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Coluna Econômica – 14/06/2007
No festival de clichês que sacode a economia, não há ignorância (ou má fé) maior do que a história de que apenas as empresas ineficientes são prejudicadas pelo câmbio, e que bastaria inovação e modernização para compensar a valorização da moeda.
É de um desconhecimento absoluto sobre o mundo real, sobre o processo de conquista de ganhos de produtividade. É falta de sensibilidade para números básicos, de noção de senso de proporção.
Ontem, o jornal “O Valor” mostrou uma reportagem de Sérgio Léo, direto da Índia. A Índia tem a mais poderosa indústria de TI (Tecnologia da Informação) entre as potências emergentes. É uma indústria que exporta bilhões de dólares por ano. A rúpia se valorizou 8% no ano (ínfimo, perto da valorização do real nos últimos três anos) e os indianos passaram a se sentir ameaçados.
Isso porque, na competição internacional, as margens das empresas são mínimas, dado o grau de disputa.
***
Se um dos fenômenos mais reluzentes dos países emergentes – a indústria de TI na Índia — não está conseguindo segurar as pontas com uma valorização cambial aproximando-se dos 10%, como esses cabeções insistem nessa tese tresloucada de que será possível a uma empresa brasileira pequena, exportadora, que enfrenta um ambiente econômico perverso, ter fôlego para compensar valorizações do real que chegaram a 20% nos últimos anos?
Não apenas isso. Nesse período as empresas ainda tiveram que conviver com o aumento estrondoso do Pis-Cofins, com custos trabalhistas elevados, com falta de infra-estrutura.
***
Quem são as sobreviventes? De um lado, um amplo espectro de empresas que passaram a ampliar o percentual de componentes importados. Sobreviveram mas à custa de abrir mão de qualquer veleidade de desenvolvimento tecnológico autônomo, de melhoria na estrutura de mão de obra e no próprio emprego.
É evidente que, quando maior o percentual de componentes importados, menor a necessidade de pesquisas, de engenheiros, de empregados nas diversas linhas. A cadeia produtiva do setor também será empobrecida, com pequenos fornecedores sendo substituídos por produtos importados.
Na outra ponta, as empresas campeãs, aquelas que conseguiram grandes saltos de produtividade, capazes de compensar a valorização do real, o aumento dos tributos. Qual o futuro dessa empresa, se teve ganhos de produtividade de 20% no período? Em qualquer outro país do mundo seria uma campeã certa a conquistar o mercado externo.
Com esse câmbio, no plano externo esse esforço todo será suficiente para a empresa não sair do lugar: não morre, mas também não cresce. No plano interno, a empresa terá como concorrente, além dos produtos importados, empresas nacionais que decidiram se transformar em meras “maquiadoras”. Ou seja, esse modelo cambial mata todo o estímulo e competitividade das empresas efetivamente inovadoras.
***
Quando se desce para o espectro das empresas menores, a situação é pior. A idéia de que os fracos têm que morrer é uma estultice. Empresas são ativos de um país. Se não devem ser super-protegidas, menos ainda devem ser expostas a uma luta desigual.
Para incluir na lista Coluna Econômica
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Ontem a Globonews mostrava
Ontem a Globonews mostrava uma entrevista, direto da Semana de Moda de Sao Paulo, com um executivo da Grendene, “mostrando” que basta investimentos em desing e inovacao, alem de buscar mercados com publicos de maior poder aquisitivo que o cambio nao atrapalha nada.
Da para acreditar?
Abracos
Roberto
Nassif,
Os resultados pífios
Nassif,
Os resultados pífios da economia divulados recentemente mostram que vc não está de todo errado.
Os ganhos da produção realmente estão sendo transportados para o setor financeiro.
Os empresários ganham um cala-boca e se vêem praticamente estagnados; enquanto o setor financeiro internacional ganha muito com jjuros e valorização do real.
O Problema é que o problema não é grande o suficiente pra q alguém se mexa
Nassif,
Parece-me óbvio, se
Nassif,
Parece-me óbvio, se existe um setor que só perde com a valorização cambial é o de turismo, eis que ao mesmo tempo que se torna mais caro para um estrangeiro vir ao Brasil, os brasileiros, ao seu modo, sentem-se mais atraídos em irem para o exterior, ao invés de viajarem pelo Brasil.
Que achas?
Bem que você poderia debater melhor o tema.
