Indústria da construção piora desempenho em novembro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O nível de desaquecimento da indústria da construção ampliou-se em novembro, segundo levantamento elaborado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O indicador de evolução do nível de atividade do setor ficou em 43 pontos, e o de número de empregados baixou para 41,5 pontos. Os indicadores variam de zero a cem pontos, sendo que um resultado abaixo de 50 pontos revela desempenho negativo. 

De acordo com a pesquisa, a evolução do nível de atividade passou de 42,7 pontos em outubro para 43 pontos em novembro, indicando queda disseminada do ritmo de produção no setor. O nível de atividade em relação ao usual, que compara a atividade em novembro com o esperado para o mês, passou de 40,2 para 40,5 pontos, mostrando que o nível ainda está distante do usual.

As pioras ocorreram nos índices de número de empregados e de capacidade instalada. O emprego da indústria da construção caiu de 43 pontos em outubro para 41,5 pontos em novembro, mostrando intensificação no ritmo de queda. A utilização da capacidade instalada diminuiu de 67% para 66%, no menor nível da série mensal iniciada em janeiro de 2012. Além disso, o nível de utilização da capacidade de operação das empresas do setor caiu um ponto percentual em relação a outubro e ficou em 66%.

Apesar da piora do desempenho em novembro, as expectativas dos empresários da indústria da construção para os próximos meses pararam de cair, apesar de o pessimismo continuar. A expectativa do nível de atividade oscilou de 47,7 pontos em outubro para 47,6 pontos no mês passado. O índice de empresários que pretendem abrir novos empreendimentos e serviços passou de 46,4 para 46,7 pontos.

Mesmo diante deste cenário, em dezembro, os indicadores de expectativas dos empresários pararam de cair.  O indicador de expectativa para os próximos seis meses do nível de atividade ficou em 47,6 pontos, o de novos empreendimentos e serviços alcançou 46,7 pontos, o de compras de insumos e matérias-primas foi de 46,6 pontos, e o de número de empregados, de 46,9 pontos. Todos os indicadores ficaram abaixo dos 50 pontos, o que significa que os empresários continuam pessimistas em relação do desempenho do setor nos próximos seis meses.

Feita entre 1º e 10 de dezembro, a pesquisa ouviu 572 empresas da indústria da construção em todo o país. Desse total, 187 são pequenas, 259 são médias, e 126 são de grande porte.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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