Indústria reduz total de horas pagas em 0,4%

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O total de horas pagas aos trabalhadores da indústria brasileira caiu 0,4% em novembro de 2013 ante o registrado no mês imediatamente anterior, segundo dados sazonalmente ajustados e divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). 

O resultado apurado devolveu o ganho de 0,3% registrado em outubro, quando havia interrompido cinco meses de taxas negativas consecutivas, período em que acumulou perda de 2,9%. Com esses resultados, o índice de média móvel trimestral, ao mostrar decréscimo de 0,2% no trimestre encerrado em novembro frente ao nível do mês anterior, manteve a trajetória descendente iniciada em maio último. 

A comparação com os dados de novembro de 2012 apontam um recuo de 2,2%, com taxas negativas em 11 dos 14 locais e em 14 dos 18 ramos pesquisados. Em termos setoriais, as principais influências negativas vieram de máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-7,7%), produtos de metal (-6,5%), máquinas e equipamentos (-5,1%), calçados e couro (-7,0%), outros produtos da indústria de transformação (-3,7%), produtos têxteis (-3,9%) e refino de petróleo e produção de álcool (-6,8%). O principal impacto positivo registrado no mês foi visto no setor de borracha e plástico (2,9%). 

Entre os locais, a comparação com igual mês do ano anterior aponta São Paulo (-3%) como a principal influência negativa sobre o total do país, seguida pelo impacto negativo apurado na Região Nordeste (-4,2%), em Minas Gerais (-3,2%), no Rio Grande do Sul (-3%), na Bahia (-6,3%) e no Paraná (-2,2%). Por outro lado, Região Norte e Centro-Oeste (1,9%), Rio de Janeiro (0,7%) e Santa Catarina (0,6%) exerceram os impactos positivos sobre o total do número de horas pagas nesse mês. 

No total acumulado no ano, frente ao visto no mesmo período de 2012, houve recuo de 1,2% no total do número de horas pagas, com 11 dos 18 setores pesquisados apontando queda, sendo que os impactos negativos mais relevantes sobre a média global da indústria foram verificados nos ramos de calçados e couro (-7,1%), máquinas e equipamentos (-2,9%), outros produtos da indústria de transformação (-4,3%), produtos têxteis (-4,6%), vestuário (-2,8%) e produtos de metal (-2,8%). Em sentido oposto, alimentos e bebidas (1,4%) e borracha e plástico (2,8%) exerceram as principais contribuições positivas sobre o total do número de horas pagas. 

Em nível regional, 11 dos 14 locais pesquisados mostraram taxas negativas, com destaque para o recuo de 4,8% registrado pela Região Nordeste, vindo a seguir as perdas verificadas em São Paulo (-0,7%), Rio Grande do Sul (-2,6%), Bahia (-6,2%) e Pernambuco (-6,7%). Em contrapartida, Santa Catarina (0,9%), Rio de Janeiro (0,6%) e Região Norte e Centro-Oeste (0,3%) assinalaram as influências positivas no índice acumulado dos 11 meses do ano. 

A taxa acumulada nos últimos 12 meses mostrou um recuo de 1,2% em novembro de 2013, assinalando assim um ritmo de perda mais forte do que os vistos em agosto (-1,1%), setembro (-1%) e outubro (-1,1%).

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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