Não diria que os empresários
Não diria que os empresários são incompetentes,prefiro a palavra acomodados.Vejamos: Você sempre refere-se as pequenas empresas como as mais prejudicadas na relação dólar/real.Eu acredito que são justamente estas empresas que tem o maior potencial de ddesenvolvimento.Estas empresas,em sua grande maioria tem estruturas arcaicas,máquinário e processos idem.Nos patamares em que encontram-se a TJLP e o dólar estas indústrias não podem deixar escapar a oportunidade de crescer.É arriscado investir?Todos os fundamentos indicam que o risco é cada vez menor.Estas empresas não podem ser comparadas as empresas de ponta onde realmente a margem para crescimento é menor.Nas pequenas empresas a mudança de paradgmas é mais fácil já que a tecnologia para isso já existe,diferentemente das maiores,onde somente com novas pesquisas isto será atingido.Nas pequenas a modificação em muitos casos é simples.É a mudança do serrote para a serra elétrica e daí para a serra industrial.São saltos.Não são porcentagens de 10 ou 20% obtidos através de pequenas melhorias de performance ou ainda horas extras.Nestas pequenas empresas existe a possibilidade da implantação de um terceiro ou até um quarto turno com redução drástica de custos e sem nenhum investimento só a contratação de pessoal.Enfim as variáveis são muitas.A cada salto na quantidade consegue-se muitas vezes um processo melhor e mais barato.Só como exemplo,peças que precisavam de uma grande quantidade de operações de usinagem,ao ter a sua quantidade aumentada podem ser injetadas ou extrudadas com qualidade maior e preço menor.O governo pode fazer mais?Com certeza pode e com certeza fará.Mas é preciso que as empresas dêem o primeiro passo e,entre outras coisas,comprometam-se a contratar de forma regular seus empregados.Os fracos não morrerã,mas,dentro de uma tendência mundial,serão incorporados ou irão fundir-se formando um conglomerado mais eficiente e forte.
Nassif,
recomendo aos
Nassif,
recomendo aos diversos jornalistas econômicos que insistem em falar que o câmbio valorizado é uma maravilha para o Brasil, a leitura do mais recente livro do economista Luis Carlos Bresser-Pereira. Se não o livro inteiro, pelo menos um capítulo, o qual não me recordo o número, só sobre os problemas enfrentados pela economia brasileira com o câmbio valorizado e a ausência de controles governamentais sobre ele. É interessantíssimo ver a sua explicação para a chamada doença holandesa e o emburrecimento dos ortodoxos em não querer olhar para os fatos. Aliás Nassif, sei que não é o seu costume fazer isso, mas seria interessante ler uma resenha sua sobre esse livro, A Macroeconomia da Estagnação.
Caro Nassif,
Otima analise.
Caro Nassif,
Otima analise. Gostaria de acrescentar um ponto. A dificuldade em competir e aumentar produtividade em um pais com mercado de credito deficiente e carencia de mao de obra bem preparada!
Vou tentar, mas é trabalhoso.
Vou tentar, mas é trabalhoso.
O percentual é sobre ICMS.
O percentual é sobre ICMS. Nao me lembro se é 10%.
O mais preocupante é a falta
O mais preocupante é a falta de vozes discordantes, de uma oposição honesta e inteligente, de uma indústria unida em torno dos verdadeiros ideais do país, não de um grupo de agentes financeiros que acorrenta todo o país a seus interesses através do “ajustamento” dos seguidos governos e governantes.
É igualzinho.
É igualzinho.
Caro Nassif, amigos, boa
Caro Nassif, amigos, boa noite.
Falando em empresários incompetentes, mas estranhamente partes orgânicas de empresas imortais, e de economistas de gabinetes e de bancos alvares, que se alçam por sobre os céus do Eterno, a julgar e estabelecer regras e análises perfeitas e infalíveis, muito além da perfeição Dele, pouco se importando se o combustível dos infernos está no fim e a capetada, toda alvorotada, prestes a escapar para tomar conta do campinho, lembrei-me de um processo, ou dois, para ser mais equânime, ocorridos na época da última crise de energia elétrica, o dito “apagão”.
