Número de empregados com carteira assinada atinge 76,4%, segundo IBGE

No segundo trimestre de 2013, 76,4% dos empregados do setor privado tinham carteira de trabalho assinada.

O resultado representa uma elevação de 0,9 ponto percentual na comparação com mesmo período do ano anterior, quando ficou em 75,5% e de 0,3 ponto percentual em relação ao trimestre anterior. Os avanços mais significativos foram na região Norte (2,6 pontos percentuais) e nas regiões Nordeste e Sul (1,3 ponto percentual de elevação).

“A Pesquisa Mensal de Emprego e a PNAD mostravam o avanço na carteira de trabalho ao longo dos últimos anos, e isso foi confirmado na PNAD Contínua. Na verdade, estamos a três ou quatro anos em que a carteira de trabalho vem apresentando avanços na comparação anual, algo em torno de 300 mil a 400 mil postos de trabalho, restritos às seis regiões metropolitanas”, analisou o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo, acrescentando que a explicação do movimento é o cenário econômico que está em evolução, com geração de postos de trabalho e melhor qualidade no emprego.

Entre os trabalhadores domésticos, a pesquisa mostrou que 30,8% tinham carteira de trabalho assinada no segundo trimestre de 2013. O resultado equivale a uma queda de 0,7 ponto percentual na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior.

Redação

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  1. 3/4 da população com empregos formais

    É tão confuso para um brasileiro ou mesmo alguém de fora se deparar com uma notícia como essas, afinal o Brasil não está em crise? Crise que qualquer país normal gostaria de ter, aumento constante da taxa de poupança, descobertas de grandes jazidas de petróleo, taxa de desemprego beirando o pleno emprego, reservas nacionais em nível altíssimo e inflação, média nos últimos 10 anos, abaixo de 6%.

    A formalização do emprego, que a alguns eu acreditava que seria uma utopia atingir a massa, simplesmente aconteceu, sem estardalhaço, mesmo com o mínimo sendo valorizado anualmente com a política de reajustes atuais, atingimos mais de 3/4 da população ecnomicamente ativa com empregos formalizados, isso é simplesmente fantástico.

  2. Faltam os DADOS ESSENCIAIS

    Faltam os DADOS ESSENCIAIS para validar esse percentual, inteiramente fora da serie historica dos empregados na economia formal.

    1.Qual e a populaçao ECONOMICAMENTE ATIVA, segundo o IBGE?

    2.Qual o numero de TRABALHADORES empregados com registro no Pais?  Nao vale o numero de carteiras emitidas e sim o numero de trabalhadores com emprego e com carteira assinada.

    A serie historica de decadas indica em torno de 30% da populaçao economicamente ativa registradas na economia formal.

    Algum truque esta sendo usado para pular de 30% para 76%.

    1. PNAD Contínua investiga 211.344 domicílios particulares

      —-No país no segundo trimestre de 2013, 76,4% dos empregados do setor privado tinham carteira de trabalho assinada, um avanço de 0,9 ponto percentual em relação ao segundo trimestre de 2012 e de 0,3 ponto percentual na comparação com o trimestre anterior. Entre os trabalhadores domésticos, a pesquisa mostrou que 30,8% tinham carteira de trabalho assinada. Na comparação com o mesmo trimestre do ano passado foi verificada queda 0,7 ponto percentual.—

      ——–Publicação completa(em formato pdf)————-

      PNAD Contínua apresenta a evolução trimestral do mercado de trabalho no Brasil

      O IBGE divulga hoje (17/01) informações inéditas sobre o mercado de trabalho brasileiro. Pela primeira vez na história do país, é possível acompanhar os movimentos de curto prazo da taxa de desocupação, nível da ocupação, taxa de atividade e outros indicadores representativos de todo o território nacional e ao longo de todo o ano. Essas informações são obtidas pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), cujos primeiros resultados estão sendo divulgados para Brasil e grandes regiões, para os trimestres de 2012 e os dois primeiros de 2013. A nova pesquisa permitirá a análise conjuntural do tema trabalho em todo território nacional, vai substituir as atuais Pesquisa Mensal de Emprego (PME), que abrange seis regiões metropolitanas, e Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), que é nacional e produz informações referentes ao mês de setembro de cada ano.

      Os primeiros resultados da PNAD Contínua revelam que a taxa de desocupação, no Brasil, variou em 2012 de 7,9% no primeiro trimestre a 6,9% no último trimestre, e ficou em 7,4% no segundo trimestre de 2013. Quando analisadas regionalmente, as taxas variaram de 4,3% (região Sul) a 10,0% (região Nordeste).

