foi reduzida em 3,4%. Na relação entre o período de janeiro a maio de 2013 e igual período de 2012, houve aumento de 0,9%. 

No período de janeiro a maio de 2013, as dívidas não bancárias (cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica e água) tiveram um valor médio de R$ 802,36, o que representou uma alta de 3,4% ante igual período de 2012.

As dívidas com bancos, por sua vez, registraram nos cinco primeiros meses de 2013 um valor médio de R$ 5.212,82, resultando em -1,1% de recuo na relação com o acumulado de janeiro a maio do ano anterior. Quanto aos títulos protestados, o valor médio verificado nos primeiros cinco meses do ano foi de R$ 1.999,46, com elevação de 4,4% sobre igual acumulado de 2012.

O volume de cheques sem fundos teve um valor médio de R$ 2.601,23 entre janeiro e maio, representando um aumento de 18,7% quando comparado com o mesmo período de 2012.

Para os economistas da Serasa Experian, a inadimplência das empresas vem recuando mensalmente desde abril, depois de um forte crescimento (8%) em março ante fevereiro. “Diante de quadro de elevação dos juros, desvalorização cambial, que afeta as empresas endividadas em dólares, inflação pressionando custos e crédito mais seletivo, as empresas diminuíram sua demanda por crédito para evitar novas dívidas. Além disso, a inadimplência dos negócios recua por conta da conservadorismo adotado na gestão financeira de boa parte das empresas”.

 

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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