Primeiro – Instalada a crise e os capetas à solta, alguém aceitou o duríssimo encargo de segurar o touro à unha e teve a lucidez corajosa de reunir profissionais realmente proficientes para encontrar e deflagrar a melhor solução possível. Pessoalmente, reputo a saída encontrada como de raro brilho e contando, especialmente, com a fundamental ajuda do povo brasileiro, este mesmo povinho que, uns tantos dizem, não merece o Brasil. Duvido que outra nação tivesse reação mais positiva. E a pessoa de quem falo é o Ministro Parente.
Segundo – Na ordem cronológica inversa, depois de desprezarem alertas de técnicos e empresários dos mais competentes e em cada vez maior número, preferindo ouvir uma consultoria oriunda de país onde o rio fundamental se chama Tamisa, depois seria o Spey do “malt whisky”, talvez, país onde notoriamente só se tirava energia elétrica da água em movimento e em grande quantidade. Vendo a coisa por estourar, fizeram os doutos dos ganhos de produção e de produtividade que se obtêm num estalar dos dedos, fizeram o grande plano de emergência: a construção, a toque de caixa e de chicotes, se necessário, de miríades de usinas termoelétricas. Os pequenos detalhes que atrapalharam o plano salvador foram então percebidos como obstáculos intransponíveis e, dolorosamente, reais. O mundo, toda a terra, mesmo se colocada inteiramente à disposição da laboriosa equipe e do Brasil, simplesmente não tinha capacidade de atender à demanda, nas capacidades e prazos requeridos pelo plano salvador. Então, as assustadas sumidades, juvenis em seus sonhos, a orbitar em infinito firmamento, muito acima do Éden, descobriram que grandes máquinas, turbinas, geradores e que tais, não eram encontrados nas prateleiras de lojas ou de supermercados: como filhos que muito se desejam, tinham gestação demorada, inaceitavelmente demorada, e em gestações e partos sucessivos, nove mais nove, mais nove… Não todos, mas alguns dos amigos deste espaço aqui deve ter conhecido o fato, que, como convinha, teve repercussão restrita. Em tese, tudo é possível, basta imaginar. Porém, a realidade e, no caso, incluído São Pedro, falam mais alto: se desafiados, são implacáveis.
Abraço
Nassif, apenas para deixar
Nassif, apenas para deixar redondo: a valorização do real foi de 34% no período set/2003 – fev/2007. Primeira colocada.
No mesmo período, a moeda russa valorizou-se 33,8%; a canadense, 29,5%; a colombiana, 27,4%; e do Chile (18,2%) em diante a valorização foi menor que 20% no período de 42 meses.
Os dados estão em estudo de Kinoshita e Stefani da Idéias Consultoria, publicado pelo Valor tempos atrás.
Abraços
Prezado Nassif
Parabéns
Prezado Nassif
Parabéns novamente. Concordo com sua análise em gênero e grau.
Não é estranho porém que, justo um governo do PT, que sempre se proclamou o defensor da ética e da classe trabalhadora, tenha adotado esta política de juros excorchantes e câmbio hipervalorizado, provocando em última instância uma exportação ou matança de postos de trabalho no mercado interno, e ainda condenando a indústria do País a transformar-se em mera maquiladora.
Cá pra nóis meu amigo, se o ícone da inflação era aquele dragãozinho,, esse pessoal está equipado com um verdadeiro arsenal nuclear para combatê-lo, ou seja, bala de canhão pra matar formiga. Tudo isto em nome ou em virtude de que?
Se qualquer cidadão com um mínimo de discernimento enxerga tal fato, porque é FATO, por que será então que os iluminados do governo não mudam a regra do jogo?
Só consigo depreender que tem alguem mais, além do banqueiros, lucrando com essa timidez do Copom na redução da SELIC.
1) GM de 14/06, primeir
1) GM de 14/06, primeir página:
” O nível de expansão dos investimentos das empresas está forte e impulsionará a economia brasileira a um crescimento..”
“A compra de máquinas e equipamentos disparou…”
É o ideal? Longe ainda, mas é um bom começo. Com as reformas e a eliminção dos privilégios legais tudo será mais fácil e mais rápido.
2) Não podemos confundir a defesa de privilégios para segmentos não competitivos e sem vantagens comparativas (incluído aí a menor expertise) com a grande maioria das empresas brasileiras que estão com exportações crescentes (ultrapassaram o setor financeiro em lucros nos dois últimos anos).
3) Retroceder da conquista do câmbio flutuante é inconcebível. Adotar taxas de juros demagógicas que retornarão o país para a VULNERABILIDADE externa, acredito que também, conscientemente, ninguém defende.