      A população desocupada no Brasil (7,3 milhões de pessoas) caiu em relação ao trimestre anterior (7,8 milhões). Em relação ao segundo trimestre de 2012, manteve-se estável. Já a população ocupada passou de 89,4 milhões no primeiro trimestre de 2013 para 90,6 milhões no segundo trimestre, acima dos 89,6 milhões do segundo trimestre de 2012.

      No segundo trimestre de 2013, 76,4% dos empregados do setor privado tinham carteira de trabalho assinada, um avanço de 0,9 ponto percentual em relação ao segundo trimestre de 2012 (75,5%). As taxas regionais variaram de 61,5% no Nordeste a 84,0% na região Sul, no segundo trimestre de 2013.

      Os indicadores apresentados na PNAD Contínua foram desenvolvidos utilizando os novos conceitos, definições e nomenclaturas de acordo com as recomendações da Organização Internacional do Trabalho (OIT), definidas na última Conferência Internacional dos Estatísticos do Trabalho (19ª CIET), realizada em Genebra em outubro de 2013. Outras informações sobre a PNAD Contínua podem ser acessadas no link:
      http://saladeimprensa.ibge.gov.br/noticias?view=noticia&id=1&busca=1&idnoticia=2566.

      A publicação completa com os dados divulgados hoje está disponível no link:
      http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/trabalhoerendimento/pnad_continua/.

      PNAD Contínua disponibiliza informações para as cinco grandes regiões

      Enquanto a taxa de desocupação ficou em 7,4% para o Brasil, no enfoque regional foram verificadas diferenças: a região Nordeste foi a que apresentou a maior taxa, 10%, e a região Sul, a menor, 4,3%.

      Houve diferenças também na taxa de desocupação entre homens e mulheres, comportamento verificado nas cinco grandes regiões. No segundo trimestre de 2013, a taxa foi estimada em 6,0% para os homens e 9,3% para as mulheres. Entre os jovens de 18 a 24 anos, ficou acima da taxa média total (15,4%), este comportamento foi verificado em todas as cinco regiões. Já para o contingente de pessoas com ensino médio incompleto (12,7%) a taxa era superior à verificada para os demais grupos de nível de instrução. Para o grupo de pessoas com nível superior incompleto a taxa foi estimada em 7,8%, praticamente o dobro da verificada para aqueles com nível superior completo (4,0%).

      Pesquisa apontou diferenças regionais com relação à forma de inserção no mercado de trabalho

      Nas regiões Norte (30,6%) e Nordeste (29,3%) o percentual de trabaflhadores por conta própria era superior ao observado nas demais regiões. O mesmo foi constatado para os trabalhadores familiares auxiliares, cuja participação também foi maior no Norte (6,7%) e Nordeste (4,9%).

      No Brasil, no segundo trimestre de 2013, a população ocupada era composta por 69,7% de empregados, 4,1% de empregadores, 23,0% de pessoas que trabalharam por conta própria e 3,1% de trabalhadores familiares auxiliares (aqueles que não recebem remuneração, mas que contribuem, com o seu trabalho em negócio da família, para o rendimento domiciliar). Entre os empregados, 50,7% estavam no setor privado, 6,6% eram trabalhadores domésticos e 12,4%, empregados do setor público.

      Carteira de trabalho avança e apresenta diferentes patamares entre as regiões

      No país no segundo trimestre de 2013, 76,4% dos empregados do setor privado tinham carteira de trabalho assinada, um avanço de 0,9 ponto percentual em relação ao segundo trimestre de 2012 e de 0,3 ponto percentual na comparação com o trimestre anterior. Entre os trabalhadores domésticos, a pesquisa mostrou que 30,8% tinham carteira de trabalho assinada. Na comparação com o mesmo trimestre do ano passado foi verificada queda 0,7 ponto percentual.

      A comparação regional referente ao percentual de empregados no setor privado com carteira de trabalho assinada mostrou cenários distintos. As regiões Norte (65,3%) e Nordeste (61,5%) apresentaram diferenças em relação às demais regiões. A comparação do segundo trimestre de 2012 com o mesmo trimestre de 2013 apontou avanço desta estimativa em todas as regiões.

      Nível da ocupação se mantém estável no período pesquisado

      O nível da ocupação (percentual de pessoas de 14 anos ou mais de idade ocupadas) no Brasil, no segundo trimestre de 2013, foi estimado em 56,9%. Esta estimativa não apresentou variação estatisticamente significativa em relação ao primeiro trimestre de 2013, quando era 56,3%. Frente ao segundo trimestre de 2012 (57,1%), também apresentou estabilidade.

      No cenário regional, foram verificadas diferenças de patamares do nível da ocupação no segundo trimestre de 2013. A região Sul (61,6%) e a Centro-Oeste (61,3%) foram as que apresentaram os maiores percentuais de pessoas trabalhando entre aquelas em idade de trabalhar. A região Nordeste apresentou o menor nível da ocupação, 50,5%.

