Mantega e BC divergem sobre crescimento do país em 2014

Jornal GGN – O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta segunda-feira (28) que o crescimento da economia brasileira deve ser de 2,3% neste ano, o mesmo resultado visto em 2013.
 
Pelo orçamento deste ano, a previsão é de expansão de 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano.
 
Mantega, que participa de evento em São Paulo, repetiu ainda que a meta de inflação – de 4,5% pelo IPCA, com margem de 2 pontos percentuais para mais ou menos- será cumprida neste e nos próximos anos.
 
Menos de uma hora antes das declarações do ministro, o Banco Central projetou sua estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 1,65% em 2014 e 2%, em 2015.
 
Com informações da Reuters.

 

Redação

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  1. Enquanto prevalecer o

    Enquanto prevalecer o interesse de grupos e a politica for exercida para se manter privilégios o crescimento, e qdo haver crescimento será pifio.

    A cobiça, a indiferença a ganancia é tanta que preferem matar a galinha dos ovos de ouro, em vez de se utilizar os ovos disponiveis como investimento, o que da trabalho e impreterivelmente retirar privilégios, e proporcinar um verdadeiro futuro para este povo esquecido.

    Daniela Amorim, Fernanda Nunes e Vinicius Neder, da Agência Estado

    O setor de serviços ocupou em 2012 a maior participação na formação do Produto Interno Bruto (PIB) registrada desde 2000, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No ano passado, o setor representou 68,5% das contas nacionais, ante participação de 67,0% no ano anterior.

    O coordenador de Contas Nacionais do instituto, Roberto Luís Olinto Ramos, não soube informar se essa é a maior participação do setor de serviços no PIB da série histórica. “Acredito que seja. O avanço do setor de serviços é uma tendência mundial”, afirmou.

    Segundo o economista, o setor de serviços é influenciado, sobretudo, pelo consumo das famílias. Quanto maior a renda, melhor o desempenho do setor. “O grupo serviços cresceu sua importância (na economia) fortemente. Mas deve-se olhar que serviço não é homogêneo. Tem outros serviços. Tem intermediação financeira e tem também governo. A gente costuma pensar em comércio. Mas serviço é muito amplo”, afirmou Olinto, durante apresentação do PIB de 2012.

    Já a participação da indústria passou de 27,5%, em 2011, para 26,3%, em 2012. “Se destruo a indústria de transformação, o setor de serviços sobrevive? Temos que pensar que o foco é a produção e não o setor”, destacou. O economista acredita que também a participação da indústria no PIB seja a menor já registrada pelo IBGE nas contas anuais do país.

    A industria é um setor organizado e conta com iniciativas como esta,  a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e o Movimento Brasil Competitivo (MBC) darão continuidade, na segunda-feira, 28, à série de debates sobre a competitividade industrial no Brasil.

    Por outro lado levando em consideração a proporção dos agentes que compõem o PIB é de desanimar com o andar da carruagem. Como esperar maior renda dos brasileiros e maior crescimento com a qualidade dos profissionais existentes?

    Os profissionais são frutos das políticas de inclusão social e de educação existentes. Logo…

    É desanimador qdo se olha para o tamanho das necessidades de transformação da sociedade brasileira, e com a capacidade política de realização que resolva a situação.

    Um País forte, dinâmico e competitivo é reflexo de um povo forte, dinâmico e competitivo, não existe outra possibilidade. Não existe mágica no capitalismo. Se não existe um mercado interno pujante, dinâmico o capitalismo é capenga. O Brasil vive para satisfazer minorias financeiras e interesses políticos desde a monarquia. É assustador perceber que os detentores do poder não expressem a mínima preocupação com planejamento de longo prazo.

    O que vem  ocorrendo sistematicamente é que esta se matando a galinha dos ovos de ouro em beneficio de grupos políticos e econômicos e de  classes sociais, em detrimento da maioria. A cobiça prevalece de forma cruel e irresponsável. Toda a base econômica e financeira esta carcomida, somente a industria não consegue alavancar com um crescimento sustentável e de longo prazo.

    São pelo menos necessárias três décadas para se mudar a base educacional de uma nação e sabedores da disposição política de não abrir mão de qualquer privilégio, fica a constatação de que este País não mudara tão cedo, se é que mudara algum dia.

    Sem estabilidade econômica o índice de fechamento das novas empresas é alto superando os países de primeiro mundo, que contam com uma estrutura econômica mais sólida, mesmo levando em consideração as crises internacionais.

    O setor de serviços ocupou em 2012 a maior participação na formação do Produto Interno Bruto (PIB) registrada desde 2000, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No ano passado, o setor representou 68,5% das contas nacionais, ante participação de 67,0% no ano anterior.

    Não existe política alguma de fortalecimento desta fatia da economia brasileira e contraditoriamente é a de maior valor estatístico. Como se dá o mecanismo de sucesso em um mercado estável nesta fatia da economia? Historicamente sabemos que a resposta é simples, complexo é sua implementação e manutenção, mormente qdo se prioriza o interesses de alguns em detrimento do interesse de muitos. Logo após segunda guerra e com a imigração o Brasil proporcionou um cenário favorável e vimos famílias de imigrantes que se tornaram celebres alcançarem sucesso exemplar, do pai que abriu uma quitanda e dos netos que hoje administram complexos de nível internacional.

    Este cenário não existe mais no Brasil, as próprias lutas de classes patrocinadas pelos sindicatos, conseguiram um resultado desastroso para o conjunto da sociedade, enquanto favoreceu grupos limitados dentro da influencia dos sindicatos, prejudicou o restante do conjunto da atividade econômica, as grandes corporações hoje terceirizam suas atividades para escaparem das leis que beneficiam mais certos grupos politicamente do que o País financeiramente. A própria CLT é uma excrescência jurídica que atravanca com a decolagem da maioria das pequenas empresas.

    Atualmente, diferentes autores admitem que as pequenas empresas apresentam baixas taxas  de sobrevivência e possibilidades elevadas de fracasso, o que gera prejuízos econômicos e  sociais. Por isso, começa a ser questionada a eficácia de políticas incentivadoras de criação, pura e simples, de empresas que não introduzem inovações (Shane, 2008; Parker, 2009).

     

    É necessário mais… Muito mais.

     

  2. Como se trata de projeções

    Como se trata de projeções cada um que faça a sua. Teríamos que ler as justificativas de cada um para ampará-las. Aí, sim, poderíamos opinar.

    Como o BACEN tradicionalmente “trabalha” mais para esfriar do que aquecer o crescimento através do apego à políticas monetárias restritivas de modo geral, já dá para entender alguma coisa.

  3. Que confusão …
    O que o BC divulga é uma expectativa dos departamentos econômicos de uma gama de bancos – o chamado Relatório Focus. Ele não vale muita coisa, e frequentemente diverge das próprias “apostas” implícitas nas taxas negociadas pelos bancos para o DI, divulgadas diariamente.
    O BC não subscreve essas estimativas – de fato, o Relatório Focus tem hoje muito pouca utilidade real, serve mais para ter uma idéia do humor subjetivo das assessorias do bancos (sequer de suas áreas operacionais). Dada a baixa interação dos bancos com o setor produtivo, em particular estimativas relativas ao nível de atividade do Focus tendem a ser ruins.
    A divergência existe, mas é menor: o Depto de Pequisas Econômicas do BC espera 2%, enquanto o MF refez sua expectativas para 2,3% de expansão do PIB para este ano.

  4. AInda bem, para eles, que os

    AInda bem, para eles, que os números do crescimento são tão ridículos que não dão margem para uma divergência além dos “pontos percentuais”.

    Ô miséria.

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