4) O custo de vida no Brasil ainda é superior ao da maioria dos países emergentes (o que coloca no mínimo em dúvida o argumento da moeda pátria valorizada). Se o câmbio é flutuante, se o movimento de câmbio finaceiro é negativo, positivo no movimento comercial, se as exportações crescem acima do cresciemto do PIB, se o PIB está com tendência ascendente de crescimento, apesar do péssimo gerenciamento dos gastos públicos (42% do PIB), só uma política macroeconômica correta para conseguir tantas vitórias (A REDUÇÃO DA VULNERABILIDADE EXTERNA E A VALORIZAÇÃO DA MOEDA PÁTRIA SÃO A COMPROVAÇÃO DE UMA CORRETA POLÍTICA MACROECONÔMICA).
5) A alegria com a vitória da maioria das empresas brasileiras, com a vitoriosa política macroeconômica, é impossível de não contagiar a todos (até aos mais humildes) pois os números gritam, falam, são entendidos por todos.
Li alguma coisa sobre isso.
Li alguma coisa sobre isso.
Paulo, tem muitos comentários
Paulo, tem muitos comentários aí de empresários sufocados pelo câmbio.
Nassif
O q se pode fazer pra
Nassif
O q se pode fazer pra convencer o Lula a rever isso? A Marta ontem pediu pro pessoal relaxar.
O jeito é não esquentar a cabeça, pq os planilhas vao esperar o doutor crise resolver mesmo.
Apesar disso, vc continua sua luta contra o dolar valorizado. Que coragem hein.
Nassif,
Quanto ao IPI
Nassif,
Quanto ao IPI estadual comentado, não seria bom para o Brasil da um Xô no IPI estadual e criar um fundo federal impositivo para compensar as perdas no curto prazo.
Também, não seria necessário acabar com as isenções\distorções absurdas; E DAR PÚBLICIDADE NA INTERNET DA DÍVIDA ATIVA E FASE DA COBRANÇA JUDICIAL DOS ESTADOS E MUNICÍPIOS, NOS MOLDES DO QUE É FEITO PELA PREVIDÊNCIA – INSS.
Soube que só em São Paulo são 90 bi, na prefewitura de São Paulo são 15 bi., porém NINGUEM SABE A SUA FASE NA COBRANÇA E NEM QUEM SÃO, ISTO NÃO CONTRARIA A LRF? NÃO FAVORECE A CONCORRÊNCIA DESLEAL? NÃO PODE FACILITAR A CORRUPÇÃO??
É E DEPOIS AINDA SE RECLAMA DA CARGA TRIBUTÁRIA., isto não diminuaria a corrupção fiscal, e consequentemente a CARGA TRIBUTÁRIA INDIVIDUAL???
E O PT, O PSDB, O PMDB, O PPS, ETC…, O QUE FAZEM??????
Uma coisa interessante é o
Uma coisa interessante é o mal de Alzheimer. Coniste na perda da memória recente, enquanto a memória longínqua é mantida. Talvez isto ocorra com os “cabeções” aborígenes. Só pra constar, vamos pegar um exemplo encicloédico, europeu, bem ao agrado de nossos aborígenes de pensamente universal.
Todo economista que se preze deve ter conhecimento da história européia do pós primeira guerra, da recuperação francesa com câmbio desvalorizado e sua posterior bancarrota, quando valorizou o câmbio para tentar se ajustar ao padrão-ouro e se desindustrializou. A Inglaterra seguiu o caminho oposto, esteve com o câmbio valorizado até não resistir mais, depois abandonou o padrão-ouro e recuperou sua indústria, fazendo o segundo ciclo de sua revolução industrial.
Num primeiro momento, é de fato uma maravilha termos vinhos importados a preços baixos, eletro-eletrônicos, e até mesmo, para um churrasco, um bom carvão do Canadá(!!!!!!). Mas câmbio supervalorizado gera desindustrialização. Só isso.
Aborígene=aborígine, do latin, aborigines: 1. habitante de região de que é originário; autóctone, indígena,nativo; 2. diz-se do que se origina na região em que é encontrado;
sds.