      As análises apontaram diferenças no nível da ocupação entre homens e mulheres. No segundo trimestre de 2013, o nível da ocupação foi estimado em 68,7% para os homens e 46,2% para as mulheres. Este comportamento diferenciado do nível da ocupação entre homens e mulheres foi verificado nas cinco grandes regiões.

      O nível da ocupação dos adultos foi estimado em 75,1% para aqueles com 25 a 39 anos de idade e 69% para o grupo de 40 a 59 anos de idade. Para os jovens de 18 a 24 anos de idade esta estimativa era 58,2%. Para o grupo de 14 a 17 anos de idade esta estimativa foi 17,5%, enquanto que para os idosos, 60 anos ou mais de idade, 22,3%.

      Em geral, as análises mostraram que os grupos das pessoas com níveis de instrução mais altos apresentaram níveis de ocupação mais elevados. Destaca-se, ainda, que, no segundo trimestre de 2013, aproximadamente um terço daquelas sem nenhuma instrução estavam trabalhando. No grupo das pessoas com nível superior completo, o nível da ocupação chegou a 79,6%.

      Região Nordeste apresentou o maior percentual de pessoas fora da força de trabalho

      Das 159,1 milhões de pessoas de 14 anos ou mais de idade, 61,3 milhões (38,5%) estavam fora da força de trabalho, ou seja, não estavam desocupadas nem ocupadas. O maior percentual foi verificado na região Nordeste (43,9%), e o menor, no Centro-Oeste (34,8%).

      A população fora da força de trabalho era composta em sua maioria por mulheres, que representavam 66,7% no segundo trimestre de 2013. Quanto à idade, aproximadamente um terço da população fora da força de trabalho era composta por idosos (pessoas com 60 anos ou mais de idade). Aqueles com menos de 25 anos representavam 29,2% desta população. Os adultos com idade de 25 a 59 anos representavam 37,4% das pessoas fora da força de trabalho.

      Comunicação Social—-17 de janeiro de 2014

      url:

      http://saladeimprensa.ibge.gov.br/noticias?view=noticia&id=1&busca=1&idnoticia=2569

  3. O copom e o indíce de desemprego Brasil da PNAD Contínua

    Muito provavelmente os dados das regiões metropolitanas da PNAD contínua,  que serão divulgados em 18 de dezembro de 2014 devem indicar um índice de desemprego semelhante aos da PME, mesmo considerando algumas diferenças metodológicas, como a PME considerar pessoas a partir de 10 anos e PNAD contínua considerar pessoas a partir de 14 anos de idade.

    O fato é que a nova pesquisa do IBGE indica um índice de desemprego maior no Brasil do que era projetado a partir dos dados da PME, o que pode impor uma revisão da atual política monetária.

    O primeira grande implicação,  é de que os dados da PNAD Contínua  anula a tese de que há margem estreita de ociosidade no mercado de trabalho,  defendido pelo pelo copom,

    como  consta do Relatório de Inflação de dezembro de 2013 página 76/128

    “No mercado de fatores, o Copom pondera que um risco importante para a inflação advém do mercado de trabalho, que mostra margem estreita de ociosidade. O Comitê reafirma que um aspecto crucial nessas circunstâncias é a possibilidade de concessão de aumentos reais de salários incompatíveis com o crescimento da produtividade, com repercussões negativas sobre a dinâmica da inflação. Neste ponto, cumpre registrar que a teoria – no que é respaldada pela experiência internacional – ensina que moderação salarial constitui elemento-chave para a obtenção de um ambiente macroeconômico com estabilidade de preços.”

    ou como consta na ata da 179ª Reunião.do copom de   26 e 27/11/2013….. parágrafo 23 

    “23. No mercado de fatores, o Copom destaca a estreita margem de ociosidade no mercado de trabalho e pondera que, em tais circunstâncias, um risco significativo reside na possibilidade de concessão de aumentos de salários incompatíveis com o crescimento da produtividade e suas repercussões negativas sobre a inflação. Não obstante sinais de moderação, o Comitê avalia que a dinâmica salarial permanece originando pressões inflacionárias de custos.”

    anexos

    ata da 179ª Reunião.do copom

    URL:(http://www.bcb.gov.br/?COPOM179)

    Dezembro/2013 – Relatório de inflação——-Publicado na Internet em 19/12/2013

    Publicação Completa (PDF – 3,1 Mb)

    URL:

    http://www.bcb.gov.br/htms/relinf/direita.asp?idioma=P&ano=2013&acaoAno=ABRIR&mes=12&acaoMes=ABRIR

     

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