Bem lembrado pelo leitor
Bem lembrado pelo leitor Roberto Schwartz,abaixo,a entrevista deste empresário gaucho,sobre a mudança de mentalidade que o atual momento economico,ou cambial como queiram,requer dos empresários.É preciso sair da eterna dependencia de benefícios fiscais e compensações da parte do Estado,e descobrir novos parceiros,novos recursos,novas técnicas e “inovar”pois ficar reclamando e jogando a queda dos lucros,na política cambial,é “sim”incapacidade empresarial.O momento requer mudanças na postura administrativa e corporativa,e não dá tempo de pensar muito,a reciclagem tecnológica é necessária,e a coragem de procurar outros parceiros comerciais internos e externos,é a única saída,do contrário,seremos ultrapassados por quem pensar e agir mais rápido nesta corrida contra o tempo.
Lucidez é o que necessitamos
Lucidez é o que necessitamos nesta equipe econômica e na mídia econômica… É pedir muito?
Nassif,
Quando foi iniciado o real (jul/2004) pedi aos colegas de banco que guardassem na memória dois ou três preços fáceis, representativos…
Eu guardei – R$0,10 um pãozinho na padaria mais tradicional de minha cidade e R$1,95 uma caixa de 1 kg de sabão OMO (multinacional).
Hoje: R$0,30 o pãozinho / Próximo dos R$6,00 o OMO (quando não está em oferta nos hipermercados).
Mais: Há poucos meses a VEJA publicou uma cesta de 11 itens de serviços/produtos de um caso concreto-classe média em SP. Média de 186% de inflação se não me engano.
Mais: Assim que o peso argentino descolou do dólar equiparou-se ao real e o acompanhou… Hoje: 3,05 para cada dólar…
É muito difícil para os cabeções enxergarem que tivemos grosso modo 200% de inflação no real e o câmbio deveria estar ao redor de 3 x 1?
Aí temos o interior deste país que faz agronegócio quebrado / paralizado / e outros tantos negócios inviáves – famílias inteiras de gaúchos que trabalharam a vida toda no setor calçadista buscando emprego na China por absoluta falta de condição de trabalho digno no seu país – Preços administrados que subiram muito mais que os 200% – O mundo inteiro (países em desenvolvimento) crescendo entre 5 e 10 % e vem nos dizer que a política econômica está em equilíbrio?
Tamanha arbitragem para os grandes capitalizados e banqueiros deste país ganharem dinheiro a rodo jamais foi vista.
Nenhuma crise econômica internacional – capital externo sem nem saber para onde vai tamanha é sua disponibilidade no mandato atual – um choque real de credibilidade internacional quando o PT assumiu e não virou a cartilha… E tamanha arbitragem para os rentistas… Pasmem senhores… E O GOVERNO É O PT.
Clamemos pois por LUCIDEZ…
PS: quando falo da
PS: quando falo da arbitragem do governo para os grandes capitais e banqueiros refiro-me, é óbvio, a tamanho spread dos juros… É a variável principal. Saímos do clube dos caloteiros internacionais (aos olhos dos agentes externos) quando este governo não guinou para fórmulas e experimentos mirabolantes. Acabou o medo externo do PT e esquerdas.
Me parece claro que era necessário agilidade para ajustar o nível de juros arbitrado à nova situação (creidibilidade externa + bonança externa + fartura de capitais externos + crescimento econômico mundial claro como nunca vimos em uma geração). E no entanto só vimos arbitragem a favor dos juros altíssimos… Até o FHC se escandalizou à época…
Boa tarde, Nassif.
Acabo de
Boa tarde, Nassif.
Acabo de completar a grande Maratona.
Como estava bem preparado, equipado com os melhores tênis e muito bem orientado pelos meus técnicos, profissionais de alta competência, formados aqui e no exterior, cheguei ainda em boas condições, capaz de esticar mais uns tantos quilômetros.
O único detalhe que não agradou os irmãos brasileiros, a grande torcida, foi o de ter levado 6 horas para chegar, enquanto os primeiros levaram pouco mais de duas horas, os medíocres cerca de três horas e os diletantes quatro horas, no máximo.
Não aceito a injustiça de me vaiarem em razão de apenas um detalhe, um simples e pequeno detalhe.
Abraço
Nassif,
Alguém já disse que o
Nassif,
Alguém já disse que o ICMS é 20% do problema tributário brasileiro. Que as exportações correspondem a apenas 10% do PIB.
Também, alguém do DEM já disse que existe um grande problema no Judiciário com as liminares em matéria tributária.
Aonde esta o PT, o PSDB, o PMDB, o PPS, o PDT, o PSOL, o PSB, o PCdoB…, que não se utilizam:
1 – Ação Declaratória de Constitucionalidade – casos da União – Estas vinculariam em casos de constitucionais;
2 – Ação Direta de Inconstitucionalidade – casos de Estados e Municípios. – Estas vinculariam se não declaradas inconstitucionais.
Para que melhor segurança jurídica , combate à concorrência desleal e corrupção em materia fiscal tributária.
Será que o coerente é esperar decisões depois de 5, 10 ou quinze anos.
Ou ainda, esperar a súmula vinculante, que também vincula.
Haja insegurança jurídica e corrupção, este é o Brasil que todos querem??????
Para coroar o estrago do
Para coroar o estrago do câmbio deslizante escolhe-se um Ministro que cuida da produção, o de Desenvolvimento, Industria e Comércio, que se apresenta com a linha filosófica tendo como bandeira eutanásia de empresas por ele consideradas fracas e doentes. Ao invês de tentar salva-las de uma agressão externa que não foi por elas gerada, acha o Ministro melhor que elas desapareçam. Infelizmente essas empreas são as que geralmente empregam mais gente e gente que tem um perfil de dificil absorção por grandes empresas globalizadas.
Se assim pensasse o Governo dos EUA, não teria salvo a Chrysler quando esta foi à lona, na década de 80 e depois recuperou-se brilhantemente graças a um aval de US$7 bilhões dado pelo Tesouro americano, com aprovação do Congresso. Qual a razão?
A Chrysler, 3º fabricante de automóveis do País empregava muita gente e tinha milhares de fornecedores.
O espírito dos responsáveis pela economia americana sempre foi o de salvar empregos e negócios até o limite das possibilidades, como agora fizeram com as quatro maiores linhas aéreas, salvas por um aval do Tesouro de US$2 bilhões. Na Europa nem se fala, os Governos vão ainda mais longe na preservação da produção nacional e dos empregos.
Um Ministro encarregado da economia produtiva que pregasse jogar ao mar empresas enfraquecidas seria liquidado dentro e fora do gabinete.
Aqui a insensibilidade politica chegou a tal nivel que um membro importante do Governo pode propor o fim das empresas ditas fracas e nada lhe acontece.
Quanto ao pacote esparadrapo de beneficios a algumas empresas exportadoras esqueceram de combinas com a OMC e de lá podem esperar chumbo. As regras da OMC rejeitam subsididos de qualquer natureza e o tal pacote-remembo é simplesmente uma cesta de subsidios para alguns setores e empresas que passem pelo filtro das exigências burocráticas do pacote (a minoria), que tenta curar um tumor com Doril.
Paulo escreveu:
“Não é
Paulo escreveu:
“Não é estranho porém que, justo um governo do PT, que sempre se proclamou o defensor da ética e da classe trabalhadora, tenha adotado esta política de juros excorchantes e câmbio hipervalorizado,”
Nao tem surpresa nenhuma. A classe trabalhadora — em sua maioria absoluta empregada em setores que nao competem com importados — beneficia-se e muito da valorizacao cambial. O Lula nao ee bobo, sabe disso e alias se reelegeu por ter conseguido o real forte, depois de ter derrotado o Serra porque o governo FHC nao conseguiu manter o real forte.
ia ser muito leal se vc
ia ser muito leal se vc conseguisse isso (privilegios as gdes empresas). Sempre em conversas com meu cunhado advogado tributarista vemos essa vertente maldita que existe no Brasil. Para as gdes empresas tudo, isenção, zonas francas, refis, paes, paes 2 3 4…
E o que as pequenas empresas ganham??? Um simples, um remendo de Simples q dizem q ficará pior que o Primeiro… nada de isenções , quase nada de nada…
Seria na linha qtos bilhoes eles foram isentos e qtos empregos criaram…
O q seria possível com toda essa dinherama das isenções se fossem direcionados para inumeras peq e médias empresas…
Veja agora linhas de financiamentos especificas para montadoras…
abs
Complementando sobre o Xô IPI
Complementando sobre o Xô IPI estadual e o cipoal de decisões judiciárias, exemplificamos:
1 – Lei 9711/98 – a partir de 03/99 – até hoje há a briga da constitucionalidade da retenção de prestadores de serviços, briga ferrenha entre contribuintes/advogados e Estado/Procuradoria, 08 anos de insegurança e balburdia na concorrência;
É o Brasil, salvo melhor juizo, é o unico pais do planeta a ter 4 instancias recursais na justiça ( juiz, TJ/TRF, STJ e STF);
Não seria mais “prático” o Estado entrar com uma Ação Declaratória de Constitucionalidade no STF, mais rápido e de melhor resuldado para a sociedade.
2. Pois é, a simplicidade e a transparência são os melhores remédios para combater as irmãs siamesas: A CORRUPÇÃO e A SONEGAÇÃO e A DÍVIDA PÚBLICA e A ALTA CARGA TRIBUTÁRIA.
Isto vale para CIDE, ICMS, ISS, IPI, COFINS, etc…
Por fim acho que a CPMF deveria ser permanente com uma alíquota reduzida somente para combater a sonegação, a corrupção e a lavagem de dinheiro.
Que coisa!
Que coisa!
Mas não é o câmbio está
Mas não é o câmbio está desvalorizado para todo mundo. Não há muita coisa que o governo possa fazer.
As medidas recentes do
As medidas recentes do Governo do Presidente Lula são um reconhecimento que as medidas do atual ajuste econômico afetam alguns setores além da capacidade de adaptação a um ambiente hostil.
O atual ajuste permitiu o ajuste das contas externas e caminha para um poderoso ajuste nas contas internas.
Com o atual Superávit Primário e atual ritmo de queda de juros da selic(que deveria ser maior ainda) que devem reduzir pela metade os serviços da dívida publica em 2008.
Agora sobre a TV digital, é a terceira revolução da Televisão, que deve colocar em dificuldades o crescimento dos canais de televisão pagos, pois permitem as emissoras de sinal aberto oferecer muitos mais canais e serviços com uma imagem muito melhor por um custo bem menor que os sistemas de satélites e a cabo.
Nassif,
Ainda sobre o Xô IPI
Nassif,
Ainda sobre o Xô IPI estadual,
Qual a relação entre números de municípios de um Estado e a distribuição do bolo federal do Fundo de Participação dos Municípios.
A criação de 01 Município qualquer em um Estado qualquer afeta a distribuição do FPM no Estado ou a nível federal.
Se for a nível nacional, afeta a distribuição do fundo para todos os Municípios brasileiros, é isto????
Se for a nível Estadual, afeta a distribuição apenas nos municípios do Estado????
Se for a nível Municipal, só afeta o FPM do Município de Origem????
Nassif,
AINDA SOBRE O XÔ IPI
Nassif,
AINDA SOBRE O XÔ IPI ESTADUAL GOSTARIA QUE VOCE ME EXPLICASSE:
O PROCESSO FISCAL ADMINISTRATIVO QUE DA AMPLA DEFESA ( conselho de contribuintes) E DIREITO AO CONTRADITÓRIO, POSSIBILITANDO, AINDA, DIREITO AO PARCELAMENTO EM QUALQUER FASE ADMINISTRATIVA FISCAL ( que já leva um prazo bastante razoável), e mesmo assim, o processo fiscal judicial leva 5/10/15/20 anos e a empres já praticou a concorrência desleal/ os sócios já desviaram o patrimônio/ a empresa ja esta paralizada E A SOCIEDADE QUE PAGA COMO CONSUMIDORA FINAL OS TRIBUTOS/CUSTOS DA EMPRESA NÃO SABE QUEM ARRECADOU OS TRIBUTOS E NÃO OS RECOLHEU, NEM COMO ANDA A COBRANÇA. E AINDA:
1 – QUAL A RELAÇÃO EXISTENTE ENTRE AS POLÍTICAS POPULISTAS E ASSISTENCIALISTAS DO PRES. LULA PARA O NORDESTE E NORTE DO BRASIL E O AUMENTO DO CONSUMO NESTAS REGIÕES COM O AUMENTO DE ARRECADAÇÃO DOS ESTADOS QUE TEM O DIREITO CONSTITUCIONAL AO IPI ESTADUAL SOBRE O CONSUMO???
2 – O QUE PROVOCA UM MAIOR CRESCIMENTO AO PAIS: PRIORIZAR AS EXPORTAÇÕES ( QUE JA ESTÃO EM UM NIVEL MACRO – RESERVAS, DIVIDA EXTERNA, SALDO DE BALANÇA COMERCIAL, E CONTA CORRENTE- RAZOÁVEIS) OU O MERCADO INTERNO PARA PROMOVER OA REDUÇÃO DAS DESIGUALDADES REGIONAIS E SOCIAIS MAIS RAPIDAMENTE??
3 – COMO PODE A 10 OU 7/8/9 ECONOMIA DO PLANETA, A 15 INDUSTRIAL, O 4 MAIOR PRODUTOR DE ALIMENTOS, A MAIOR ÁREA AGRICULTAVEL ENTRE TODOS DO PLANETA TER TANTA DESIGUALDADE SOCIAL E REGIONAL??
4 – QUAL O MOTIVO DOS FUNDOS CONSTITUCIONAIS PARA COMBATER AS DESIGUALDADES REGIONAIS E SOCIAIS NÃO SEREM IMPOSITIVOS ?????
5- SE SETORES INDUSTRIAIS ESTÃO EM DIFICULDADES, QUAL O MOTIVO DE NÃO FORTALECER OUTROS QUE PODERIAM COMPENSA-LOS???
Nassif,
XÔ IPI ESTADUAL –
Nassif,
XÔ IPI ESTADUAL – PESQUISA DO CIPOAL DE DECISÕES FISCAIS
http://www.jf.gov.br/juris/?
Possibilita a consulta unificada às bases de dados oficiais de jurisprudência do Supremo Tribunal Federal; do Superior Tribunal de Justiça; dos cinco Tribunais Regionais Federais e da Turma Nacional de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais Federais.
Essas bases de dados são permanentemente atualizadas. Incluem súmulas, acórdãos e links para o inteiro teor dos documentos. Na maioria das vezes, excluem-se apenas teses repetitivas de um mesmo relator.
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Última Atualização 09/06/2007 02/06/2007 18/05/2007 08/06/2007 09/06/2007 10/06/2007 18/05/2007 30/05/2007
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Ativar Plural
Nassif,
Se eu não me engano,
Nassif,
Se eu não me engano, ainda assim o Brasil é decimo em exportação de Serviços na area de TI, enquanto que a India está em decimo quinto.
Temos um potencial fantastico para exportar este tipo de serviços principalmente para os EUA.
Uma singela opinião de um
Uma singela opinião de um simples do povo:
REFORMA ELEITORAL:
LISTA FLEXIVEL:
– ESCOLHA DA LISTA ORDENADA NAS CONVENÇÕES (VOTO SECRETO E DIRETO DOS CONVENCIONAIS – CADA PRÉ-CANDIDATO E CONVENCIONAL QUE VIGIE OS OUTROS CONCORRENTES, E EM CASO DE ABUSO ECÔMICO QUE DENUNCIE AO TRE);
– NA ELEIÇÃO PRIMEIRO SE VOTA NA LEGENDA, E LOGO APÓS SE CONFIRMA A LEGENDA/PARTIDO OU SE VOTA EM UM DETERMINADO CANDIDATO DAQUELA LEGENDA/PARTIDO PARA ALTERAR A ORDEM PRÉ ORDENADA FEITA PELA CONVENÇÃO ( CADA CANDIDATO QUE VIGIE O OUTRO COLEGA DO MESMO PARTIDO E DENUNCIE ABUSOS AO TRE).
PARABENS COM CORCONDÂNCIA AO DEP. RANDS – PT NATV CÂMARA. – UM PASSO IMPORTANTE E MOMENTANEAMENTE POSSÍVEL PARA QUALQUER TRANSIÇÃO DO SISTEMA POLÍTICO.
GREVE NO SERVIÇO PÚBLICO:
UMA SIMPLES OPINIÃO DE UM DO POVO:
1. PONTO DIGITAL NO SERVIÇO PÚBLICO ( PRESENÇAS, AUSÊNCIAS E TEMPO DE PERMANENCIA NO TRABALHO CAPTURADAS AUTOMATICAMENTE PELA IMPRESSÃO DIGITAL DOS SERVIDORES PÚBLICOS NOS ÓRGÃOS PÚBLICOS – ESTA TECNOLOGIA JÁ ESTA BEM ACESSIVEL ECONOMICAMENTE);
2. BANCO DE HORAS TRABALHADAS NEGATIVAS OU POSITIVAS A SER COMPENSADA EM 90 DIAS;
3. REGULAMENTAÇÃO DA LEI DE GREVE.